Os quatro mil hectares em que apenas a monocultura de cana-de-açúcar predominava ganharam vida e hoje geram trabalho e renda para mais de duas mil pessoas.
Quilombo Campo Grande, como foi batizado o acampamento, atualmente concentra uma das maiores cooperativas de café do estado, a Guaií. Nela são produzidas 510 toneladas do grão por ano, que dão uma média de 8500 sacas de café. Grande parte da podução é certificada como orgânico, e o restante está em transição.
Agora, toda a transformação social que acontece em Campo do Meio está sendo ameaçada. Nesta quarta-feira (7), uma ação judicial que foi a julgamento no Fórum da Comarca de Campos Gerais determinou a reintegração de posse e o despejo
Lilimar Mori afirma que o impacto do agrotóxico é causado principalmente pelo uso incorreto do produto, utilização excessiva e contrabando. Há vários produtos, explica Lilimar, que contêm substâncias proibidas em outros países por serem cancerígenas. “Temos visto o uso de produtos contrabandeados e o excesso de aplicação do produto”, informa.
Essa não é a primeira vez que a empresa recebe uma notificação, a organização já sofreu uma decisão da 1ª instância, que suspendeu todas as operações industriais da empresa até a apresentação do cronograma físico-financeiro da elaboração do EIA-RIMA, mas a Nortox conseguiu suspender a determinação sobre a paralisação das atividades. O magistrado, na ocasião, determinou apenas que a juíza concedesse um maior prazo para apresentação do estudo ambiental.
Surpresa!!! Quem financia a 'musa'?
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o partido Democratas injetou R$ 1,35 milhão na campanha para a reeleição de Tereza Cristina nas eleições de 2018. Na sequência de maiores financiadores aparecem empresários do agronegócio, como Osmar Martignano Junior, que sozinho doou R$ 200 mil. Entre seus negócios está a Elo Agrícola, que tem entre os parceiros a Basf e a Arysta, fabricantes de agrotóxicos e plantas transgênicas, que estão no centro dos interesses pela aprovação do Pacote do Veneno.
Conforme Smith, recentemente foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal, na cidade paranaense de Quatro Pontes, cerca de três quilos de uma substância com características de cocaína. No entanto, o exame químico definitivo comprovou que era agrotóxico. O produto estava no banco de carona de um motorista que é agricultor.
Para embasar a proibição ao site, a magistrada ainda ressaltou que “sopesados os direitos envolvidos e o risco de violação de cada um deles, o fiel da balança deveria pender para o interesse da coletividade, com a preservação primordial da saúde e do meio ambiente”.
Não foi por falta de aviso.
Tereza Cristina não é apenas "uma" ruralista. Ela é "a" ruralista, e não só isso, presidiu a comissão que enfiou o Pacote do Veneno na nossa goela abaixo.
A enorme produção agroecológica do acampamento deveria render às famílias uma homenagem e um prêmio de saúde pública.
Mas elas estão à beira de serem despejadas... #SalveQuilombo
Na ocasião, especialistas de áreas envolvidas com o tema, reunidos no auditório Nereu Ramos, foram ouvidos e deram contribuições à proposta. Para reforçar os benefícios da produção de alimentos saudáveis, chefs de cozinha e produtores rurais também ofereceram degustação de suas produções orgânicas.
Primeiro processo de análise da PNARA, que está na pauta há mais de dois anos, foi concluído com seminário Por Nadine Nascimento A Comissão Especial que analisa o projeto de lei que visa instituir a Política Nacional de Redução…
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Acompanhe agora a apresentação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA), direto da Câmara dos Deputados em Brasília. A PNaRA é um alternativo de desenvolvimento com saúde para quem planta e quem come.
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Acompanhe agora a apresentação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA), direto da Câmara dos Deputados em Brasília. A PNaRA é um alternativo de desenvolvimento com saúde para quem planta e quem come.
Acompanhe ao vivo na página da Campanha, hoje a partir das 14h, a transmissão do Seminário da PNaRa! O evento será no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
#ChegaDeAgrotóxicos
#PNaRAJá!
Na tarde desta quarta-feira, 31, o Ministério Público Estadual (MPE) sediou uma audiência pública para debater os riscos do Projeto de Lei nº 6299/2002, conhecido como “PL do Veneno”, que flexibiliza o registro e uso de agrotóxicos no país. A abertura foi realizada pelo Procurador de Justiça José Maria da Silva Júnior e contou com a participação do Procurador da República Álvaro Manzano e da Procuradora do Trabalho no Tocantins Maria Neli.
O objetivo da audiência foi tratar da necessidade de observar os critérios legais para uso de agrotóxicos em âmbito estadual e iniciar tratativas para o fortalecimento de uma atuação integrada entre as instituições públicas de fiscalização.