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Ibama multa empresas de agronegócio por plantio ilegal de soja no cerrado | Brasil de Fato

Mais de 100 milhões de reais em multas foram aplicadas, até o momento, em Operação do Ibama para coibir desmatamento ilegal na região que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, conhecida como Matopiba. Em parceria com o Ministério Público Federal, o objetivo do Ibama é responsabilizar empresas e produtores rurais que descumprem embargos de áreas de cerrado desmatadas ilegalmente, comercializando ou financiando produtos agrícolas dessas áreas. A Operação usou dados geoespaciais de cerca de 60 áreas que já haviam sido alvo de desmatamento antes e descumpriram o embargo para que a região se regenerasse. https://www.brasildefato.com.br/2018/05/24/ibama-multa-empresas-de-agronegocio-por-plantio-ilegal-de-soja-no-cerrado/

Especial | Matopiba: o capital acima da vida | Brasil de Fato

A região compreende o bioma Cerrado, cobre uma área de aproximadamente 2 milhões de km² e é lar de 5% da biodiversidade do planeta Terra, de indígenas, quilombolas, agricultores familiares e populações que mantêm um modo de vida tradicional. São cerca de cerca de 25 milhões de pessoas espalhadas em 1,5 mil municípios. Com tamanha complexidade e importância nacional e internacional, o território é impactado pelo agronegócio e pela especulação de terras. Consequentemente é marcado por ações de resistência e sobrevivência.

Pulverizações com agrotóxicos continuam no entorno do Parque de Itaúnas

É preciso ressaltar que as monoculturas de eucalipto das papeleiras começaram a ser implantados no norte do Espírito Santo há mais de meio século. A primeira fase, sobre o túmulo da Mata Atlântica de Tabuleiro que a própria Aracruz Florestal arrancou com seus correntões de ferro. A segunda fase da expansão dos eucaliptos se deu em áreas degradadas pelas monoculturas de café e gado.

Quais são os pontos do projeto que flexibiliza as regras sobre agrotóxicos

Nas últimas décadas, dezenas de projetos de lei têm sido apresentados na Câmara dos Deputados e no Senado com o objetivo de alterar a forma como o país aprova, produz e comercializa agrotóxicos. O tema envolve não só agricultura, mas também segurança alimentar, saúde e meio ambiente, e os dispositivos estão sob análise de uma comissão especial na Câmara. Como muitos têm propostas similares, os textos foram condensados e apensados ao projeto de lei 6.299, apresentado em 2002 pelo então senador Blairo Maggi. Ele é um dos maiores produtores rurais do Mato Grosso, e é atualmente ministro da Agricultura. Na prática, o documento em análise na Câmara representa uma revisão da Lei de Agrotóxicos, de 1989. Ele sofre oposição de políticos ambientalistas ou ligados a movimentos de luta por terra, mas é visto com bons olhos por grande parte da Frente Parlamentar Mista Agropecuária, também conhecida como “bancada ruralista”.

Lei de agrotóxicos afeta saúde, ambiente e exportação

O Brasil é a nação que mais con­some agrotóxicos no mundo. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para De­fesa Vegetal (Sindiveg), as vendas de pesticidas no País atingiram a marca de US$ 9,6 bilhões em 2015. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope) sobre a percepção do ci­dadão em relação aos agrotóxicos mostra que 81% dos entrevistados consideram que a quantidade de agrotóxicos aplicados nas lavouras é “alta” ou “muito alta”.

Semana dos Orgânicos mostra os benefícios de produtos sem agrotóxico

Os produtos orgânicos comercializados nas feiras e mercados da Prefeitura conquistam cada vez mais pessoas que buscam uma vida saudável. A Semana Nacional dos Orgânicos, que ocorrerá de quarta-feira (23/5) a domingo (27/5), no Setor de Orgânicos do Mercado Municipal, busca divulgar ainda mais os benefícios dos hortifrutigranjeiros, ovos, carnes, leite, roupas e até cosméticos produzidos sem agrotóxicos.

Pulverizações com agrotóxicos continuam no entorno do Parque de Itaúnas

Os moradores do Território Quilombola Tradicional do Sapê do Norte, no norte do Espírito Santo, foram testemunhas, na manhã desta segunda-feira (21), de mais um capítulo de um dos tantos crimes recorrentes protagonizados pelas multinacionais do papel e da celulose na região: o conhecido avião amarelo fez nova aspersão aérea de “defensivos agrícolas” sobre os plantios de eucalipto, atingindo também lavouras e mesmo casas de comunidades quilombolas como Angelim e Juca Ramos.

SBPC se manifesta contra Projeto de Lei que altera lei dos agrotóxicos – SBPC

Diante do cenário do uso de agrotóxicos no Brasil e preocupada com a desregulamentação do aparato regulatório de proteção à saúde e ao meio ambiente relacionado aos agrotóxicos no País, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) divulgou nesta terça-feira (22) um manifesto contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 6.299/2002, conhecida como a “Lei do Veneno”, que altera a Lei dos Agrotóxicos. “Alertamos a sociedade brasileira para os efeitos potencialmente catastróficos da aprovação deste PL para a saúde pública”, enfatiza a SBPC no documento.

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21. Agrotóxicos transvestidos de outro nome: um projeto de lei funesto para a saúde humana e para o ambiente O termo agrotóxico ou pesticida é reconhecido mundialmente, porém o Projeto de Lei (PL 3200/15) sugere a troca do termo agrotóxico para defensivo fitoterápico e produtos de controle ambiental sem uma justificativa plausível para tal. Qual seria o conceito para estas duas novas denominações de acordo com o Projeto de Lei? Nossa constituição impede retrocessos dos direitos socioambientais! E essa mudança seria um retrocesso! Seria esse retrocesso uma tentativa de camuflar a verdadeira natureza dos agrotóxicos? Note que há fortes indícios de que os agrotóxicos foram criados para matar pessoas durante a guerra!