Com a revisão do Código, na prática, deixamos de restaurar 4,5 milhões de hectares de florestas, que é uma área maior que a do estado do Rio de Janeiro, apesar de essas florestas que protegem os recursos hídricos terem uma enorme importância para a produção de água, a qual é usada tanto para a agricultura quanto para a irrigação, para a geração de energia de elétrica, para as indústrias e para as cidades. Ou seja, abrimos mão da preservação de uma área gigantesca, que tem uma relevância ambiental e ecológica muito grande; não haverá nenhum mecanismo para compensar ou repor essa perda.
Código Florestal anistiou 41 milhões de hectares. Entrevista especial com Luis Fernando Pinto
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Plantação de soja em meio ao Cerrado, na cidade Alto Paraíso/GO | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil