“O preço que você tem entre o produto in natura e o saquinho de batata-frita, o produto ultraprocessado, nesses preços não estão incluindo nem os custos que o ultraprocessado tem para a sociedade, nem os benefícios que o produto in natura tem. Então, você precisa de políticas públicas para mudar essa relação de preço. Precisa de políticas públicas que falem que consumir essa quantidade de refrigerantes está criando problemas para a sociedade. Alguns países estão colocando impostos nesses produtos. O Chile criou um imposto para ultraprocessados, para ver se o preço desses produtos agora reflete o custo real para a sociedade. Quando você faz esse equilíbrio, os ultraprocessados vão começar a refletir aqueles custos adicionais”, diz.
É preciso incluir os custos à saúde no preço dos alimentos ultraprocessados, defende Cecília Rocha – Sul 21
sul21.com.br
Luís Eduardo Gomes Qual é o efeito dos alimentos que ingerimos para a saúde? Qual é o impacto dos sistemas alimentares correntes para o corpo humano e para o meio ambiente? Esses foram alguns dos temas do painel que Cecília Rocha, professora de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional n…