Há trinta anos, durante a Ditadura Militar, no Semiárido, um milhão de pessoas morriam em decorrência dos efeitos da seca e da total ausência do Estado. Centenas de milhares migravam de suas terras em tristes partidas para outras regiões. Aquela realidade ficou no passado. Vivemos hoje o quinto ano de uma estiagem ainda mais severa e nenhum ser humano teve sua vida ceifada pelos efeitos da seca. Esta nova realidade resulta de políticas de convivência com o Semiárido, pautadas nas estratégias e práticas construídas e desenvolvidas pelos muitos povos do Semiárido que se articulam na ASA.
De um milhão de mortos a um milhão de cisternas: Carta do IX Encontro Nacional da ASA
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Há trinta anos, durante a Ditadura Militar, no Semiárido, um milhão de pessoas morriam em decorrência dos efeitos da seca e da total ausência do Estado. Centenas de milhares migravam de suas terras em tristes partidas para outras regiões. Aquela realidade ficou no passado. Vivemos hoje o quinto ano…