Impacto dos agrotóxicos na vida das trabalhadoras e trabalhadores assalariados rurais é tema de oficina em Porto Alegre

Por Roberta Quintino I Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

Foto: Contar.

Nos dias 27 e 28 de junho, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (CONTAR) promoveu a primeira Oficina Regional: Saúde e Segurança do Trabalho e Combate ao Uso de Agrotóxicos, em Porto Alegre. A atividade contou com o apoio e participação da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

Na ocasião, a advogada Alice Hertzog Resadori apresentou as diretrizes e pautas prioritárias da Campanha na luta contra os agrotóxicos e na defesa de um modelo de agricultuta viável e capaz de cultivar alimentos e vida saudável. Ela enfatizou ainda os impactos severos de toxicidade que os agrotóxicos causam na saúde dos trabalhadores rurais e no meio ambiente.

“Não existe a possibilidade de zerar os riscos para os trabalhadores que aplicam o veneno, mesmo com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). Na aplicação aérea menos ainda, porque não há barreiras físicas para impedir a contaminação ampla”, destacou Alice.

Para a Campanha, a forma efetiva de combate aos agrotóxicos é o desenvolvimento da agroecologia, a partir da realização da reforma agrária e a garantia dos territórios.

*Com informações da FETAR-RS

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