Trigo Transgênico: no nosso pão, não!

O pão nosso de cada dia está ameaçado. Assine manifesto contra a liberação do trigo transgênico

O governo brasileiro pode liberar a importação e o consumo de trigo transgênico no Brasil. O produto foi geneticamente modificado para ser resistente a um agrotóxico altamente perigoso já proibido na Europa e em outros países. Se aprovada, a medida afetará a alimentação de todos os brasileiros. 

O produto foi liberado recentemente para plantio na Argentina, com a condição de que o Brasil aprove sua importação. Isso porque nosso país é o destino das exportações de mais de 50% do trigo argentino. Essa é uma situação inédita, que afeta a soberania dos países enquanto poucas multinacionais lucram.

Se o trigo transgênico for aprovado no Brasil, não só os brasileiros, mas os argentinos e países com Indonésia, para onde vai 20% do trigo argentino, serão afetados. A aprovação também poderá abrir as portas para o plantio de trigo transgênico em outras partes do mundo, especialmente no Brasil.

Confira a seguir porque devemos ser contra essa medida

1 – Porque aumentará o consumo de agrotóxicos

Como já vimos no caso da soja, os transgênicos com resistência a herbicidas aumentam em  muito o consumo de agrotóxicos, já que foram desenvolvidos justamente para isso. Mais do que representar uma semente com vantagens para os consumidores, a liberação do trigo transgênico representará a garantia de mercado para Bayer-Monsanto e outras multinacionais venderem herbicidas à base de glufosinato de amônio, produto extremamente tóxico.

2 – Porque o herbicida de uso casado com o trigo transgênico é ainda mais tóxico que o glifosato usado na soja e no milho transgênicos

O glifosato já foi classificado pela OMS como potencial cancerígeno. O glufosinato de amônio é um herbicida ainda mais tóxico que o glifosato. O produto é amplamente questionado e proibido em muitos países por sua alta toxicidade aguda e seus efeitos teratogênicos, neurotóxicos, genotóxicos e de alteração da colinesterase. Está proibido em toda a União Europeia por sua classificação como tóxico para o sistema reprodutor (1b), o que significa que não cumpre com a Regulação n.1107/2009 da União Europeia.

3- Aprovação casada Brasil-Argentina e o descarte da soberania

Numa decisão inédita, o governo argentino aprovou a produção dessa variedade transgênica de trigo, desde que o Brasil aprove a importação do produto. Cerca de 88% do trigo que consumimos vem da Argentina. Essa é uma decisão comercial que mostra total descompromisso com a saúde da população e do meio ambiente. O que significará esse acordo caso aprovado pelo Brasil? Deveremos comprar toda a produção transgênica argentina, a que preço e por quanto tempo? Cabe lembrar que o órgão de biossegurança no Brasil, a CTNBio, em seus 15 anos de existência, nunca recusou um único pedido de liberação de transgênico. Diante desse histórico, aprovar a liberação para importação e consumo agora significa necessariamente uma aprovação para cultivo mais adiante, uma nova reedição da política do fato consumado. O potencial do cultivo de trigo no Brasil, por sua extensão e capacidade exportadora, representa uma ameaça a consumidores do mundo inteiro.

4- Porque um novo veneno extremamente tóxico estará presente no pão nosso de cada dia

O trigo conforma parte importante da base alimentar no mundo inteiro: nos pães, massas, pizzas, bolos, salgados, biscoitos, entre outros. A partir dessa autorização, o trigo terá resíduos de glufosinato de amônio que serão incorporados às farinhas e seus derivados, ou seja, haverá a presença dessa substância em alimentos básicos de consumo diário. Toda a população estará exposta à ingestão desse veneno em sua alimentação cotidiana. Recentemente, a Anvisa rebaixou a classificação toxicológica do glufosinato no Brasil. Muitas pesquisas apontam exatamente o contrário, mas a decisão da Agência de Saúde visa passar para a sociedade uma falsa noção de segurança.

5 – A liberação do trigo GM pode contaminar toda a cadeia alimentar

O trigo é uma planta de autofecundação predominante, mas também pode cruzar com outras plantações próximas. Os dados científicos apontam uma taxa de fecundação cruzada entre 1 e 14%. A prática já mostrou há anos que a coexistência é impossível. Como já visto no caso da soja, que também se autofecunda, depois de liberada uma semente transgênica toda a cadeia alimentar se contamina. Se internamente o governo brasileiro nunca se importou em segregar a produção transgênica da não-transgênica, imagina depender de outro país para não ter todo o consumo de trigo contaminado?

No caso do milho, planta que é polinizada pelo vento, já vimos no Brasil o impacto da contaminação do milho transgênico aos milhos crioulos e convencionais. Milhares de camponeses, indígenas e comunidades tradicionais têm perdido suas variedades todos os anos e até agora nenhuma medida de coexistência aplicada se mostrou eficaz para combater a contaminação. Ao contrário, temos normativas frágeis que favorecem justamente os grandes produtores de milho transgênico. 

6- Porque esse trigo foi desenvolvido para continuar aplicando um pacote tecnológico (plantio direto e uso intensivo de agrotóxicos) que já demonstrou seus impactos socioambientais e à saúde

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO acaba de afirmar que “chegamos ao limite do paradigma da revolução verde” e que alcançar uma agricultura sustentável requer uma abordagem integrada. Os transgênicos significam um aprofundamento da “revolução verde” e avançar para a produção agroecológica livre de venenos e transgênicos é o principal desafio que enfrentamos hoje como humanidade.

7- Porque um fenômeno climático extremo como a seca é usado como um argumento falacioso para introduzir uma tecnologia de eficácia duvidosa

A imprensa tem noticiado a aprovação na Argentina de um trigo transgênico resistente à seca. Manchete muito conveniente em tempo de crise climática. Há matérias que sequer mencionam que a semente foi geneticamente modificada para resistência a um herbicida extremamente tóxico e já proibido na Europa e em outros países. Além disso, a planta modificada também carrega genes de resistência a antibióticos, que com o tempo podem tornar ineficaz certos medicamentos. A suposta tolerância à seca é anunciada pela empresa dona da tecnologia como sendo a segunda geração da biotecnologia. A resistência à seca é resultado da ação combinada de um conjunto de genes na planta, e as técnicas de engenharia genética até o momento desenvolvidas conseguem transferir apenas um ou poucos genes. Não por acaso as tentativas de obter via transgenia plantas resistentes à seca foram abandonadas devido ao insucesso nos Estados Unidos. Assim, a suposta resistência à seca aparece mais como elemento de propaganda para desviar a atenção de que o cultivo dessa nova variedade transgênica significará a exposição de argentinos, brasileiros e demais consumidores no mundo de um produto carregado de resíduos de veneno extremamente tóxico.

8- Porque fazem parte da destruição do sistema de ciência e tecnologia que afirmam defender

Porque precisamos da ciência brasileira para ouvir as vozes da transformação e apoiar a Agroecologia e a soberania alimentar que hoje são uma realidade nos territórios das organizações camponesas e dos agricultores familiares. Precisamos de uma ciência independente que denuncie as ações das empresas do agronegócio com seus impactos na saúde e ambiente. Rejeitamos a cumplicidade dos setores científicos e dos processos decisórios que são parceiros de empresas de biotecnologia. Esses acadêmicos são responsáveis ​​pelas consequências que seus “desdobramentos” produzem nos territórios (desmatamentos, incêndios florestais, problemas de saúde, entre outros).

9- Porque não queremos consumir alimentos transgênicos

No Brasil é obrigatória a rotulagem de OGM. As empresas e processadores do agronegócio têm muita clareza de que os brasileiros  não os querem, não os escolhem, por isso buscaram diversas vezes buscar a derrubada da rotulagem dos transgênicos por via judicial ou projetos de lei.  A “equivalência substancial” (argumento empresarial que diz que um transgênico é igual a um alimento convencional) é um conceito sem nenhum fundamento científico quando usado para avaliar a segurança de um OGM. Portanto, nada garante que o pão que comemos seja igual em suas características e no impacto em nosso corpo de um pão feito com trigo convencional.

10- Porque as autorizações não surgem de setores independentes

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio é o órgão responsável pelas decisões sobre transgênicos no Brasil. A Comissão é formada por 27 doutores, muitos deles ligados ao desenvolvimento da biotecnologia. Em 15 anos de funcionamento, a CTNBio nunca rejeitou um pedido de liberação comercial de transgênicos, na grande maioria dos casos desconsiderando a produção científica independente que mostra evidências de risco desses produtos. No caso do trigo, cujo pedido, até o momento, é para importação e consumo, será julgado pela Comissão sem que esta tenha nomeado os especialistas em defesa do consumidor que devem compor o quadro técnico da CTNBio.

11- Porque o trigo transgênico já foi rejeitado no mundo

Após a rejeição de vários setores ligados à comercialização de trigo na América do Norte (como o Canadian Wheat Council), a Monsanto retirou seu trigo resistente ao glifosato em 2004, reconhecendo que “como resultado da revisão de nosso portfólio e no diálogo com os líderes da indústria do trigo, reconhecemos que as oportunidades de negócios para o trigo de primavera Roundup Ready são menos atraentes em relação a outras prioridades de negócios. “

Na Argentina, um grupo de organizações da cadeia do trigo expressou “O prejuízo que ocorreria ao mercado de trigo argentino seria irreparável e irreversível, pois a contaminação se espalhará e a segmentação é inviável”. Esta posição foi adotada pelas seguintes organizações: Sacos de Cereais de Buenos Aires, Bahía Blanca, Córdoba, Chaco, Entre Ríos e Santa Fé; a Bolsa de Valores de Rosário, a Câmara dos Moleiros Industriais; os Centros de Exportação de Cereais, centro dos corretores; a federação da indústria de moagem, os catadores; e as quatro entidades da Mesa de Enlace (CRA, Coninagro, FAA e Sociedad Rural Argentina). Argentrigo também expressou preocupação com esta aprovação.

A indústria brasileira de moagem acaba de manifestar o mesmo, que em levantamento interno afirmou que 85% não eram favoráveis ​​ao uso do trigo transgênico e 90% se declararam dispostos a suspender as compras do trigo argentino. Representantes da Associação Brasileira da Industria de Panificação e Confeitaria (Abip), da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) e da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) já se pronunciaram contra o trigo geneticamente modificado.

12- Porque não foi garantida a participação da sociedade civil e não se permitiu o debate central para a aprovação: os efeitos do uso do glufosinato de amônio no trigo transgênico.

A CTNBio realizou uma audiência pública no dia 22 de outubro de 2020. A própria CTNBio indicou os expositores, nenhum deles ligados à defesa dos consumidores. Os inscritos como ouvintes poderão enviar uma única pergunta, por escrito, que foi escolhida pela mesma CTNBio para ser respondida.

Na audiência, o representante da Bioceres, empresa solicitante da liberação, disse que o glufosinato não está permitido para uso no trigo na Argentina e que o veneno não seria utilizado, porque o gene de resistência seria “apenas um marcador” utilizado no processo de seleção da variedade. Assim, o debate na audiência sobre o o uso do glufosinato não foi realizado.

Porém, se não se utilizará o agrotóxico, porque ele foi aprovado na CONABIA (Comisión Nacional de Biotecnología Agropecuaria), o órgão de biossegurança da Argentina, e validado pela SENASA ( Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria) como trigo resistente ao glufosinato de amônio? E porque, no site da Bioceres, a quantidade mínima recomendada do herbicida é de 2 litros por hectare?

Portanto, se tratou de uma audiência pro forma, que excluiu o debate sobre o glufosinato de amônio, e que não subsidia o órgão que deverá tomar a decisão nem muito menos informa a sociedade sobre uma mudança radical que pode ser imposta à sua alimentação diária por um reduzido grupo de pesquisadores, em sua maioria favoráveis à liberação dos transgênicos. O vídeo da audiência e ata, que deveriam ser públicos, tampouco estão disponíveis na internet para a sociedade, não sendo possível verificar se o parecer da reunião respondeu às perguntas apresentadas.

13- Porque o trigo GM constitui uma entrega ao capital transnacional

A empresa Bioceres é Argentina, mas possui sua subsidiária “Bioceres Crop Solutions Corp”, que está na Bolsa de Valores de Nova York, e possui também alianças com Syngenta/Chemchina, Valent, Dow Agrosciences e tem entre seus acionistas a Monsanto. Além disso, embora o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas – CONICET e a Universidade Nacional do Litoral da Argentina tenham participado do desenvolvimento do evento e cada uma detenha 30% das patentes do mesmo, eles conferiram à Bioceres a licença de comercialização exclusiva de seus direitos, representando uma nova entrega ao grande capital transnacional. 

Traduzido e editado a partir de ¡Con nuestro pan NO!

Organizações que já assinaram:

  1. 173 Unesp
  2. 1995 Vegan Slow Bakery
  3. 90 Chaves
  4. A Barca da Pizza
  5. A moça do pão
  6. ABDSul
  7. ABDSul – Associação de Agricultura Biodinâmica do Sul
  8. ABIO – Associação de Agricultores Biologicos do Estado do RJ
  9. Acción por la Biodiversidad (Argentina)
  10. Acesso Cidadania e Direitos Humanos
  11. ActionAid
  12. AFITESP/SINDAFITESP
  13. AFOJO – Associação dos Produtores Rurais e Artesãos da Microbacia do Fojo
  14. AGRODÓIA
  15. agroecosust
  16. Agrofloresta São Paulo
  17. Ahucua
  18. Alianza Biodiversidad (Argentina)
  19. Alternativas para pequenas agricultura no Tocantins APATO
  20. AMATER
  21. Amigos da Natureza
  22. Amigos da Natureza
  23. AOPA – Associação Para o Desenvolvimento da Agroecologia
  24. APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
  25. Aqui na Mata
  26. Arayara.org – Instituto Internacional ARAYARA
  27. Articulação Paulista de Agroecologia
  28. Artigiano Carioca
  29. Associaçåo Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria
  30. Associação de Ação Social e Preservação da Água, Fauna e Flora -ASPAFF Chapada Norte
  31. Associação de Artesanato Novo Amanhã
  32. Associação de moradores Mariscal
  33. Associação de pequenos produtores rurais de Santa Rita
  34. Associação dos Agricultores da Agroindústria de Doces de Mangaratiba
  35. Associação dos Produtores Ecológicos do Sul de Minas
  36. Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil – APRODAB
  37. Associação dos Servidores da Fepam
  38. Associação gaúcha de proteção ao ambiente natural AGAPAN
  39. Associaçao ONDA VERDE PRESERVANDO O MEIO AMBIENTE
  40. Associação Ponto Org
  41. AZTAI Cargas Internacionais eireli
  42. Banquetaço Ribeirão Preto
  43. Batucada Feminista de Blumenau
  44. Benzadeusa
  45. Biblioteca Livre Coqueiral
  46. Bios (Argentina)
  47. Bistrô Sopa de Pedrinhas
  48. Buieié Projeto Social
  49. Ca entre nos café
  50. CAATINGA – Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores/as e Instituições Não Governamentais Alternativas
  51. CaleCampo UFSC
  52. Campanha Nacional em Defesa do Cerrado
  53. Canto da Horta
  54. Caritas Brasileira Regional do Rio Grande do Sul
  55. Caritas Diocesana de Tubarão
  56. Casa del estudiante indígena de Quiegolani (México)
  57. CEAP- Centro agroecológico de Assessoria Educação Popular/ Comité de reorganização da entidade.
  58. Central das Associações de Produtores Orgânicos do Sul de Minas Gerais
  59. Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá
  60. Centro de Educação Popular Assunção – CEPA
  61. Centro de estudos ambientais
  62. Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo – CEPAGRO
  63. Centro de Investigaciones Geográficas IdIHCS/UNLP (Argentina)
  64. Centro de Referência em Segurança Alimentar
  65. Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata
  66. Centro Ecológico
  67. Centro Ecológico Ipê
  68. CENTRO INTEGRAU
  69. Centro Regional de Direitos Humanos
  70. Centro Vianei de Educação Popular
  71. Centro Vida Orgânica
  72. Cerrado Bakery
  73. Chega de pudim
  74. Circulare treinamentos
  75. Clínica Francine Serpa
  76. Clube d lila
  77. Colegiado de Nutricionistas da Região da AMURC SC.
  78. Colegiado do Território Rural de Identidade Parque das Emas
  79. Colégio Rio Branco
  80. Coletivo a Cidade Que Queremos/Porto Alegre
  81. Coletivo Artesano
  82. Coletivo Catarse
  83. Coletivo Horti Urbe
  84. Coletivo Rural Urbano Solidariedade Orgánica
  85. Coletivo Triunfo
  86. Comida de Cena
  87. Comida e Cultura
  88. Comissão de Direito Ambiental da OAB/CE
  89. Comissão de Produção Organica do Estado de Minas Gerais
  90. Comissão Pastoral da Terra
  91. Comsaúde
  92. Comsea de Rio do Sul
  93. Conciencia Ecológica (Argentina)
  94. Confeitaria Marilia Zylbersztajn
  95. Conicet
  96. CONSEA sul
  97. Consea-rs
  98. Convocatoria Ambiental (Argentina)
  99. Cooperativa Mista de Agroindustrialização Comercialização da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – NATURINGÁ ORGÂNICOS & AGROECOLÓGICOS
  100. COOPET Cooperativa dos Consumidores de Produtos Ecologicos Tres Cachoeiras
  101. Corriente NuestraPatria (Argentina)
  102. Cozinha Sincera
  103. CPOrg SC
  104. Cris Lustosa
  105. DANIEL FERNANDES MARQUES DA SILVA
  106. De Pra – Gestão de Resíduos
  107. Denise Saldaña
  108. Deputado Padre João Carlos Siqueira
  109. DigitalFull
  110. Donizete Neres de Souza
  111. EAACONE Equipe de Articulação e Assessoria as comunidades Negras
  112. ecologia Profunda
  113. ECOOTOPIA
  114. Ecotorres – Cooperativa de Consumidores
  115. Editora Autores Associados: Coleção “Ciranda de Letras”.
  116. EES Sabores, Artes e Serviços – Mov. de Economia Solidária
  117. EidQui
  118. EITA Cooperativa
  119. El Panadero
  120. El Panadero
  121. Electiva Salud Socioambiental (Argentina)
  122. Empreendimento de Economia Solidária Alecrim do Campo
  123. EO Papel De Parede
  124. Escola Brum Azeredo
  125. Escola da consciência
  126. Escola Família Agrícola da Região Sul – EFASul
  127. Escola Wilma Kovesi de Cozinha
  128. Escuela Popular Del Buen Vivir, Somos Bosque Nativo (Argentina)
  129. Evangelisches Bauernwerk in Württemberg e.V.
  130. Exotics Organics
  131. Ezequiel Menevichian (Argentina)
  132. Faculdade de Saúde Pública, USP
  133. Familia Farinha Padaria
  134. Família Saúdavel
  135. Fase
  136. Fern Bistrô
  137. FLD/COMIN/CAPA
  138. Fornu pães artesanais
  139. Forum 21
  140. Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
  141. Fórum Catarinense de Soberania e Segurança Alimentar (FCSSAN)
  142. Forum Catarinense de Soberania e Segurança Alimentar, FCSSAN
  143. Fórum Catarinense soberania segurança alimentar nutricional FCSSAN
  144. Forum Chico Prego
  145. Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental_ Núcleo RJ
  146. Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos
  147. Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental- FMCJS
  148. Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
  149. Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional
  150. Fundação Gaia
  151. Fundação Gaia – Legado Lutzenberger
  152. Fundação municipal de saúde
  153. FUNDACAO VIDA PARA TODOS ABAI
  154. Gaia Empório Agroecológico
  155. Gaia Nutre Empório Orgânico
  156. Ganesha Terapias Integrativas
  157. Gênese Alimentos Artesanais
  158. Gerana Orgânicos
  159. GERMEN- GRUPO DE DEFESA E PROMOÇÃO SOCIOAMBIENTAL
  160. Gesta Colectiva (Argentina)
  161. Gonçalves e Freire Pães Artesanais
  162. GRAIN
  163. Granary Bakehouse
  164. Grão Mestre Naturais e Orgânicos
  165. Grapiglia Produtos Coloniais
  166. Grupo Artemísia
  167. Grupo de Abastecimento e Consumo Responsável Araçá
  168. Grupo de Estudios Ambientales (Argentina)
  169. Grupo de Estudios Rurales / Universidad de Buenos Aires / CONICET (Argentina)
  170. Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo – Faculdade Educação UFBA
  171. Grupo de Estudobsobre Trabalho Espaco e Campesinato (GETEC)
  172. Grupo de Estudos, Pesquisa e Debate em Serviço Social e Movimento Social – GSERMS/UFMA
  173. Grupo de pesquisa Ceami
  174. Grupo de Pesquisa moNGARU – UFPR.
  175. Grupo ETC (Mexico)
  176. Grupo Manancial
  177. Grupo Sintropia de Agricultores Agroflorestais
  178. Grupo STLOG
  179. GTMulheres da ABA Agroecologia
  180. Hoje tem Pão
  181. Horta pedagógica comunitária do parque pacuca
  182. Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
  183. IECI
  184. IIIA-CONICET (Argentina)
  185. InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais
  186. Instituto Biodiversidade Austral
  187. INSTITUTO BRASILEIRO DE ADVOCACIA PÚBLICA
  188. Instituto Canto da Floresta
  189. INSTITUTO CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA
  190. Instituto de Epistemología Univ. Nac. de Tucumán (Argentina))
  191. Instituto de Estudios Obreros Rafael Galván AC (México)
  192. Instituto de Salud Socioambiental – Facultad de Ciencias Médicas – Universidad Nacional de Rosario (Argentina)
  193. Instituto ECO
  194. Instituto Fernando Bonillo de Pesquisa e Conservação Ambiental
  195. Instituto Fome Zero
  196. Instituto Giramundo Mutuando
  197. Instituto Kairós
  198. Instituto Mutuando
  199. Instituto Tricontinental de Pesquisa Social
  200. Integrante del Partido de la Revolución Democrática (México)
  201. Italiano em São Paulo
  202. João Paulo Nogueira horti fruti
  203. JS PDT Sobral
  204. Kaluanã – Associaçâo de Educação ao ar livre
  205. LAU Vendas
  206. Le Petit Chéri
  207. LEDOC
  208. Levain du Renan
  209. Luzia Jacinta Fistarol Soares
  210. Madalosso Imóveis
  211. Maia Padoca Artesanal
  212. Mamute vegan
  213. ManiK – Saber Cuidar
  214. Márcia M Nutricao
  215. Massa Padre
  216. Massamãe Padaria Atemporal
  217. MoCAN – Movimento Contra as Agressões à Natureza
  218. Movimento Camponês Popular (MCP)
  219. Movimento Ciencia Cidadã
  220. Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste
  221. Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
  222. Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
  223. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
  224. Movimento Feminista de Mulheres com Deficiência Inclusivass
  225. Movimento Orleans Viva – Guardiões do Costão
  226. Movimento Urbano de Agroecologia MUDA
  227. Movimiento de Unidad Socialista (México)
  228. MPR Quebracho (Argentina)
  229. Muda Florianópolis
  230. Nadia Reboucas consultoria
  231. Naiara Amancio Santos
  232. Nathalia Amâncio Santos
  233. NatuBio – Alimentos Orgânicos
  234. NEA-UPF Núcleo de estudos em Agroecologia da UPF
  235. Nelson Boulangerie
  236. Nós Padaria Artesanal
  237. Núcleo de Estudos em Agroecologia, Educação e Sociedade
  238. Núcleo de Estudos em Cooperação – UFFS
  239. Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições NUPPRE UFSC
  240. Núcleo de pesquisa e extensão rural – Nuper
  241. Núcleo de Pesquisa em Dinâmica Capitalista e Ação Política-NETRAD/UFF
  242. Núcleo pesquisa políticas CTS UnB Ceam
  243. Nupeci Núcleo de Permacultura do Cita
  244. Obass – Observatório de Estudos da Alimentação Saudável e Sustentável
  245. Observatório da Alimentação Escolar
  246. Observatório de Estudos da Alimentação Saudável e Sustentável- ObASS
  247. OBSERVATORIO DE VIOLENCIA SOCIAL Y DE GENERO DE AGUASCALIENTES (México)
  248. Observatório do Uso do Agrotóxico
  249. Ong Abraço Animal
  250. ONG CETSUR
  251. Ong Pro Lagos
  252. Organicos da Bel
  253. Orgânicos da Mantiqueira
  254. Organização De Desenvolvimento Sustentável – ODS
  255. Padaria e confeitaria irmãos Costa ltda
  256. Padaria lanchonete modelo ltda
  257. Padeira camarada
  258. Padoca do Guester
  259. Pain Padaria
  260. Panificadora TudoDelicia
  261. Panificio Tutis Pão
  262. Pão Artesanal dos Santos
  263. Pão da Madre Padaria Artesanal
  264. Pão do Barbudin
  265. Pão do Miguel
  266. Pão do Paulo Padaria Artesanal
  267. Pão do Seu Tico
  268. Pão e Rosas
  269. Páprica Cozinha Artesanal
  270. Patrícia Kelly Camilo da Silva
  271. Pé de Fruta Alimentação Vegana
  272. Pé de Fruta Alimentação Vegana
  273. PermaCura
  274. Pilares Nucleo de desenvolvimento humano
  275. Pizzaria do mauro
  276. PlantOrganicos
  277. Pocket Lab
  278. Potcon Automação Indl Ltda
  279. Precis
  280. Primavera Cósmica
  281. Programa de Educação Socioambiental
  282. Programa de extensão Rede de Agroecologia da UFRJ
  283. Projeto Oásis Coré Etuba
  284. ProVida
  285. Pública
  286. PUIC-UNAM oficina Oaxaca (México)
  287. Qué di Quê Tapiocas Artesanais
  288. Quero viver
  289. Quinta Orgânica
  290. Quintal da Aurélia
  291. Quintal Empório e Micro-Padaria Artesanal
  292. Quintal Veg Peruíbe
  293. RAAM – Rede Agroecológica da Alta Mogiana
  294. RAAM Rede Agroecológica Alta Mogiana
  295. RAAM Rede Agroecológica da Alta Mogiana
  296. Recanto Pé na Terra
  297. Red Mujeres violeta a c (México)
  298. Rede Agroecológica da Mantiqueira
  299. Rede brasileira de justiça ambiental
  300. Rede de agricultoras periféricas paulistanas
  301. Rede de Agroecologia da UFRJ
  302. Rede de Grupos de Agroecologia do Brasil
  303. Rede de Mulheres Negras do Paraná
  304. Rede de Mulheres Negras para a Segurança Alimentar e Nutricional
  305. Rede Maniva de Agroecologia
  306. Rede Pouso Alto Agroecologia
  307. RELIPLAM – Rede Latino Americana Integrativa de Plantas Medicinais, Aromáticas e Nutracêuticas.
  308. Reserva do Sauá
  309. RUCA – Rede Urbana Capixaba de Agroecologia
  310. Rural no Urbano
  311. Salus Socioambiental (Argentina)
  312. Salve as Serras
  313. Salve as Serras
  314. Samadhi Cura Consciente
  315. Sangue Frio Produções
  316. SAPE – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica
  317. Sdias transporte
  318. Secretaria de Desenvolvimento Social
  319. Selvatico Panificadora
  320. Semente artesanal
  321. Sílvio fermentação natural
  322. SINDAE-BA
  323. Sindicato das indústrias de panificação e confeitaria do estado de Sergipe(Sindipan-Se)
  324. SINDICATO UNITARIO DE TRABAJADORES DEL INSTITUTO NACIONAL DE INNOVACION AGRARIA – SUTSA INIA PERÚ
  325. Sindmuni
  326. Sinpamcimp Imperatriz Maranhão
  327. Sitio Antara
  328. Sítio Caetes
  329. Sítio Candeia Agroflorestal
  330. Sítio da Nascente
  331. Sítio do Cacador
  332. Sítio Jatobá
  333. SITIO LEGADO
  334. Slow Food Brasil
  335. SOF Sempreviva Organização Feminista
  336. Sombra do Jatobá
  337. Sopro
  338. Sweet Country
  339. Taty Oli pão nosso de cada dia
  340. Terra Café
  341. Terra Preta Agroecologia
  342. Terra Soluções Sustentáveis
  343. Território de Plantar
  344. Tersina Paisagismo
  345. TintoReal Ecoprint
  346. Tipuana Orgânicos
  347. Toques finais
  348. Toxisphera Associação de Saúde Ambiental
  349. Trampolim.art
  350. Trigo Limpio (Argentina)
  351. Trigo&Tempo Pães Artesanais
  352. Tudesca Padaria Artesanal
  353. Uaunanadesign
  354. UCCSNAL unión de cientificos comprometidos con la sociedad y la naturaleza de America Latina
  355. UFBA
  356. UFC
  357. UFES
  358. Unesp
  359. União da Juventude Socialista Osasco
  360. União Protetora do Ambiente Natural – UPAN
  361. UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO
  362. Universidade Estadual da Paraíba
  363. Universidade Estadual de Campinas
  364. Universidade Federal de São Paulo
  365. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  366. Universidade Federal Fluminense
  367. Upva – Unidos por la vida y el medio Ambiente (Argentina)
  368. Vale Vida Associação de Agricultores Agroecológicos
  369. Valéria de almeida Nascimento
  370. Veg to go
  371. Verde Mato
  372. Via Bio
  373. Vianei
  374. VittaPanni
  375. Viva Sem Veneno
  376. Viveiro da cuesta
  377. Zúñiga Consultoria Textual