Matéria interessante, que explica bem desenhado o processo de aprovação de agrotóxicos no Brasil. Reparem que, por cima há uma “briga” entre algumas das 6 multinacionais dos venenos (Basf e Syngenta, no caso) e uma fabricante de agrotóxico brazuca, a Orofino. No final, ainda vão nos acusar de anti-nacionalistas por não defender os “MegaBR” e o “SingularBR”.
Sabemos também que os critérios que definem se um agrotóxicos é mais tóxico que outro são bastante questionáveis. Principalmente, porque analisam apenas os efeitos agudos, e não olham para os crônicos, aqueles só vão aparecer anos mais tarde.
Finalmente, outro ponto é que o BNDES tem repetido que deseja aumentar a produção nacional de agrotóxicos, para dependermos menos de exportação (e seguirmos usando 7,3 litros por habitante). Essa pode ser, portanto, uma parte dessa estratégia.
Governo contraria a lei e libera agrotóxico mais nocivo à saúde
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Contrariando a lei, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a liberação de um agrotóxico mais nocivo à saúde do que outros já existentes no mercado com o mesmo princípio ativo e para o mesmo fim.