Na Justiça do Pará, dano patrimonial pesa mais que morte de sem terra

Acusados de dano ao patrimônio, incêndio criminoso, esbulho possessório, formação de quadrilha e porte ilegal de arma, eles aguardam o julgamento recolhidos em um presídio de Marabá. Passados quase dez meses, os camponeses tiveram negados seis pedidos de revogação da prisão preventiva.

Da mesma forma, o Tribunal de Justiça do Pará rejeitou dois habeas corpus, apesar de os acusados serem primários, não possuírem antecedentes criminais, terem residência fixa e conhecida, além de exercerem atividade lícita.