Agroecologia ainda é ignorada pela “monocultura” da mídia | Brasil de Fato

Alternativa mais viável para produzir alimentos livres de agrotóxicos e transgênicos para todos dentro de uma perspectiva de proteção ao meio ambiente e criação de emprego e renda para pequenos agricultores, a ciência agroecológica é ignorada pelos meios de comunicação. O agronegócio, baseado na monocultura em grandes extensões de terra, com uso intensivo de insumos químicos e biotecnológicos, tem 95% do espaço nos meios de comunicação. Já a agroecologia fica com apenas 5%.

“Cozinha é o coração da Agroecologia”

Em seu quarto evento consecutivo, Imoacir afirma que a cozinha das jornadas é bem mais que um simples local de alimentação, mas constitui-se em espaço de formação, confraternização e partilha entre a militância. “Esse é o coração da Jornada da Agroecologia, sem isso não tem outras atividades. Esse espaço é formativo. Aqui você lida com crianças, jovens, donas de casa, agricultores, expositores, dirigentes, convidados, imprensa. Toda a cultura da agroecologia é vivida neste momento”.

Indústria omite presença de transgênicos em carnes e derivados

O Brasil é o segundo país que mais planta transgênicos no mundo e desde 2003 têm aprovado para cultivo e consumo soja, milho, algodão e, mais recentemente, um feijão transgênico, que ainda não está disponível para consumo. Atualmente, 94% da soja, 85% do milho e 73% do algodão cultivados no Brasil são transgênicos.

Comissão de combate aos impactos dos agrotóxicos promove seminário em Campo Grande | AgoraMS – O …

Bom debate amanhã, em Campo Grande-MS. Pela manhã, vendedores de agrotóxicos tentando te convencer de que só um pouquinho de veneno não faz mal. À tarde, quem realmente trabalho a serviço da saúde da população. Destaque para a participação da professora Neice Faria, que possui extenso trabalho sobre impactos dos agrotóxicos na saúde do trabalhador, especialmente estudando ocorrências de suícidio nas áreas de plantação de fumo, no RS.

‘Agroecologia é a esperança plantada na ciência, movimento e prática’

A agroecologia trabalha com a esperança. "Não trabalha só com a denúncia, embora a gente denuncie a perda de direitos, a invasão de territórios de povos tradicionais, os projetos de mineração que estão em andamento. Mas a gente também anuncia a esperança. E nossos anúncios não são feitos apenas a partir dos nossos sonhos, e sim a partir das nossas experiências de mais de 30 anos".

Jornal Brasil Atual de 20 de setembro de 2017

Luis Cláudio Meirelles, pesquisador da Fiocruz e Secretário Executivo do Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos comenta decisão da Anvisa de banir o Paraquate daqui a 3 anos.

Índice de depressão em Muniz Freire chega a 80%, segundo pesquisa

“Uma das possibilidades é que o uso de agrotóxicos aumenta a quantidade de sintomas de doenças. O fato de o sujeito usar agrotóxico torna a saúde dele mais precária. A saúde mais precária, somada às condições de vida no campo, torna a percepção desses indivíduos sobre si mesmos pior”, explica Madeira.

Câmara derruba projeto que barrava agrotóxicos

Por um voto, cidade de Americana volta atrás e decide manter pulverização aérea. Para a produtora agrícola e diretora estadual do MST, Eunice Pimenta, a mudança na votação foi uma surpresa. “A gente queria que tivesse sido aprovado, porque nós lutamos mais de 3 anos para ter o certificado de orgânico nos nossos produtos, e corremos o risco de perder isso. O que leva uma pessoa a voltar atrás assim? Acho muito estranho”, disse.

Uso de agrotóxico no Paraná aumentou malformação de bebês, indica pesquisa

Os pesquisadores relatam que foi encontrada uma tendência crescente nas taxas de malformação congênita no estado do Paraná, com destaque aos municípios de Francisco Beltrão e Cascavel. “Essas malformações congênitas podem ser advindas da exposição da população a agrotóxicos, sendo uma sinalização expressiva nos problemas de saúde pública”.

Anvisa delibera nesta terça (19) sobre registro do Paraquate | Brasil de Fato

Logo após a publicação da Consulta Pública, a Anvisa se reuniu com representantes dos fabricantes de Paraquate (Força Tarefa Paraquate) e a bancada ruralista. Talvez pra ouvir mais argumentos sobre como deve prevalecer o interesse econômico sobre a saúde das pessoas. O paraquate é proibido na União Europeia, Noruega, Bósnia-Herzegovina, Kuwait, Malasia, Camboja, Laos, Emirados Árabes, Síria, Coreia do Sul, China (mas produz para exportação), El Salvador e em 10 países da África. Na Grã-Bretanha, a produção de Paraquate também ocorre, mesmo com a proibição de se usar o veneno naqueles países.