Com os dados levantados para o artigo “Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas do Paraná, Brasil”, Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp)/Fiocruz, trouxeram evidências de que o uso indiscriminado de agrotóxicos vem causando não só sérios danos à saúde do brasileiro, mas também sinalizando um grave problema de saúde pública.
Luiz Zarref do MST, fala sobre o painel de Políticas Públicas na construção da Soberania Alimentar e Agroecologia na América Latina, realizado na tarde dessa quarta-feira, 13 de setembro, durante o X Congresso de Agroecologia. Segundo ele, neste painel foi abordado um estudo desenvolvido pelos pesquisadores, Eric Sabourin (PP-AL), Gabriel Fernandes (Projeto Aliança pela Agroecologia) e Cláudia Schmidt ao longo dos dois últimos anos sobre o que significou esse período do Ciclo Progressista para a consolidação de Políticas Públicas para a América Latina. Um estudo muito importante que permiti visualizar as contradições desse processo do Ciclo Progressista. Confira o vídeo na integra.
Texto e Vídeos: Adilvane Spezia / Campo Unitário
#Agroecologia2017
Os dados alarmantes estão associados ao uso de agrotóxicos, que deixam um rastro de doenças e mortes nas regiões onde há produção agrícola com uso desses venenos. E a julgar pelo avanço de projetos de lei que incentivam ainda mais o uso de agrotóxicos e transgênicos em um país já campeão no consumo dessas tecnologias, como é o Brasil, a tendência é de agravamento da situação. Muito mais gente estará exposta a riscos ainda maiores de desenvolver diversos tipos de câncer, problemas endocrinológicos, mal de Parkinson, abortos, de gerar filhos com autismo ou até mesmo com malformações.
[facebook_video url =”https://www.facebook.com/articulacaonacionaldeagroecologia/videos/1465196836899099/”]
A denúncia da morte dos índios isolados “flecheiros” por garimpeiros aconteceu no mês de agosto e foi realizada pela Coordenação Regional da Funai em Tabatinga. Índios ouvidos pela reportagem disseram que o número de mortos ultrapassa 20 pessoas.
"A crise ambiental planetária é agravada por um modelo de desenvolvimento incapaz de assegurar respeito pelo meio ambiente e pelas pessoas pobres do mundo. É importante estar consciente de que as mudanças climáticas são apenas um dos problemas ecológicos perigosos, que se originaram pelas transformações humanas da terra."
#AoVivo Mesa Agroecologia, Saúde e Alimentação, composta por cinco mulheres incríveis: Bela Gil, Bel Coelho, Neide Aparecida dos Santos Rigo, Clara Brandão e Mariane Vidal. Acompanhe!
VI Congresso Latino-Americano de Agroecologia, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. http://bit.ly/2wZ6K9P
Nívia Regina, representante da Via Campesina e Campo Unitário, destaca o sentimento de resistência e luta pelos povos do campo, das floretas e das águas que tem sofrido violações dos direitos. “Esperamos, quanto movimentos do Campo Unitário que esse Congresso de Agroecologia possa simbolizar que a Agroecologia é algo de prática social, de ciência, de luta e resistência para uma outra sociedade, trazendo para cá o sentimento de todos os povos que estão na construção prática da Agroecologia no dia a dia”.
10 de 11 amostras analisadas de sorvetes da marca Ben&Jerry’s, da Unilever, possuíam resíduos de glifosato, um dos agrotóxicos mais utilizados em plantações transgênicas e provável agente cancerígeno.
Agrotóxicos e suícidio: este tema precisa ser levado a sério.
"Vemos que a maioria das causas está ligada a municípios com maior escala agrícola e com uma presença maior de agrotóxicos”, afirma Edleusa Cupertino, referência técnica da Vigilância em Prevenção de Violência e Acidentes da Sesa.
“O agrotóxico é um dos meios de obtenção do suicídio, principalmente para a população rural. A outra, em alguns tipos de agrotóxicos, é a associação com o aumento da depressão na população a eles exposta, o que pode desencadear no suicídio”, ressaltou.
#RumoAoCBA!!!
O material poluente teria escoado pela rede de drenagem da central de abastecimento para o córrego Sarandi, junto com a água usada pelo Corpo de Bombeiros para apagar o fogo.
Nessa sexta-feira (8), uma mancha escura semelhante à fuligem tomou conta do canal que liga o córrego à lagoa, em frente à Estação Ecológica da Pampulha. A suspeita é de que restos de produtos armazenados em uma loja de defensivos agrícolas tenham causado a contaminação.
“Existe uma região na China, a qual tive o prazer de visitar, onde há 20 anos houve o uso indiscriminado de agrotóxicos e as abelhas acabaram desaparecendo. Hoje, os chineses estão fazendo a polinização das suas árvores com suas mãos, utilizando uma vareta com pena de passarinho, onde colocam o pólen nas plantas, isto é, fazem o papel da abelha. Estou prevendo que esse também será o nosso futuro, caso não haja nenhuma atitude governamental no sentido de proibir ou, pelo menos, de haver um controle no uso de agrotóxicos”.
Mapa e Anvisa não demonstram preocupação sobre uma possível crise no Brasil. A Anvisa alega, por meio da assessoria de imprensa, que ele não é utilizado em aves. O fipronil é utilizado em quase todas as monoculturas do agronegócio brasileiro, em especial nos produtos responsáveis pela fama desse modelo no país: cana, soja, milho e até laranja. Um dos alimentos das aves no Brasil é justamente o milho.
É isso mesmo. Dentro da Ceasa - não só de Contagem, mas várias outros - vende-se agrotóxicos.
“Há agrotóxicos e defensivos agrícolas estocados no interior do pavilhão atingido e por serem tóxicos demandaram a criação de uma área de segurança para que os cidadãos que observavam o incêndio não acabassem intoxicados”, disse o tenente Jader Júnior.