A partir do sábado (11) de fevereiro, acontece no Centro de Formação, Capacitação e Pesquisa Frei Humberto, em Fortaleza, capital do Ceará, a VI Feira Cultural da Reforma Agrária.
Com o objetivo de dar visibilidade a produção camponesa e agroecológica, trazendo alimentos produzidos nos assentamentos e oferecendo a população urbana a possibilidade de consumir produtos livres de agrotóxicos, a VI Feira Cultural da Reforma Agrária também é cultural e trará produção intelectual brasileira e internacional com a participação do Plebeu Gabinete de Leitura.
O Censo Agropecuário 2006 dizia que os agricultores familiares eram responsáveis pelo cultivo de 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa. Foi o último censo realizado no país, e uma das principais referências sobre o campo. Dez anos depois, pesquisadores relançam a pergunta: “Quem produz os alimentos que compõem a cesta básica nacional?”
Mato Grosso é o estado que mais utiliza agrotóxicos no Brasil – por sua vez, maior consumidor mundial de pesticidas.
A RBA reafirma entretanto que, conforme as fontes ouvidas pela reportagem – inclusive aquelas que não foram identificadas no texto publicado –, há um claro direcionamento do governo de Michel Temer para fortalecer o mercado de agrotóxicos e concentrar o controle no Ministério da Agricultura.
A história do Nordeste é marcada por injustiças e contradições que têm punido os trabalhadores e beneficiado as elites do país. “É muito perceptível que a seca produz uma contradição permanente. São negados acesso à água, terra e produção, e por outro lado as grandes obras e investimentos beneficiam apenas as grandes elites”, afirma.
Esperamos que a plenária debata sobre estes temas e também sobre o curioso fato de que o item 1.11, envolvendo o Milho Geneticamente modificado MON 89034 X TC 1507 X NK 603 X MIR 162, da DOW, está sendo apresentado como em regime de urgência. Urgência de quem? O que significa isto? Seria o fato que das empresas terem obtido mecanismo que impede acesso aos processos por membros que não sejam relatores? Alguns membros da CTNBio seriam impedidos de ler o que devem votar, quando as empresas pedissem urgência em processos de LC?
O estudo aponta que muitas destas terras são apropriadas por meio do cercamento de uma área que não possui títulos de propriedade, chamadas terras devolutas, ou seja, terras que pertencem ao Estado. “Esse é o impacto mais profundo e violento que a especulação com terras agrícolas vem promovendo. Nossa pesquisa revela que a especulação com a terra como ativo financeiro fomenta a grilagem em regiões de predominância de comunidades camponesas”, diz um trecho da pesquisa.
Segundo o Ibama, a mudança causa "o declínio dos ventos carregados de umidade que vêm do oceano para o continente, causando, assim, o aumento da intensidade e do período de épocas de seca em várias regiões do país".
O resultado direto da secura é o aumento de queimadas no Xingu. Traduzido pelo órgão em números: em 2008, o parque indígena registrou 93 incêndios florestais. O número saltou para 147 no ano passado. Em 2015, foram 185 ocorrências, contra 157 em 2014.
O Estado Brasileiro foi denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) pelo abandono dos trabalhadores federais da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), gravemente intoxicados por DDT ao combater endemias como febre amarela, malária e dengue, ao longo do século 20. A denúncia ocorre no mesmo momento em que um surto de febre amarela assalta o país, irradiado pela Minas Gerais pós-Samarco.
Câncer, diabetes, problemas neurológicos, alergias, danos no fígado e nos rins são doenças associadas à exposição ao DDT (dicloro-difenil-tricloroetano), considerado cancerígeno. O pesticida foi usado em larga escala no Brasil para combater os vetores de endemias por mais de 50 anos, até a década de 90, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Segundo o estudo, a reforma agrária segue em ritmo menor que a territorialização do agronegócio, principalmente por causa da grilagem e do processo de estrangeirização de terras – há donos de terras oriundos de pelo menos 23 países, sendo os principais os Estados Unidos, o Japão, o Reino Unido, a França e a Argentina.
"Os principais investimentos [dessas terras] são em commodities: soja, milho, canola, colza, sorgo, cana de açúcar e monocultura de árvores, além da produção de sementes transgênicas", aponta o relatório.
Documentário aborda o alto índice de consumo de fertilizantes químicos e agrotóxicos no Brasil. Além de ser um dos maiores produtores mundiais de soja, algodão e milho.
"Nuvens de veneno" expõe as preocupações com as consequências do uso desses agroquímicos no ambiente, especialmente, na saúde do trabalhador.
É curioso o fato do Milho transgênico da DOW estar sendo apresentado em regime de urgência. Urgência de quem? / Reprodução Nesta quinta-feira (9), a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) se reúne em sua 199ª reunião mensal. Na pauta de…
Comentário sempre preciso de André Trigueiro.
"Causa estranheza a reação de representantes do agronegócio, que recebem um samba-enredo sobre agressões contra a natureza como fosse uma agressão a todos os produtores rurais"
Ótima notícia! No Paraná e no MT, a Nortox produz veneno e contamina as águas.