Seria cômico se não fosse trágico. Os maiores incentivadores dos agrotóxicos no Brasil - Heinze, Caiado e cia - querem fazer teste de agrotóxicos: mas só para os alimentos importados!
Essa bancada ruralista beira o ridículo...
Um dos programas mais importantes de apoio a agricultura familiar - o PAA - teve redução de 20 milhões de reais em 2016. Os R$220 milhões investidos em 2015 já eram muito pouco.
A compra institucional direta é um instrumento fundamental para dar um suporte real à agricultura familiar agroecológica em escala. O governo Temer golpista, ao reduzir os repasses, já mostra claramente a quais interesses serve.
O agro é informal
Belíssima reportagem de Paula Zarth Padilha, com fotos de Joka Madruga mostrando a realidade de agroecologia que já acontece.
“Os únicos alimentos que compramos no mercado são o trigo e o açúcar, pois aqui não tem ainda ninguém que produza”, diz a agricultora. O que não é produzido em sua casa, é trocado por outros produtos de outras famílias. E o que não pode ser consumido na hora, é armazenado em forma de conservas para o ano todo.
Agrotóxicos contaminam bacia da Rio da Prata, mostram estudos publicados em revista internacional.
Documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos na saúde, entre outros por Alan Tygel Em dezembro de 2016, o Parlamento Europeu, através do Painel de Avaliação de Opções em Ciência e…
MDA resiste!
"O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades."
Agronegócio, além de matar gente, mata o solo e toda a vida que surge a partir dele.
"As mudanças globais podem ser, portanto, agrupadas em duas classes principais: as mudanças globais antrópicas e não-antrópicas. As primeiras são as que mais preocupam a humanidade atualmente. Os problemas mais discutidos são os fluxos de populações, a exemplo da emigração em massa do norte da África para a Europa , as desertificações que podem ser observadas em alguns países da África, a perda de biodiversidade que ocorre no arco de fogo na amazônia, e aumento das concentrações de carbono na atmosfera, entre outros."
Há quatro anos, o latifúndio assassinava um dos maiores defensores e praticantes da agroecologia: Cícero Guedes.
As balas atiradas pelos donos da terras nos ensinaram que fazer a agroecologia popular vai contra os grande interesses do latifúndio, ainda hoje, como há tantos séculos.
Mataram Cícero, mas mil estrelas brotaram no céu para guiar a nossa luta. Assumimos o compromisso de garantir que sua vida e sua morte não foram em vão.
Cícero Guedes, presente, presente, presente!
A falsificação dos agrotóxicos é estrutural do sistema. Tornam a agricultura dependente, aumentam o preço e depois reclamam do contrabando.
Agrotóxico é veneno, e veneno mata!
"O nome da operação faz alusão à expressão francesa Poison Cachè que em português quer dizer “Veneno Oculto”, em referência as características e qualidade das substâncias químicas que são aplicadas no cultivo dos alimentos consumidos."
Orgânicos bombando no Espírito Santo!
"Segundo dados da Seag, no Espírito Santo, 300 produtores rurais já possuem a certificação orgânica. Em torno de 1.300 não utilizam produtos químicos nas lavouras, e outros 300 estão em fase de transição (saindo do cultivo tradicional e adotando as práticas de agroecologia). Juntos, estes produtores (certificados e em transição) colhem cerca de 12.800 toneladas por mês. Os produtos mais cultivados são frutas e olerícolas."
Entrevista com a Geógrafa Larissa Bombardi, que está elaborando uma cartografia sobre o uso de agrotóxicos no Brasil.
Assim funciona a indústria do veneno: estimulam o uso, aumentam o preço, e o agricultor, dependente, recorre ao falsificado/contrabandeado. Não há um dia sequer sem notícias de apreensão de agrotóxicos falsos.
A escravidão não acabou. O agronegócio escraviza.
Uma pena é o título maldoso da reportagem, que leva a crer que houve menos crimes, e não menos fiscalização, como explicado depois.
"Os números podem não mostrar a realidade. Esse tipo de crime invisível, como o trabalho escravo, só pode ser quantificado quando tem visibilidade e, para isso, precisar ter mais fiscalização. Sem fiscalização, não tem visibilidade, e os números dão a impressão que a situação está melhor, resolvida"