O Estado Brasileiro foi denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) pelo abandono dos trabalhadores federais da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), gravemente intoxicados por DDT ao combater endemias como febre amarela, malária e dengue, ao longo do século 20. A denúncia ocorre no mesmo momento em que um surto de febre amarela assalta o país, irradiado pela Minas Gerais pós-Samarco.
Câncer, diabetes, problemas neurológicos, alergias, danos no fígado e nos rins são doenças associadas à exposição ao DDT (dicloro-difenil-tricloroetano), considerado cancerígeno. O pesticida foi usado em larga escala no Brasil para combater os vetores de endemias por mais de 50 anos, até a década de 90, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Segundo o estudo, a reforma agrária segue em ritmo menor que a territorialização do agronegócio, principalmente por causa da grilagem e do processo de estrangeirização de terras – há donos de terras oriundos de pelo menos 23 países, sendo os principais os Estados Unidos, o Japão, o Reino Unido, a França e a Argentina.
"Os principais investimentos [dessas terras] são em commodities: soja, milho, canola, colza, sorgo, cana de açúcar e monocultura de árvores, além da produção de sementes transgênicas", aponta o relatório.
Documentário aborda o alto índice de consumo de fertilizantes químicos e agrotóxicos no Brasil. Além de ser um dos maiores produtores mundiais de soja, algodão e milho.
"Nuvens de veneno" expõe as preocupações com as consequências do uso desses agroquímicos no ambiente, especialmente, na saúde do trabalhador.
É curioso o fato do Milho transgênico da DOW estar sendo apresentado em regime de urgência. Urgência de quem? / Reprodução Nesta quinta-feira (9), a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) se reúne em sua 199ª reunião mensal. Na pauta de…
Comentário sempre preciso de André Trigueiro.
"Causa estranheza a reação de representantes do agronegócio, que recebem um samba-enredo sobre agressões contra a natureza como fosse uma agressão a todos os produtores rurais"
Ótima notícia! No Paraná e no MT, a Nortox produz veneno e contamina as águas.
Em poucos dias, Trump amordaçou o Departamento de Agricultura (USDA) e a Agência de Proteção Ambiental (EPA). A nova administração determinou que a EPA retire do seu site toda informação disponível sobre aquecimento global. Funcionários da USDA não podem mais divulgar pesquisas.
Com vários conflitos sociais e ambientais decorrentes de suas atividades – a começar da mineração. O bilionário fugaz deixou rastros. Mas eles ainda são uma caixa-preta: a quem serão destinadas as dezenas de milhares de hectares do empresário?
Confira documentário da Fiocruz sobre a vida e a luta das pescadoras nos manguezais do Nordeste do Brasil.
Um retrato sobre como o modo de vida e a sobrevivência de suas famílias estão ameaçados pela poluição de grandes indústrias e pelo turismo predatório, causadores de danos ao ecossistema.
A agroecologia junta camponeses e cientistas em sua construção. Ela sistematiza, no plano do conhecimento científico, o estágio atual de articulação de estudos e práticas que confrontam o modelo industrial capitalista de fazer agricultura, hoje conhecido como “agronegócio”. Este modelo ainda é dominante e hegemônico, mas está em crise porque os danos ambientais, sociais e humanos de sua lógica começam a ser percebidos mais amplamente e já afetam até mesmo a viabilidade econômica do “negócio da agricultura”.
Os impactos das grandes transnacionais em nossas vidas.
Quadrinho: João da Silva
Não resta mais dúvidas: Anvisa parece já passar as atribuições sobre agrotóxicos para o Ministério da Agricultura.
"Para especialistas da área, a mudança no controle das informações faz parte de uma ação coordenada por representantes do agronegócio que trabalham para acelerar a tramitação e aprovação de projetos de lei que compõem o chamado pacote do veneno. São projetos que, entre outras coisas, vão facilitar a aprovação, o registro, a comercialização, a utilização, o armazenamento e o transporte de agrotóxicos, aumentando a presença dessas substâncias nas lavouras brasileiras."
Alô povo de Manhaçu-MG, amanhã tem feira!
O produtor e feirante Juverci explicou a importância da feira sem agrotóxicos: “São produtos de qualidade, mais saborosos, visando à saúde dos clientes. O diferencial é que garantimos essa qualidade. É da nossa mesa para os consumidores, estamos fazendo para nós mesmos e para o próximo”.
Coluna desta semana da Campanha no Brasil de Fato, sobre os agrotóxicos genéricos e o recorde de registros do ano passado.