Agrotóxico MATA!
Ainda sobre a boa ciência e a má ciência: nesta entrevista no Sem Censura, poucos dias antes de anunciarem seu fim, Karen Friedrich dá uma aula sobre ciência independente e os perigos para a saúde que representam os agrotóxicos.
Para completar, Paula Johns, da ACT, fala sobre alimentação saudável, e Marcos Mello sobre a produção orgânica.
Imperdível!
O óbvio: grande parte das pesquisas sobre transgênicos é financiada pela indústria, e pasmem: os resultados são sempre positivos para a indústria! :O
Reparem que na tão comentada "matéria" divulgada pelo El Pais hoje, o autor do estudo é... um empresário do agronegócio!
É preciso discutir sobre ciência, e quem são os "pesquisadores" que na verdade atuam apenas como vendedores de agrotóxicos e transgênicos.
Fim da ilegalidade no Mato Grosso. O estado havia flexibilizado a atual lei de agrotóxicos, reduzindo inclusive a distância mínima de povoados para pulverização de agrotóxicos.
Lembramos que, caso o PL do Veneno seja aprovado (PL6299/2002), será permitido que os estados tenham leis mais brandas do que a lei federal.
Ao revisar o legado na Índia, os autores de Meia-noite em Bhopal concluem: “Ignorar os pobres. Esse é o drama de Bhopal”. Aqui, como lá, há abundância de analfabetos, ausência de escrúpulos e informações manipuladas.
Por Leomar Daroncho, procurador do MPT/Mato Grosso
“O interessante do sistema do VAI é o apoio do poder público desburocratizado aos coletivos que desenvolvem atividades autogestionárias”, diz Bonduki.
Para o meio ambiente, a diminuição da polinização vai levar diretamente à diminuição da fertilidade das plantas que dependem desses agentes
Releia a edição especial da Revista do Instituto Humanitas Unisinos especial sobre agrotóxicos e agronegócio.
Wanderlei Pignati: Não existe uso seguro de agrotóxicos
José Juliano de Carvalho: “O uso de agrotóxicos no Brasil é abusivo, exagerado e incontrolável”
Mohamed Ezz El Din Mostafa Habib: Agricultura brasileira é deficiente
Letícia Rodrigues da Silva: A luta pela reavaliação de agrotóxicos no Brasil
Rubens Nodari: Agroecologia: um modelo agrícola sustentável
Conhecida como Marco Legal da Biodiversidade, a lei é considerada negativa por setores da sociedade civil e comunidades agricultoras tradicionais por, na prática, legalizar a biopirataria no Brasil, atender a interesses de ruralistas e empresas privadas e ameaçar os direitos garantidos na Convenção da Diversidade Biológica e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A pesquisa, que está em fase de finalização, reúne os dados sobre os venenos agrícolas em uma sequência cartográfica que dá dimensão complexa a um problema pouco debatido no país. São mais de 60 mapas entre os anos de 2007 a 2014. O Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos, posto, até a década passada, ocupado pelos EUA.
Garantindo igualdade de acesso a recursos produtivos, mulheres agricultoras podem produzir de 20% a 30% mais alimentos, o suficiente para tirar 150 milhões de pessoas situações de insegurança alimentar.
A espiral tóxica segue rodando.
"A semente foi criada porque o glifosato não funciona mais devido ao seu uso obsessivo, que levou à multiplicação das plantas tolerante a ele. O uso do dicamba trará o mesmo resultado. Em dez anos, teremos várias populações de plantas que não serão controladas nem por ele e nem pelo glifosato."
Aprovaram a PEC55 com a desculpa de economizar recursos; cobrar as dívidas dos ruralistas nem pensar, né?
Alerta no Piauí. Detalhe para o final da matéria: "A maior parte dos alimentos comercializados na Ceapi vem de outros Estados, como Ceará, Bahia, Goiás, Espirito Santos, São Paulo e outros. Apenas de 10% a 15% são de origem piauiense."
Perda da soberania alimentar é a grande ameaça!
Boa matéria da TVT ainda sobre a divulgação do PARA pela Anvisa.