Reportagem sobre a Caravana Agroecológica de Alagoas.
Em duas atividades realizadas na Câmara dos Deputados, movimentos sociais criticaram as tentativas de flexibilização da atual e ainda fraca legislação. No último dia 8, entidades do movimento do campo, da Saúde Coletiva e dos trabalhadores rurais lançaram, na Câmara Federal, o anteprojeto de lei que institui o Programa Nacional de Redução no Uso de Agrotóxicos (Pronara) e amplia as formas de controle social sobre os venenos.
Pesquisadores apontam que a falta de proteção e promoção da identidade cultural indígena é um fator preponderante no processo de ameaça a outros direitos, o que impacta no acesso à alimentação e à nutrição adequadas.
É forte a pressão de empresas multinacionais, ONGs ambientalistas, setores do agronegócio e parlamentares da Amazônia Legal para que o Brasil mude sua posição sobre a geração de créditos de carbono em projetos de combate ao desmatamento, chamados Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD+). Os créditos são adquiridos por outros países, principalmente do hemisfério norte, para compensar a redução de emissões de gases de efeito estufa, sem interferir no ritmo de produção e consumo na lógica do mercado.
A finalidade é monitorar o uso dos agrotóxicos e ressaltar as consequências para a saúde por meio de pesquisas, divulgação de informações e coleta de dados sobre contaminações por agrotóxicos pela notificação popular.
O capital financeiro promove a “terceirização” dos negócios com terras, em analogia ao trabalho terceirizado predominante no corte de cana. De forma semelhante, fundos internacionais se isentam de responsabilidade por impactos causados com a especulação, já que não são proprietários diretos das terras, mas sócios
Qual a participação do capital estrangeiro no agronegócio brasileiro?
Nas últimas duas décadas, em que pesem retrocessos em alguns temas ou as polêmicas suscitadas pelo processo de renovação do Código Florestal, a legislação avançou no que diz respeito a proteção de florestas e biodiversidade, assim como aumentou em todos os biomas brasileiros o número de parques e outras unidades de conservação. Esses avanços, no entanto, correm sério risco. O governo Michel Temer, desde sua efetivação, orienta a maior ofensiva contra a legislação ambiental brasileira desde o fim da ditadura.
A luta pela educação também perpassa discussão sobre qual alimento estamos consumindo.
"A Carta aponta a ilegitimidade do governo atual para representar os interesses na sociedade civil brasileira perante a comunidade internacional, assim como os retrocessos à conservação da biodiversidade derivados de cortes orçamentários, fragilização de políticas públicas e criminalização dos movimentos sociais."
Nós assinamos!
As imagens captadas pelo fotógrafo são resultado de duas viagens pela Argentina e mais de 6 mil quilometros em busca das histórias das familias afetadas pela utilização massiva de agrotóxicos.
Felizmente, ainda tem gente sensata neste país!
Reforma agrária e agroecologia serve para isso!
“Aqui está o fruto da luta dos Sem Terra. É com muita satisfação que a gente divide o resultado do nosso trabalho na terra”, disse Débora Nunes, da coordenação nacional do MST, durante o ato de entrega de alimentos no Conjunto Otacílio de Holanda, periferia da parte alta da cidade de Maceió, na manhã da última terça-feira (15).
Dia 22/11, em Salvador!
A bancada ruralista, após emplacar dois ministros de peso no governo Temer – Blairo Maggi, na Agricultura, e Osmar Terra, no Desenvolvimento Social e Agrário –, quer aproveitar o momento para tornar mais palatável às empresas nacionais e internacionais a legislação nacional em temas como biodiversidade, mineração, demarcações de terra, direitos indígenas, transgênicos e licenciamento ambiental.