Alô Recife, organizando a Campanha e fortalecendo as ocupações!
Durante coletiva de imprensa, Carla Bueno, da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, afirmou que a construção do PNARA vem para ser um reforço das organizações sociais e do povo brasileiro na luta para impedir o avanço do PL 6299. “Não dá mais para aceitar tanto veneno em nossa vida cotidiana. Precisamos barrar mais esse retrocesso”, defendeu.
Juventudes de todas as regiões do Brasil se reuniram em Recife, Pernambuco, durante os dias 26, 27 e 28 de outubro para o encontro Diálogos Juventudes e Agroecologia. O encontro retomou as discussões da Plenária de Juventudes do III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), que aconteceu em 2014, e teve como mote “Por que interessa à juventude discutir a Agroecologia?”.
A cana-de-açúcar ocupa a maior parte da área plantada no estado de São Paulo. E a compra de terras por estrangeiros está na pauta tanto do governo Temer como do Congresso – embora, na prática, já ocorra.
Vitória no Paraná!
Vigilância Sanitária fazendo seu trabalho! Imagina se analisassem mais...
Em todo o País, 30% do orçamento para refeições em centros de ensino deve ser utilizado para adquirir alimentos de agricultores familiares.
Mas isso pode mudar. A partir do próximo 24 de novembro, entrará em vigor o Decreto 8889, assinado por Michel Temer no dia 26 de outubro, que elimina o Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar.
O PL de Redução de Agrotóxico é um novo projeto de lei elaborado com base no Programa Nacional para Redução de Agrotóxicos (Pronara), que busca a transição da atual produção para modelos alternativos – como a agroecologia e a produção orgânica, além da redução do uso de agrotóxicos. Como o Pronara até hoje não foi aprovado, o grupo composto por mais de 15 entidades da sociedade civil, sugeriu a criação do PL (PNaRA) no Congresso.
Representantes da Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Alimentação Saudável, organizações sociais e movimentos populares realizaram uma reunião, nesta quinta-feira (10), para retomar as atividades do comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida no Rio Grande do Sul. Na ocasião, foi pensado um cronograma de atividades para alertar a população sobre os malefícios que o uso de venenos gera à saúde humana e ao meio ambiente. Entre as ações previstas está uma grande mobilização, no mês de dezembro, para marcar o Dia Internacional de Luta contra os Agrotóxicos.
Fotos: Leandro Molina.
Trump, agrotóxicos e transgênicos
A eleição de Donald Trump coloca vários aspectos negativos para o mundo. O mais comentados se referem ao racismo, machismo e intolerância. No entanto, há outra agenda perversa por trás desta vitória: o controle do mercado mundial de agrotóxicos e sementes pela Bayer/Monsanto, que junto com a Basf doaram dinheiro para o presidente eleito dos EUA. Confirma o comunicado da Coordenação Contra os Perigos da Bayer, organização alemã de oposição à empresa.
Eleições nos EUA
Vitória para Trump e Bayer
Tradução: Pedro Guzmán | Fonte: http://www.cbgnetwork.org/6962.html
Os laboratórios Bayer doaram US$ 433.000 dólares através dos Comitês de Ação Política (CAP) para a campanha de Donald Trump. Da doação realizada pela Multinacional de Leverkusen para estas eleições, 80% foram direcionados para as campanhas de candidatos republicanos. Antonius Michelmann, organizador da Coordenação contra os Riscos da BAYER (CBG) comenta que: “O triunfo de Trump é também um triunfo para a BAYER”. A BAYER pertence tradicionalmente ao grupo dos mais importantes doadores estrangeiros em campanhas eleitorais nos EUA, e com o atual volume de doações estabeleceu um novo recorde. A empresa aumentou sua doação em 65% em relação ao ano de 2012, onde tinha deixado "apenas" U$261.000 à disposição dos republicanos.
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“É uma proposta que representa a sociedade civil, os movimentos sociais, as ONGs que cuidam desse tema. (…) Esse material vai ser o nosso instrumento de trabalho político inclusive pra combater os retrocessos que estão sendo propostos no Congresso, com o PL 62299, de autoria do senador Blairo Maggi (PP-MT), atual ministro da Agricultura. Estamos construindo esse outro PL para ser a alternativa das organizações sociais e do povo brasileiro na luta por uma alimentação saudável, sem agrotóxicos”, disse Carla Bueno, da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, durante coletiva de imprensa.
Produtos saudáveis, mais renda e emprego. Estes são os ingredientes principais que movimentam o Grupo Bem-Estar, formado por famílias de agricultores do Assentamento 72 de Ladário. Eles cultivam e vendem hortaliças orgânicas. Neste processo não fazem o uso de agrotóxicos, ou seja, o veneno que espanta e mata as pragas da lavoura mas ao mesmo tempo danifica e provoca doenças no organismo humano. Está comprovado cientificamente que os agrotóxicos, ingeridos continuamente na alimentação, provocam câncer.
Consulta Pública – O Uso e os Riscos Associados aos Agrotóxicos em Porto Alegre
Porto Alegre vai construir o seu Plano Municipal de Vigilância de Exposição aos Agrotóxicos e Seus Danos Sobre a Saúde Humana, e pede sua contribuição. Acesso o site da consulta e participe!
Movimentos e parlamentares entregam projeto de lei de iniciativa popular para redução do uso de agrotóxicos para presidente da Câmara dos Deputados
Organizações que compõe a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, juntamente com parlamentares que apoiam a luta pela agroecologia, entregaram na tarde de hoje (8), ao presidente da Câmara Rodrigo Maia, um projeto de lei de iniciativa popular que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA).
A Campanha também realizou nessa tarde uma coletiva de imprensa em que reforçou a preocupação com os PL's 3200 e 6299 que flexibilizam a aprovação de novos agrotóxicos, comprometendo ainda mais a qualidade de vida da população.