
Em Brasília, uma audiência sobre ações de …
Em Brasília, uma audiência sobre ações de combate aos impactos dos agrotóxicos será realizada na Câmara dos Deputados, às 10:00h.
Todxs lá!
Em Brasília, uma audiência sobre ações de combate aos impactos dos agrotóxicos será realizada na Câmara dos Deputados, às 10:00h.
Todxs lá!
Em Recife (PE), o dia 3 de dezembro será marcado por um ato público. A concentração será na praça do Diário, às 12h.
Todxs lá!
Em Campo Grande (MS), onde o agronegócio segue avançando sobre a natureza e a vida das populações indígenas, acontecerá um importante evento no dia 3 de dezembro. O Comitê MS Contra os Agrotóxicos promove o lançamento do Dossiê Abrasco…
Em Campo Grande (MS), onde o agronegócio segue avançando sobre a natureza e a vida das populações indígenas, acontecerá um importante evento no dia 3 de dezembro.
Lançamento do Dossiê Abrasco no Mato Grosso do Sul
3/12, 14h, no Ministério Público do Trabalho
Campo Grande
Organização: Comitê MS Contra os Agrotóxicos
"Privatização faz mal à Saúde"
Integrantes de movimentos sociais e populares que participam do 1º Encontro Nacional de Saúde da População do Campo, Floresta e Águas, em Brasília (DF), realizaram nesta terça-feira (1º) intervenções durante a Marcha em Defesa do Sistema Único da Saúde (SUS), na Esplanada dos Ministérios.
Com faixas e cartazes, eles repudiaram a proposta do novo Código de Mineração e a lei do terrorismo, e se solidarizaram com as vítimas do crime cometido pela Vale/Samarco em Mariana (MG), através de uma ação com água e argila. “Terrorista é a Vale, que mata, contamina e destrói vidas”, diziam.
Os manifestantes também denunciaram o sucateamento e mercantilização da Saúde brasileira, o uso abusivo de agrotóxicos no modelo do agronegócio e apontaram os alimentos que mais levam venenos na sua produção convencional, como o pimentão, pepino, tomate e maçã, causando, entre outras complicações, câncer e má-formação fetal. Ainda destacaram a presença da substância química no leite materno.
#SaudeSeConquistaComLutaPopular #TerroristaÉaVale
Você sabia que os agrotóxicos, além de prejudicarem a saúde do povo, possuem diversas isenções de impostos no Brasil?
Em 2013, o mercado de agrotóxicos movimentou aproximadamente US$11,5 bilhões, e em 2014 esse número saltou para US$12,2 bilhões. Tanto gasto em veneno se reflete diretamente na saúde do povo: pesquisas recentes apontam que, para cada US$1 gasto com agrotóxicos, são gastos U$1,28 para cuidar de casos de intoxicação agudas no SUS. Mesmo assim, no Brasil os agrotóxicos têm 60% de isenção do ICMS, e muitos ainda possuem 100% de isenção do IPI, PIS/PASEP e COFINS. Além disso, alguns estados aliviam mais ainda a carga tributária estadual em cima dos venenos. Ou seja: eles nos envenenam, e nós pagamos a conta.
Você sabia que no Brasil se utiliza legalmente agrotóxicos já proibidos em outros países do mundo?
Dos 50 agrotóxicos mais usados no Brasil, 22 são proibidos na União Europeia, segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). O problema é que, ao contrário dos remédios, no Brasil o registro dos agrotóxicos não tem validade. Se hoje ele é aprovado e amanhã descobrem efeitos que proibiriam seu uso, fica muito difícil tirar os venenos de circulação. Mesmo assim, em 2008, 14 agrotóxicos entraram em reavaliação, mas apenas 4 foram proibidos. Veja alguns deles que ainda usamos:
Você sabia que as sementes transgênicas levam ao uso de mais agrotóxicos?
As sementes geneticamente modificadas usadas no Brasil – de soja, milho e algodão – possuem dois tipos: aquelas em que a planta é modificada para aguentar mais agrotóxicos sem morrer, e aquelas em que a planta já possui o agrotóxico dentro de si. Nos dois casos o resultado é o mesmo: mais veneno na nossa mesa. Além disso, não existem estudos de longo prazo para garantir que os transgênicos são seguros para nossa saúde e para o meio-ambiente. Assim, o melhor a fazer é recusar alimentos que apresentam o símbolo dos transgênicos e preferir aqueles produzidos pela agricultura familiar camponesa.
Uma pesquisa feita no Paraná e divulgada hoje mostra que alimentos contaminados por excesso de agrotóxicos ou uso de químicas proibidas estão em lavouras de todas as variedades.
A fiscalização feita no Paraná analisou 245 amostras de alimentos. Na relação estão soja, trigo, milho, feijão, hortaliças, frutas e até ervas medicinais. As amostras são de todas as regiões do estado. Os resultados mostram que 15% delas foram contaminadas por excesso de produtos químicos para matar pragas e ervas daninhas ou por uso de químicas não permitidas.
Nota: a mesma semente foi autorizada no Brasil em 2015.
do blog Em Pratos Limpos
O órgão ambiental dos EUA (EPA) anunciou ter revogado sua decisão de autorizar o cultivo de soja, milho e algodão transgênicos resistentes ao herbicida 2,4-D. A liberação havia sido feita sobre a suposição de não haver efeito sinérgico entre glifosato e 2,4-D, mas depois foi descoberto pedido de patente da DOW exatamente sobre o efeito combinado dos dois produtos.
Você sabia que o agronegócio é uma forma de produzir mercadorias agrícolas que só funciona com uso de muitos agrotóxicos?
O agronegócio utiliza largas extensões de terras, os latifúndios, para plantar uma mesma espécie – normalmente soja, milho, algodão, eucalipto ou cana-de-açúcar. Dessa maneira, o agronegócio destrói a biodiversidade e desequilibra o ambiente natural, facilitando o surgimento de plantas, insetos ou fungos que podem destruir a plantação. Por isso, é uma agricultura dependente química: só funciona com muito veneno. O agronegócio também utiliza maquinário pesado, que compacta o solo, e não gera empregos, favorecendo assim o êxodo rural.
3 de dezembro - Dia Internacional de Luta Contra os Agrotóxicos
Atividades em todo o país vão marcar a data. Para a Campanha Contra os Agrotóxicos, não há motivos para comemorar.
#PronaraJá
#NãoAoPL3200
Atraso no lançamento de programa para redução de agrotóxicos e novo projeto de lei sinalizam que uso de venenos agrícolas pode aumentar ainda mais no Brasil
O dia 3 de dezembro é lembrado no mundo inteiro como dia internacional de luta contra os agrotóxicos. A data se refere à tragédia de Bhopal, na Índia, quando uma fábrica de agrotóxicos explodiu em 1984, matando cerca de 20 mil pessoas, e deixando centenas de milhares feridas e com sequelas.
No Brasil, há pouco o que se comemorar. Elaborado em agosto de 2014 e programado para ser apresentado no início de novembro, o governo federal adiou por tempo indeterminado o lançamento do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), a pedido do Ministério da Agricultura, comandado por Kátia Abreu. A líder ruralista afirmou recentemente que o programa "seria a sentença de morte da agricultura brasileira", apesar de este ter sido elaborado com a participação do seu antecessor na pasta. Além disso, a bancada ruralista avança com seu mais ambicioso projeto até hoje: o Projeto de Lei 3200/2015, que revoga a atual Lei de Agrotóxicos, e cria um marco regulatório que facilita o registro e estimula ainda mais o consumo de agrotóxicos.
Diante deste cenário, centenas de entidades vinculadas à Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida realizarão atividades nesta quinta-feira, dia 3 de dezembro. O livro Dossiê Abrasco - Um Alerta sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde será lançado em diversas cidades, inclusive na Assembleia Legislativa de São Paulo e no Congresso Nacional. Comitês regionais da Campanha irão organizar marchas, feiras orgânicas e palestras para marcar o dia.
Na semana em que se comemora o dia mundial do não uso de agrotóxicos, uma ameaça paira no Congresso Nacional.
Entenda a nova e mais mortal estratégia da bancada ruralista para colocar mais veneno na sua mesa.
Papa Francisco, mais uma vez acertando em cheio, agora na África.