Colabore com a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

Foi criado um projeto de financiamento colaborativo através do site catarse. Veja vídeo para saber a importância das colaborações e os motivos que existem para a realizações dessas ações. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida surgiu em…

Entrevista: a relação transgênico-agrotóxico

Em entrevista à Página do MST, o engenheiro agrônomo Rubens Nodari comenta os fatores dessa relação e revela a ineficácia dos transgênicos: “O custo da lavoura transgênica na verdade vai ser mais cara do que os agricultores previam a longo prazo, porque eles vão ter quer usar outros herbicidas para depois matar essas plantas resistentes.”

Blog Outras Palavras: A campanha contra 14 tipos de agrotóxicos

Brasileiros ingerem 14 pesticidas ultra-tóxicos, proibidos em dezenas de países. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que mobiliza cerca de 70 grandes organizações, quer vetá-los e chamar atenção para viabilidade da agroecologia.

Bahia lança fórum para combater os impactos dos agrotóxicos


A Bahia passou a ser o quarto estado da Federação a implantar o Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FBCA). A instalação do colegiado foi realizada em uma audiência pública ocorrida na manhã de terça-feira (31), no auditório do Ministério Público do Trabalho, em Salvador.

A criação do grupo, formado por organismos públicos, entidades não governamentais e sociedade civil, tem como o objetivo limitar os impactos causados pelo uso de agrotóxicos e, ao mesmo tempo, repensar o uso dos venenos. Os estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e Mato Grosso já possuem seus espaços de discussão.

Perigo: uso de agrotóxicos no Brasil é cada vez mais intenso

Os produtores rurais brasileiros estão usando mais defensivos em suas lavouras. Apesar do expressivo crescimento da área cultivada com sementes transgênicas, tecnologia que promete reduzir o uso de químicos na produção agrícola, as vendas desses produtos aumentaram mais de 72% entre 2006 e 2012 - de 480,1 mil para 826,7 mil toneladas -, segundo dados do Sindag, sindicato que representa fabricantes de defensivos no país.

Bahia lança Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos com audiência pública


Capitaneada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com o Ministério Público do Estado da Bahia, a audiência pública sobre o uso de agrotóxicos e seus impactos no meio ambiente e na saúde de trabalhadores rurais e consumidores de alimentos acontece na manhã desta terça (31), no auditório do MPT (Av. Sete de Setembro, nº 308 - Corredor da Vitória), em Salvador.

Durante o evento, em que também será instalado o Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, serão discutidos aspectos do uso indiscriminado de produtos químicos nas lavouras em todo o território baiano e seus reflexos sobre a natureza e sobre a saúde tanto das pessoas que lidam com os agrotóxicos quanto de toda a sociedade, que consome alimentos com altas doses dessas substâncias.

Um prêmio à pioneira da agroecologia

A modéstia permeia as declarações da engenheira agrônoma Ana Primavesi quando ela se refere ao One World Award - o principal prêmio da agricultura orgânica mundial, conferido pela International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam). Neste ano, foi ela a escolhida para receber a homenagem, na Alemanha.

Juventude camponesa protesta contra uso de agrotóxicos no ES

Embalados nas palavras de ordem “Juventude que ousa lutar, constrói o poder popular” , cerca de 120 jovens camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), organizados na Marcha da Agroecologia, caminharam pelas ruas de São Gabriel da Palha (ES) neste último domingo (22/07), para denunciar o uso dos agrotóxicos na produção de alimentos.
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Campanha Contra os Agrotóxicos lança carta-compromisso aos candidatos



anaprimavesi
A Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida lançou uma carta compromisso pelo fim dos agrotóxicos e a favor da agroecologia aos candidatos à prefeito e vereador nas eleições deste ano. Além de mostrar os males que os agrotóxicos causam na sociedade brasileira, a carta pede aos candidatos que se comprometam com três temas: que os candidatos, caso sejam eleitos, lutem para estabelecer uma legislação proibindo o uso dos agrotóxicos em seu município; a proibição da pulverização aérea e a construção de políticas públicas de incentivo à agroecologia.

Para Nívia Regina da Silva, da Direção Nacional do MST, a carta-compromisso é um instrumento de denúncia importante. “A carta serve como um diálogo com os candidatos, para que eles conheçam o problema dos agrotóxicos e as alternativas de produção, como o modelo agroecológico”. A carta será distribuída para candidatos nos 16 estados do país onde a Campanha está organizada.

Apicultores conseguem impedir soja transgênica no sudeste do México


Adaptado de La Jornada, 23/07/2012.

Com uma decisão judicial favorável, apicultores mexicanos conseguiram barrar o plantio de 253 mil hectares de soja transgênica nos distritos de Campeche, Quintana Roo, Yucatán, Tamaulipas, San Luis Potosí, Veracruz e Chiapas, região sudeste do País.

Em nota, 59 organizações de apicultores, agricultores, ambientalistas e ONGs defendem que a decisão estabelece precedente para que se continue exigindo a suspensão definitiva das autorização emitidas pela Secretaria de Agricultura (Sagarpa) à Monsanto. As organizações acrescentam que não desistirão de lutar por uma agricultura livre de transgênicos e esperam sentenças favoráveis nas ações referentes a Chiapas, Quintana Roo e Yucatán.
Abelhas e Agrotóxicos

Ibama reavalia uso de quatro tipos de agrotóxico e sua relação com o desaparecimento de abelhas no país

Abelhas e Agrotóxicos
Carolina Gonçalves

Repórter da Agência Brasil

Brasília - Mesmo na ausência de levantamentos oficiais, alguns registros sobre a redução do número de abelhas em várias partes do país, em decorrência de quatro tipos de agrotóxico, levaram o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a restringir o uso de importantes inseticidas na agropecuária brasileira, principalmente para as culturas de algodão, soja e trigo.

Além de reduzir as formas de aplicação desses produtos, que não podem ser mais disseminados via aérea, o órgão ambiental iniciou o processo de reavaliação das substâncias imidacloprido, tiametoxam, clotianidina e fipronil. Esses ingredientes ativos foram apontados em estudos e pesquisas realizadas nos últimos dois anos pelo Ibama como nocivos às abelhas.

Segundo o engenheiro Márcio Rodrigues de Freitas, coordenador-geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas do Ibama, a decisão não foi baseada apenas na preocupação com a prática apícola, mas, principalmente, com os impactos sobre a produção agrícola e o meio ambiente.