Comunidade universitária consome produtos agroecológicos em barraca na Ufes

 A barraca com produtos agroecológicos deve continuar todas as quintas-feiras. Foi inaugurada neste mês, uma barraca com produtos agroecológicos, ao lado do prédio do IC 2, no campus de Goiabeiras, em Vitória. A barraca com produtos agroecológicos deve continuar todas as quintas-feiras.

O projeto de extensão, organizado pelo Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Agroecologia (NEPEA) e o Comitê Estadual da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, pretendem trazer à universidade a questão sobre os impactos do uso de agrotóxicos e a importância do consumo de alimentos agroecológicos.
Segundo o estudante do curso de Geografia da Ufes e membro do NEPEA, Magno Almeida, a atividade tem o objetivo de trazer o debate da importância da agricultura familiar, no ambito acadêmico. “Os moradores da cidade conhecem pouco os malefícios do consumo de alimentos com veneno. A proposta da barraca na universidade incentiva o processo de formação entre o campo e a cidade, explicou Magno.

Confira os candidatos que assinaram o compromisso de banir os agrotóxicos

A Campanha Permanente Contra Os Agrotóxicos e Pela Vida produziu um termo de compromisso para os candidatos às eleições municipais. Veja aqui a carta. Abaixo, a lista provisória dos candidatos:

Lista dos candidatos que assinaram o termo de compromisso da campanha:

SP
Prefeito
Fernando Haddad ( PT – São Paulo)
Fábio Alexandre de Araújo Nunes ( PSB – Santos)
Soninha Francine ( PPS – São Paulo)
Gustavo Bilo (Psol - Botucatu) 
Mário Ielo (PT - Botucatu)

Vereador
Antonio Donato Madormo ( PT – São Paulo )
Francisco Paulo Greter ( PSOL – São Paulo )
Gabriel Medina (PT – São Paulo )
Gilberto Natalini (PV – São Paulo )
Gleibe Pretti ( PSOL – São Paulo )
Marcos Antonio Fernandes (PSDB - São Paulo)
Nabil Bonduki (PT – São Paulo)
Paulo Bufalo (PSOL – Campinas)
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Campanha contra os agrotóxicos e pela vida saiu fortalecida de seminário em Brasília

DSCF3006Comunicadores, advogados, cientistas sociais e da saúde, militantes populares, representantes de entidades e organizações sociais e apoiadores da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida se reuniram em 28 e 29 de setembro no Centro de Estudo Sindical Rural (CESIR) da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) em Brasília, para melhorar a organização das tarefas, a articulação dos grupos de trabalho jurídico e da comunicação e definir estratégias de fortalecimento da luta contra os venenos usados pelo agronegócio nos diferentes estados e territórios de vida e dos povos da terra no Brasil.
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Seminário debate estratégias de ação integradas e permanentes

1555770552Durante toda esta sexta (28), representantes de diversos movimentos sociais, entidades da sociedade civil, militantes da área de saúde e acadêmicos estiveram reunidos no Centro de Estudo Sindical Rural da CONTAG (CESIR), em seminário de trabalho para discutir estratégias para a Campanha permanente contra o uso de agrotóxicos e pela vida. “Para a CONTAG, essa discussão é estratégica. Os espaços de interação das iniciativas garantem a unidade da nossa luta”, registra Willian Clementino, secretário de Política Agrária da CONTAG.

A campanha foi lançada há cerca de um ano e meio, com quatro grandes eixos de atuação: iniciativas com a sociedade, com a base das organizações que compõem a campanha, com os poderes Legislativo e Judiciário e a Comunicação. O seminário, que acontece até amanhã, está priorizando os dois últimos eixos. A discussão sobre a comunicação considera a importância de se qualificar a comunicação interna da campanha e os mecanismos de diálogo com a sociedade. O Legislativo e o Judiciário foram eleitos prioritários em função de estes poderes estarem investindo fortemente em mecanismos que visam alterar a lei dos agrotóxicos, na tentativa de fragilizá-la. “Daí a importância de nesse momento a campanha discutir estratégias nessas áreas. Esse encontro serve para garantir a unidade entre as organizações e os comitês estaduais da campanha, além de possibilitar a interação entre o que está acontecendo nos estados e animar as projeções para a próxima etapa”, analisa Cleber Folgado, coordenador nacional da Campanha.

Especialistas defendem a taxação dos agrotóxicos

Davi Lemos, A Tarde, Salvador/BA

A taxação dos defensivos agrícolas e a publicação nos rótulos dos alimentos da quantidade a que foram expostos são formas de controle do uso de agrotóxicos na produção defendidas por especialistas ligados ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e ao Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FBCA).

Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), referentes a análises de produtos colhidos em 2010, vegetais como  pepino,  cenoura, morango, pimentão e  alface são os que apresentam o maior índice de contaminação por agrotóxicos.

Vale ressaltar que as amostras de pimentão  são as que apresentam o percentual de contaminação por defensivos agrícolas mais elevado. Um total de 91,8% das amostras deste produto examinadas ou apresentavam contaminação por agrotóxico acima do permitido ou por substâncias proibidas no País.
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Seminário Contra os Agrotóxicos lança Carta propondo outro modelo agrícola para o Vale do São Francisco

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Como resultado do Seminário da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, realizado nesta terça-feira (25), no Auditório do Campus Petrolina do IF Sertão-PE, foi produzida uma Carta Aberta em que integrantes dos movimentos sociais, estudantes do IF, Uneb e Univasf, professores universitários e trabalhadores/as rurais fazem um balanço dos danos causados à saúde e ao meio ambiente pelo uso dos agrotóxicos na agricultura. Entre outras providências, apontam a necessidade de enfrentar o modelo do agronegócio, que, a partir da aliança entre latifundiários e empresas multinacionais, provoca a concentração de terra e renda, ameaça a soberania nacional, adoece as pessoas e destrói os territórios e costumes das comunidades camponesas. 

Em contraposição ao agronegócio, foi discutido e proposto outro modelo de desenvolvimento agropecuário: a agroecologia, que respeita todas as formas de vida, garante a soberania e segurança alimentar do povo brasileiro, possibilitando a troca de experiências entre o conhecimento científico e o saber popular na transformação de sementes crioulas em alimentos saudáveis e diversificados. Para tanto, é necessário romper o patriarcado e a divisão sexual do trabalho, reformular os currículos acadêmicos das ciências agrárias, desenvolver o sistema camponês de produção, banir o uso de agrotóxicos na agricultura, investir em pesquisas destinadas à produção agroecológica e em políticas públicas que assegurem a auto-sustentação das comunidades rurais.

Rússia suspende importação de milho Monsanto após relatório sobre transgênicos

(AFP)
MOSCOU — A Rússia suspendeu a importação de milho transgênico da multinacional americana Monsanto após a publicação de um estudo francês que destaca a propensão ao câncer em ratos alimentados com o produto.

A agência de proteção do consumidor, Rospotrebnadzor, informou em seu site que pediu a um instituto russo a interpretação dos dados do estudo e que até receber mais informações sobre o caso, a importação e comercialização do milho geneticamente modificado NK603 está suspensa.

Liberação de agrotóxico murcha no pé

Deputado promete retirar de votação, prevista hoje na Assembleia, proposta para liberar uso de substâncias proibidas

Quase 30 anos após a aprovação de uma das regras mais rígidas do Brasil sobre o uso de agrotóxicos, uma proposta de mudança da legislação reacendeu o sinal de alerta dos gaúchos sobre o tema.

Depois da pressão de associações e entidades de defesa do ambiente, o projeto, que estava previsto para ser votado hoje, deve ser retirado da pauta e passar por um novo debate.

Se aprovada a sugestão de alteração na legislação instituída em 22 de dezembro de 1982, produtos até proibidos de entrar no Estado poderiam voltar a ser vendidos no Rio Grande do Sul. Na justificativa apresentada pelo autor da proposta, deputado Ronaldo Santini (PTB), o objetivo é “corrigir uma incorreção da lei gaúcha, que tem causado sérios problemas à agricultura do Estado”. A principal alegação citada pelo parlamentar é que o produto é liberado nos demais Estados e os agricultores do Rio Grande do Sul perdem em competitividade na produção agrícola.

Palmas: Sociedade Civil Organizada debate uso indiscriminado dos agrotóxicos com “O Veneno está na Mesa”‏



Na noite deste domingo, 23 de setembro, na Praça da Quadra 110 Sul (Quiosque do Gaúcho), o Cine Sem Tela exibiu o filme “O Veneno está na Mesa”, do premiado diretor Sílvio Tendler. O filme mostra claramente os perigos dos agrotóxicos e aponta que a agroecologia já acontece e representa uma solução real para a agricultura sustentável. Após o filme, a sociedade civil organizada presente ao evento debateu sobre o tema que faz parte da “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”.

O uso dos agrotóxicos é associado ao aumento da incidência de câncer porque favorece a alteração do DNA de uma célula, o que pode dar origem a tumores. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que a doença afetará 1 milhão e matará 400 mil pessoas nos próximos anos.

Transgênicos matam mais cedo e causam até três vezes mais câncer em ratos, diz estudo


Do UOL, em São Paulo

Ratos alimentados com alimentos transgênicos morrem antes do previsto e sofrem de câncer com mais frequência do que os outros animais da espécie, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19) pela revista Food and Chemical Toxicology.

"Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com organismos geneticamente modificados [OGM]. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou Gilles-Eric Seralini, coordenador do estudo e professor da Universidade de Caen, na França.

Ciência Hoje: Paraíso dos agrotóxicos

 

O Brasil é a lixeira tóxica do planeta. Desde 2008, somos os maiores consumidores globais de insumos químicos para agricultura. Substâncias já proibidas em vários países encontram mercado fértil em terras brasileiras.

Por: Henrique Kugler

O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos docomércio internacional?

“Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas.

Veja a edição digital da revista

Agrotóxicos estão contaminando rios do Pantanal

O Pantanal Mato-grossense está cada dia mais prejudicado devido ao uso de agrotóxicos nas lavouras. A região, que desempenha um papel importante na conservação da biodiversidade, sofre com os resíduos de pesticidas no leito de rios, córregos, fundo de cachoeiras e lagoas no curso das águas.

A reportagem é do Portal Ciclo Vivo, 29-08-2012.

A situação foi detectada por pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso e da Embrapa Pantanal. Isso porque o Mato Grosso é o maior produtor de grãos do país e ao mesmo tempo em que produz em larga escala, o Estado aumenta a quantidade de venenos para conter as pragas.