O crescente interesse em relação ao bioma tem sido acompanhado pela despolitização das pautas defendidas, principalmente, por quem vive e convive com o Cerrado há séculos: os povos e comunidades tradicionais. E quem é o principal responsável por isso? O AGRONEGÓCIO.
"Pra se fazer essa votação hoje, às pressas, se gastou dinheiro. Ontem tinha anúncio pago na rádio bandeirantes de manhã durante os jogos da copa. De onde sai essa grana? Quem paga isso?"
Dep. Ivan Valente (PSOL/SP)
Porque o deputado Covatti, um defensor famélico, faminto e famoso deste projeto, está pedindo a retirada de pauta? Artimanhas do parlamento. Malandragens regimentais. (Dep. Chico Alencar - PSOL/RJ)
É por essas e outras que defendemos: #ChegaDeAgrotóxicos
Mais de 300 mil pessoas assinaram a petição pela redução do uso de agrotóxicos, e cerca de 280 organizações da sociedade civil também se pronunciaram contra a PL do Veneno. Assine também!
#ChegaDeAgrotoxicos #PLDoVeneno
“Será que o INCRA é contra o Brasil? Será que o Ministério Público é contra o Brasil? E a Fiocruz é contra o Brasil? Ou será que quem quer botar veneno na comida é que é contra os brasileiros?”
Deputado Alessandro Molon
#PLDoVeneno #ChegaDeAgrotoxicos #342Amazonia
Bela Gil contra o PL do Veneno! #ChegaDeAgrotóxico #PLDoVeneno
"Modernidade é levar alimento saudável para a mesa da população. Vocês ruralistas é que são o atraso."
Deputado Nilton Tatto
O Dep. Nishimori alterou o substitutivo ontem às 17:00, menos de 24h antes da reunião.
Fora do regimento! Não pode votar algo que foi colocado em pauta em menos de 24h!
Sessão do PL do Veneno acontecendo agora.
Vamos assistir aqueles que queremos nos envenenar!
Mês passado a Abrasco e a Associação Brasileira e Agroecologia – Aba, com o apoio da Fiocruz, organizaram o “Dossiê Científico e Técnico contra o Projeto da Lei do Veneno (PL 6299/2002) e a favor do Projeto de Lei que instituiu a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos”. O dossiê é uma compilação de 15 notas técnicas já lançadas contra a PL 6299/2002 e busca dar embasamento científico para as discussões sobre o tema. Nele, também é analisada a única Nota Técnica a favor da PL, que ainda assim apresenta ressalvas em relação ao projeto.
O projeto de lei que estabelece uma nova regulamentação para a produção, registro, uso, armazenamento e descarte de agrotóxicos no Brasil pode ser votado em comissão especial da Câmara dos Deputados nesta terça-feira. O texto é polêmico e foi apelidado por ambientalistas como PL do Veneno.
Enquanto o país se distrai com o futebol, nessa terça, dia 19 de junho, acontecerá uma reunião deliberativa da comissão especial deste projeto de lei 6.299 (https://bit.ly/2I1C8Lu), com resultados temidos se for aprovado. Se ainda restam dúvidas das intenções dessa reforma e de seus apoiadores, finalizamos com esse documentário, saído do forno (Goiás, 2018), “Brincando na Chuva de Veneno: Cinco anos depois” (https://youtu.be/2Rc4pr6V4bM), de Dagmar Talga. Trata-se do que aconteceu após a pulverização aérea de agrotóxico da multinacional Syngenta em área rural de Rio Verde, Goiás, em 2013, atingindo quase uma centena de crianças, adolescentes e adultos no recreio de escola.
Querem enfiar o Pacote do Veneno guela abaixo do povo brasileiro. Mas e aí, você sabe quais são os males dos agrotóxicos em nossas vidas?
Brasil é, há 10 anos, o maior consumidor de substâncias agrotóxicas do mundo, amplamente utilizadas na agricultura para combater pragas. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, um terço dos alimentos que comemos está contaminado com agrotóxicos. Além disso, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva constatou que consumimos cerca de 7,3 litros dessas substâncias por ano.
A reportagem do programa SBPC no Ar, produzido pela rádio Universitária FM 107,9 e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, traz algumas informações sobre isso.
Agora é a ONU que diz: ""Nós manifestamos a preocupação de que as múltiplas alterações propostas ao marco legal e institucional existente referente aos agrotóxicos possam enfraquecer significativamente os mecanismos de proteção que são vitais para garantir os direitos humanos de agricultores, comunidades que vivem em torno de locais de aplicação de agrotóxicos, e da população que consume os alimentos produzidos com base nestes produtos químicos"