Resultados da pesquisa por glifosato

Monsanto persegue instituto que revelou que glifosato é cancerígeno, diz Le Monde | Brasil de Fato

“Monsanto Papers”: as lições de uma investigação Desqualificação, ameaças e propaganda. Ações legais e pressões! Há dois anos, o Centro Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (CIRC) é alvo de uma campanha sem precedentes, que fragiliza a organização em suas missões, comprometendo, até mesmo, o seu financiamento. Seu erro? Ter realizado o trabalho que lhe foi atribuído há quase cinquenta anos pelas Nações Unidas: identificar as substâncias cancerígenas e elaborar o inventário.

Glifosato é proibido em cidade alemã

do Süddeutsche Zeitung O município de Kirchheim (Baden-Württemberg) proibiu o uso do agrotóxico Glifosato em suas lavouras. O herbicida é suspeito de causar câncer. Além dele, a cidade também não permite mais o uso dos agrotóxicos Neonecotinóides, que são responsáveis…

Autismo, Parkinson, Alzheimer, anencefalia, câncer. O que o glifosato tem a ver com isso?

Ótima máteria produzida pela repórter Cida Oliveira, da Rede Brasil Atual. "Estudos que a indústria e muitas agências governamentais tentam ignorar ou até desqualificar apontam que o advento do glifosato está associado ao crescente registro de doenças pouco comuns até o produto passar a ser largamente utilizado. São diversos tipos de câncer, alterações neurológicas, endocrinológicas, digestivas e intestinais direta ou indiretamente associadas a distúrbios degenerativos e do desenvolvimento, como no Mal de Parkinson e no autismo, e malformações congênitas, como a microcefalia e anencefalia, entre outras igualmente graves, incapacitantes e mortais."

Glifosato: o veneno está em todo lugar – De Olho nos Ruralistas

Glifosato é o herbicida mais consumido no mundo. O ingrediente ativo do Roundup da Monsanto é o “mata mato” mais pesadamente utilizado na agricultura industrial na história da humanidade – consequência da adoção generalizada de culturas transgênicas, hoje cultivadas em mais de 80% dos 70 milhões de hectares nos EUA e mais de 120 milhões de hectares em escala global. O Brasil cultivou uma área de 44,2 milhões de hectares de transgênicos na safra 2015-2016.

O glifosato é o ingrediente ativo do herbicida …

O glifosato é o ingrediente ativo do herbicida roundup, patenteado pela Monsanto em 1974. Segundo a Agência Internacional de Pesquisas do Câncer, o agrotóxico está ligado ao surgimento de linfomas não-hodgkins, que incluem mais de 20 tipos diferentes de tumores.

Sobre a situação do glifosato em Portugal, …

Sobre a situação do glifosato em Portugal, ótimo estudo publicado na Plataforma Transgénicos Fora!. Mais um apoio na luta contra a renovação do registro do glifosato na Europa.

Monsanto começa a dar adeus ao Glifosato… mas isso não é uma boa notícia

Empresa americana inicia pesados investimentos em novo herbicida. Reunião da CTNBio de amanhã já tem na pauta transgênicos resistentes ao Dicamba

da Campanha Contra os Agrotóxicos, com informações da Reuters

Pouco a pouco, o império do Glifosato vai ruindo. Seja pelo vertiginoso aumento de incidência das plantas resistentes, seja pelas cada vez mais contundentes provas da carcinogenicidade do herbicida, não é muito difícil imaginar que estamos caminhando para o fim do ciclo do agrotóxico mais utilizado no mundo.

Entretanto, o que poderia parecer uma boa notícia, na verdade não é. Obviamente, a indústria já se antecipou e vem desenvolvendo alternativas para seguir lucrando sobre o envenenamento da população.

Prova disso são os investimentos da Monsanto na produção do Dicamba, um novo herbicida. A Dow Chemical, por sua vez, aposta no velho conhecido 2,4-D, que vem desde o agente laranja da guerra do Vietnã até o nosso prato de comida.

Nos início do ano, a CTNBio já aprovou os transgênicos resistentes ao 2,4-D com Glifosato. Na reunião dos dias 7 e 8 de outubro, entram na pauta as sementes resistentes à mistura da Dicamba com Glifosato.

Infelizmente, sabemos como nosso órgão regulador funciona, e não há nada que esperar diferente de uma aprovação.

Abaixo, a tradução de matéria da Reuters sobre o Dicamba. Destaque absoluto para a pérola dita por um "analista": "A realidade é que a indústria vai ter que continuar evoluindo assim como as plantas evoluem".

Durma-se com um barulho destes.

Pesquisadora mostra necessidade de banir glifosato para deputados

Dados trazidos por Lia Giraldo surpreenderam parlamentares Foto: Eduardo Amorim (Centro Sabiá)

Do Centro Sabiá

Lia

Por Eduardo Amorim (Centro Sabiá)

Em audiência marcada por fortes posicionamentos em relação aos agrotóxicos, a pesquisadora e professora da Pós-Graduação do Hospital Ageu Magalhães (Faculdade de Ciências Médicas da UPE), Lia Giraldo, conseguiu mostrar para os deputados através de dados científicos e de informações já balizadas pela Organização Mundial de Saúde que precisamos proibir a venda e utilização do glifosato no Brasil.

Agrotóxico mais vendido no Brasil, o glifosato já deveria ter saído do mercado a muitos anos, garante a pesquisadora, que afirma que a Anvisa tem essas informações e as engavetou. Para ela, “desde 2009 temos notas técnicas prontas, concluídas, e elas agora só receberiam mais informações para reforçar a decisão da proibição, mas estão engavetadas. Por que a pressão via lobbye é muito forte”, garante.

Ela participou de audiência pública da Comissão de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco que tinha como objetivo discutir o projeto de lei 261-2015. A proposta também prevê, além do banimento do glifosato, o de agrotóxicos já proibidos nos países onde foram registrados e que quando Organizações Internacionais, responsáveis pela saúde, alimentação ou meio ambiente, das quais o Brasil seja membro integrante ou signatário de  acordos e convênios, alertarem para riscos ou desaconselharem o uso de agrotóxicos, seus componentes e afins, ficará suspenso imediatamente o uso e a comercialização no Estado.