Na avaliação de especialistas que falaram à reportagem na condição de anonimato, o edital conjunto expõe a mistura de objetivos e interesses públicos e privados, podendo favorecer o setor empresarial, que deveria estar sendo regulado. Assinam a chamada pública o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A), formada por entidades sindicais patronais, como de produtores de soja, milho e algodão, e indústrias de agrotóxicos, como a Bayer, Basf e Syngenta.
Para governo Temer, parceria com setor do agrotóxico para pesquisar abelhas é ‘avanço’
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Especialistas ouvidos pela RBA defendem pesquisas públicas e isentas, sem financiamento direto e a influência dos fabricantes de produtos relacionados à mortandade dos insetos que atuam na reprodução vegetal