Estamos passando por um momento político decisivo. O Brasil se encontra numa encruzilhada histórica onde a questão agrária é um de seus eixos centrais. Duas alternativas estão sobre a mesa: a primeira é aprofundar a dependência externa para produção agrícola, insistindo num modelo intensivo em insumos de base petroquímica importados, com graves consequências para a saúde e para o meio ambiente. Esta é a proposta do agronegócio, que gera divisas para o país, mas concentra a renda e distribui os prejuízos financeiros e ambientais.
O segundo caminho é o da agroecologia, que propõe a produção de alimento saudável pela agricultura familiar camponesa, com renda distribuída, insumos produzidos internamente com baixo grau de impacto ambiental. Ganha o campo, com mais investimento e trabalho, e ganha a cidade, com alimento saudável a preços acessíveis.
Nas eleições de 2022, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida segue optando pela agroecologia – o caminho da vida, da justiça social e do desenvolvimento saudável.
Em fevereiro deste ano, por 301 a 150, a Câmara dos Deputados aprovou o Pacote do Veneno (PL 6299/2002), ignorando os apelos de dezenas instituições científicas públicas, órgãos técnicos, entidades representantes do Sistema Público de Saúde, e de organizações da sociedade civil que se manifestaram contrária ao Pacote. A maioria destes deputados estão neste momento em campanha, apelando que o povo os confie novamente seus votos.
Nesse contexto de necessárias mobilizações, precisamos contrapor esse debate nas ruas e fazer com que ecoe nas urnas, para que a defesa da vida e da agroecologia supere o agronegócio nas cadeiras do Congresso Nacional.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida preparou um material de subsídio ao debate dos agrotóxicos para os comitês populares de todo o Brasil. Um drive com materiais para as redes sociais, além de panfletos, cartaz e adesivo para ampliar o debate político em torno deste tema.
Acesse o material completo: clique aqui!