Nívia Regina, representante da Via Campesina e Campo Unitário, destaca o sentimento de resistência e luta pelos povos do campo, das floretas e das águas que tem sofrido violações dos direitos. “Esperamos, quanto movimentos do Campo Unitário que esse Congresso de Agroecologia possa simbolizar que a Agroecologia é algo de prática social, de ciência, de luta e resistência para uma outra sociedade, trazendo para cá o sentimento de todos os povos que estão na construção prática da Agroecologia no dia a dia”.
#RumoAoCBA!!!
Brasília recebe Congresso de Agroecologia
A expectativa é que o evento atraia cerca de 5 mil pessoas. Já são mais de 3 mil inscritos, com 2,3 mil trabalhos que serão apresentados no congresso. São esperadas pessoas da Argentina, México, Colômbia e outros países latino-americanos, além de países europeus e dos Estados Unidos.
A programação conta com palestras técnico-científicas, apresentações de trabalhos acadêmicos, experiências de campo, rodas de conversa e uma feira. A Feira Agroecológica e da Sociobiodiversidade oferecerá a oportunidade aos participantes, por exemplo, de realizar troca de sementes crioulas. Para participar, basta preencher formulário de inscrição.
#RumoAoXCBA!!!
O Manifesto divulgado pela ANA chama atenção para o aumento dos conflitos no campo. “No último ano tal contexto se acirrou brutalmente. Houve elevação expressiva do número de mortes no campo. No ano 2017 já se contabilizam 48 mortes, sendo mais que o dobro dos assassinatos do ano passado para o mesmo período”.
“A gente vive em um mundo em que a produção e o consumo são colocados em primeiro lugar desde a necessidade mais básica até a mais supérflua. Então a agroecologia vem mostrar que a gente pode viver bem saudável, a gente pode viver feliz, ter qualidade de vida, mas sem necessariamente está sempre acumulando”
“Ser trabalhadora rural hoje, trabalhar com agroecologia em Belterra, é um grande exemplo que a gente dá. Só que, devido ao enfrentamento, tem um desafio muito grande. Esse agronegócio nos prejudica bastante. Mas não nos derruba.” O depoimento é da agricultora Selma Ferreira, que mora na comunidade de Nova Canaã, no km 140 da BR 163 e que faz parte da Amabela.
A missão que nós temos que ter é: conquistando a terra, que é fundamental e necessária, o que fazer com a terra. A terra não é só para trabalhar, a terra é para produzir alimentos saudáveis para toda a população. A forma de nós produzirmos alimentos saudáveis sem veneno é adotando as técnicas de agroecologia, que é um conhecimento científico, que procura orientar como você pode produzir alimentos sem usar veneno em equilíbrio com a natureza.
A agroecologia aparece de distintas maneiras no trabalho do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Se olharmos para a origem do MST, o primeiro campesinato que vai constituir o movimento vem de uma tradição que chamamos de agricultura tradicional. É um campesinato meeiro, sem terra, agregado, mas que vinha com uma larga experiência de uma agricultura de base ecológica bastante estabelecida. Parte deles, dependendo da situação, já adotava algumas práticas da agricultura industrial, sobretudo o uso de fertilizantes e de sementes certificadas. Essas famílias, na medida que foram se estabelecendo, passaram a reproduzir essa agricultura tradicional, preservando um patrimônio de conhecimento e também um patrimônio genético agrícola crioulo bastante diversificado. Isso ainda é muito forte no Norte, Nordeste e partes do Centro-Oeste do Brasil.
Brasília sediará o X Congresso Brasileiro de Agroecologia. Participe!
"Quando o agricultor vê, ele acredita!" Este é o lema da metodologia social de disseminação da Agroecologia chamada "de Camponês a Camponês". Esta metodologia, que tem os próprios agricultores familiares como protagonistas do processo de Transição Agroecológica, está sendo implementada nas 19 comunidades rurais do município de Lavras - MG por meio do projeto de doutorado do Farmacêutico Sanitarista Pedro Abreu (Pós-Graduação em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp).
Brasília será sede do VI Congresso Latino-americano de Agroecologia, o X Congresso Brasileiro de Agroecologia e do V Seminário de Agroecologia do Distrito Federal e Entorno no ano de 2017. Espera-se aproximadamente 5.000 pessoas, de todas as regiões do Brasil e diversos países do mundo com grande representação da América Latina.
O evento será realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, nos dias 12 a 15 de setembro, quando se comemora a Semana do Cerrado, bioma este que abriga grandes disputas da sociedade, como: fundiária, mineral, ambiental, cultural, desenvolvimentista, agrária, etc.
Alô Sul de Minas!!!
"O cenário é trágico porque se trata de um modelo degradante, visto que polui o meio ambiente e envenena a saúde das pessoas. É a partir dessa problemática que propomos a criação de um fórum de combate aos agrotóxicos cujo objetivo é sensibilizar e mobilizar a população local e regional sobre os riscos da utilização dos agrotóxicos para a saúde humana e para o meio ambiente."
Consideramos oportuno levantarmos o debate sobre o papel estratégico da comunicação no fortalecimento da Agroecologia durante o processo de preparação, de realização e pós-realização deste encontro de encontros que é o Agroecologia 2017: o X Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), VI Congresso Latino- Americano de Agroecologia, IX Encontro Nacional de Grupos de Agroecologia e do V Seminário de Agroecologia do DF e Entorno, levando em conta suas potências na promoção do diálogo direto com estudantes, pesquisadores, educadores, profissionais, governantes e com a sociedade em geral e também suas abrangências de público e em termos territoriais, políticos e sociais.
Semana do Alimento Orgânico - "Produto Orgânico, melhor para a vida" - acontecerá uma Roda de Conversa: “Mulheres da Agroecologia: com as mãos na resistência”. Uma roda de conversa entre mulheres que produzem e consomem produtos agroecológicos. Após a roda de conversa haverá uma partilha de alimentos orgânicos.
Essa ação está dentro de uma das estratégias do Rio Grande Agroecológico ou Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PLEAPO-RS), disponível em: https://issuu.com/imprensasdr/docs/pleapo_web
Roda de Conversa: “Mulheres da Agroecologia: com as mãos na resistência”.
https://www.facebook.com/events/127929484446438
Participantes confirmadas:
Andréa Schaeffer - Coletivo de Economia Solidária Somos Soma;
Camila Dellanhese Inácio - CSA-POA;
Isabel Cristina M. R. Dalenogare – Grupo Mulheres da Terra;
Ana Maria - UVAIA/UFRGS
Mediadora: Cíntia Barenho / MMM-RS
Realização: Grupo Mulheres da Terra do Assentamento Filhos de Sepé-Viamão/RS; Cooperativa Central dos Assentamentos (Coceargs); Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR-RS); EMATER/RS-ASCAR; Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria do Agronegócio, Pecuária e Irrigação do RS (DDPA/SEAPI é a ex-FEPAGRO); Marcha Mundial das Mulheres (MMM); Uvaia - UFRGS; Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA Porto Alegre)
Quando: 30/5/2017, terça-feira
Horário: 15:30h
Local: Contraponto - Faculdade de Educação- UFRGS
Av. Paulo Gama, 110 – Porto Alegre/RS
Programação completa da Semana do Alimento Orgânico de todo RS está disponível em http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/arquivos-organicos/rs-programacao-organico-modelo-oficial.pdf
As sementes orgânicas são validadas por uma certificadora. Por um processo de certificação participativo ou por auditoria. Outro tipo de semente é a agroecológica, que não tem o processo da certificadora, mas temos nossa garantia, porque são nossos agricultores que fazem este trabalho, dentro dos princípios da agroecologia. Hoje nós trabalhamos com 4 toneladas de hortaliças em geral e vamos chegar a 50 toneladas de forrageiras de verão. As forrageiras de inverno produzimos em torno de 30 toneladas.