Alô Sul de Minas!!!
"O cenário é trágico porque se trata de um modelo degradante, visto que polui o meio ambiente e envenena a saúde das pessoas. É a partir dessa problemática que propomos a criação de um fórum de combate aos agrotóxicos cujo objetivo é sensibilizar e mobilizar a população local e regional sobre os riscos da utilização dos agrotóxicos para a saúde humana e para o meio ambiente."
Consideramos oportuno levantarmos o debate sobre o papel estratégico da comunicação no fortalecimento da Agroecologia durante o processo de preparação, de realização e pós-realização deste encontro de encontros que é o Agroecologia 2017: o X Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), VI Congresso Latino- Americano de Agroecologia, IX Encontro Nacional de Grupos de Agroecologia e do V Seminário de Agroecologia do DF e Entorno, levando em conta suas potências na promoção do diálogo direto com estudantes, pesquisadores, educadores, profissionais, governantes e com a sociedade em geral e também suas abrangências de público e em termos territoriais, políticos e sociais.
Semana do Alimento Orgânico - "Produto Orgânico, melhor para a vida" - acontecerá uma Roda de Conversa: “Mulheres da Agroecologia: com as mãos na resistência”. Uma roda de conversa entre mulheres que produzem e consomem produtos agroecológicos. Após a roda de conversa haverá uma partilha de alimentos orgânicos.
Essa ação está dentro de uma das estratégias do Rio Grande Agroecológico ou Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PLEAPO-RS), disponível em: https://issuu.com/imprensasdr/docs/pleapo_web
Roda de Conversa: “Mulheres da Agroecologia: com as mãos na resistência”.
https://www.facebook.com/events/127929484446438
Participantes confirmadas:
Andréa Schaeffer - Coletivo de Economia Solidária Somos Soma;
Camila Dellanhese Inácio - CSA-POA;
Isabel Cristina M. R. Dalenogare – Grupo Mulheres da Terra;
Ana Maria - UVAIA/UFRGS
Mediadora: Cíntia Barenho / MMM-RS
Realização: Grupo Mulheres da Terra do Assentamento Filhos de Sepé-Viamão/RS; Cooperativa Central dos Assentamentos (Coceargs); Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR-RS); EMATER/RS-ASCAR; Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria do Agronegócio, Pecuária e Irrigação do RS (DDPA/SEAPI é a ex-FEPAGRO); Marcha Mundial das Mulheres (MMM); Uvaia - UFRGS; Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA Porto Alegre)
Quando: 30/5/2017, terça-feira
Horário: 15:30h
Local: Contraponto - Faculdade de Educação- UFRGS
Av. Paulo Gama, 110 – Porto Alegre/RS
Programação completa da Semana do Alimento Orgânico de todo RS está disponível em http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/arquivos-organicos/rs-programacao-organico-modelo-oficial.pdf
As sementes orgânicas são validadas por uma certificadora. Por um processo de certificação participativo ou por auditoria. Outro tipo de semente é a agroecológica, que não tem o processo da certificadora, mas temos nossa garantia, porque são nossos agricultores que fazem este trabalho, dentro dos princípios da agroecologia. Hoje nós trabalhamos com 4 toneladas de hortaliças em geral e vamos chegar a 50 toneladas de forrageiras de verão. As forrageiras de inverno produzimos em torno de 30 toneladas.
"A população precisa entender a importância da reforma agrária como lógica que permite outro modelo mais saudável de produção, sem venenos que matam os ecossistemas e adoecem a gente". Bela convidou a plateia a assinar a plataforma #ChegaDeAgrotóxicos e defendeu o engajamento social para driblar o oligopólio de empresas fabricantes de sementes transgênicas e de agrotóxicos, em apoio a políticas que fortaleçam a agroecologia e para taxar os venenos, que hoje são isentos de impostos.
"A gente precisa do apoio da sociedade civil porque, se depender do apoio do governo e do Estado, a gente fica totalmente dependente do agronegócio. O brasileiro precisa enxergar a importância do trabalho do MST e da importância de uma reforma agrária urgente."
Agora na Feira
Sessão de autógrafos de Ana Primavesi, autora de titulos sobre Agroecologia no estande da Editora Expressão Popular na II Feira Nacional da Reforma Agrária SP.
#VemPraFeira #FeiraDaReformaAgrária
II Feira Nacional da Reforma Agrária SP l Venha conhecer os livros sobre Agroecologia com a Editora Expressão Popular no Espaço Literario.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela vida também está no local.
#VemPraFeira
“Será um espaço para fazer o diálogo com a sociedade sobre a alternativa da agroecologia, que garante uma produção que de fato leve em conta o cuidado com a saúde, com o ambiente, e com a vida de quem produz."
A luta pela alimentação saudável passa também pela consolidação de um modelo de educação que valorize o debate sobre a produção alimentar no país.
II Feira Nacional da Reforma Agrária / SP
Sessão de Autógrafos com Ana Maria Primavesi, autora de titulos sobre Agroecologia da Editora Expressão Popular, no domingo, 11h, no Espaço Literário, Parque da Água Branca.
“Temos uma crítica muito forte contra o agronegócio, modelo que utiliza maquinário pesado, insumos químicos e agrotóxicos. A contraposição a esse modelo, que acaba com a soberania do país, é a agroecologia, uma forma de produção que concilia a conservação da natureza, o empoderamento das comunidades e a distribuição da riqueza".
Apesar de toda a história de toda luta do assentamento por reforma agrária e de ser uma área onde famílias produzem alimentos saudáveis, o governo de Mato Grosso anunciou a descoberta de depósitos de minério de ferro e fosfato estimados em 11 bilhões e 450 milhões de toneladas², respectivamente. Ou seja, os moradores e moradoras correm o risco de perder seu território para a exploração de minérios voltados, principalmente, para a exportação.
“A situação do câncer, principalmente em Mato Grosso, está relacionada à produção agrícola com o uso de agrotóxico, assim como a depressão. No ano de 2015, foram diagnosticados no estado 1.790 novos casos de câncer. Em 2016, foram 2.715 e, nos primeiros três meses deste ano, mais 530. Os números apontam que o câncer está crescente ano após ano”, acrescentou o ambientalista.
por Leonardo Melgarejo* Certamente não é por cegueira nem rejeição aos avanços da ciência, como afirmam pessoas comprometidas com as multinacionais produtoras das sementes. Também não se trata de uma visão sectária e sem respaldo na comunidade científica, como pode…