"A população precisa entender a importância da reforma agrária como lógica que permite outro modelo mais saudável de produção, sem venenos que matam os ecossistemas e adoecem a gente". Bela convidou a plateia a assinar a plataforma #ChegaDeAgrotóxicos e defendeu o engajamento social para driblar o oligopólio de empresas fabricantes de sementes transgênicas e de agrotóxicos, em apoio a políticas que fortaleçam a agroecologia e para taxar os venenos, que hoje são isentos de impostos.
"A gente precisa do apoio da sociedade civil porque, se depender do apoio do governo e do Estado, a gente fica totalmente dependente do agronegócio. O brasileiro precisa enxergar a importância do trabalho do MST e da importância de uma reforma agrária urgente."
Agora na Feira
Sessão de autógrafos de Ana Primavesi, autora de titulos sobre Agroecologia no estande da Editora Expressão Popular na II Feira Nacional da Reforma Agrária SP.
#VemPraFeira #FeiraDaReformaAgrária
II Feira Nacional da Reforma Agrária SP l Venha conhecer os livros sobre Agroecologia com a Editora Expressão Popular no Espaço Literario.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela vida também está no local.
#VemPraFeira
“Será um espaço para fazer o diálogo com a sociedade sobre a alternativa da agroecologia, que garante uma produção que de fato leve em conta o cuidado com a saúde, com o ambiente, e com a vida de quem produz."
A luta pela alimentação saudável passa também pela consolidação de um modelo de educação que valorize o debate sobre a produção alimentar no país.
II Feira Nacional da Reforma Agrária / SP
Sessão de Autógrafos com Ana Maria Primavesi, autora de titulos sobre Agroecologia da Editora Expressão Popular, no domingo, 11h, no Espaço Literário, Parque da Água Branca.
“Temos uma crítica muito forte contra o agronegócio, modelo que utiliza maquinário pesado, insumos químicos e agrotóxicos. A contraposição a esse modelo, que acaba com a soberania do país, é a agroecologia, uma forma de produção que concilia a conservação da natureza, o empoderamento das comunidades e a distribuição da riqueza".
Apesar de toda a história de toda luta do assentamento por reforma agrária e de ser uma área onde famílias produzem alimentos saudáveis, o governo de Mato Grosso anunciou a descoberta de depósitos de minério de ferro e fosfato estimados em 11 bilhões e 450 milhões de toneladas², respectivamente. Ou seja, os moradores e moradoras correm o risco de perder seu território para a exploração de minérios voltados, principalmente, para a exportação.
“A situação do câncer, principalmente em Mato Grosso, está relacionada à produção agrícola com o uso de agrotóxico, assim como a depressão. No ano de 2015, foram diagnosticados no estado 1.790 novos casos de câncer. Em 2016, foram 2.715 e, nos primeiros três meses deste ano, mais 530. Os números apontam que o câncer está crescente ano após ano”, acrescentou o ambientalista.
por Leonardo Melgarejo* Certamente não é por cegueira nem rejeição aos avanços da ciência, como afirmam pessoas comprometidas com as multinacionais produtoras das sementes. Também não se trata de uma visão sectária e sem respaldo na comunidade científica, como pode…
Confira a série radiofônica Caravana Agroecológica promovida pela ANA para conhecermos experiências de agroecossistemas em Rondônia, mais especificamente a mesorregião leste do estado, que faz parte da Amazônia.
A região é marcada pela agropecuária e mineração, além da luta por direitos dos povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares.
“Aqui é a prova concreta de que é possível praticar uma agricultura saudável com base nas técnicas da agroecologia para produzir alimentos para o mercado interno para o povo brasileiro comer bem e bom que é o nosso arroz orgânico que há 15 anos vem se desenvolvendo e que a cada ano vai aumentando produção”.
Temos que debater o modelo de produção dos alimentos.
Voltar as atenções para a produção local é um movimento muito importante. É preciso valorizar o espaço de feiras locais, produções locais, formas de cooperação entre o consumidor e o produtor. Assim as duas demandas serão atendidas: comida de qualidade para o consumidor e renda para o produtor. É preciso pensar na agroecologia como uma alternativa. Temos que buscar novas formas. É fundamental pensarmos diferente e exigirmos a qualidade dos nossos alimentos.
Em tempos de retrocessos políticos, que atingem tanto o campo quanto a cidade, é importante a construção de espaços que pautem a transição agroecológica como um caminho possível para construção, não só de uma agricultura limpa e sustentável, mas de garantir as condições necessárias para reprodução da vida no campo com dignidade.