Registros agrotóxicos genéricos aumentaram 374% em 2016 na comparação com o ano anterior / Antonio Cruz/ABr Por Leonardo Melgarejo* No dia 10 de janeiro, o Ministério da Agricultura (Mapa) comemorou grande avanço nos registros de agrotóxicos no Brasil. A notícia…
O Núcleo de Pesquisa e Estudos Sertão Agroecológico (NUPESA) lança a sétima edição do seu boletim informativo. Essa publicação faz parte das ações coordenadas pelo núcleo de forma a contribuir com a construção do conhecimento local e promoção da agroecologia nos Territórios do Sertão do São Francisco, Semiárido Pernambucano e Baiano. Nesta edição, o Boletim Informativo destaca o papel e a importância da Agricultura Urbana e Periurbana no Semiárido Nordestino bem como apresenta e destaca algumas contribuições do núcleo em ações de ensino, pesquisa e extensão na referida temática.
No estudo, que deu origem à configuração do mapa, foram realizadas pesquisas de campo georeferenciadas por mecanismos audiovisuais, oficinas, reuniões, mutirões, minilaboratórios, dentre outros, que levaram à constatação de que a área dos babaçuais no Piauí aumentou de 18 para 25 milhões de hectares.
Belíssima reportagem de Paula Zarth Padilha, com fotos de Joka Madruga mostrando a realidade de agroecologia que já acontece.
“Os únicos alimentos que compramos no mercado são o trigo e o açúcar, pois aqui não tem ainda ninguém que produza”, diz a agricultora. O que não é produzido em sua casa, é trocado por outros produtos de outras famílias. E o que não pode ser consumido na hora, é armazenado em forma de conservas para o ano todo.
Documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos na saúde, entre outros por Alan Tygel Em dezembro de 2016, o Parlamento Europeu, através do Painel de Avaliação de Opções em Ciência e…
MDA resiste!
"O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades."
Há quatro anos, o latifúndio assassinava um dos maiores defensores e praticantes da agroecologia: Cícero Guedes.
As balas atiradas pelos donos da terras nos ensinaram que fazer a agroecologia popular vai contra os grande interesses do latifúndio, ainda hoje, como há tantos séculos.
Mataram Cícero, mas mil estrelas brotaram no céu para guiar a nossa luta. Assumimos o compromisso de garantir que sua vida e sua morte não foram em vão.
Cícero Guedes, presente, presente, presente!
Orgânicos bombando no Espírito Santo!
"Segundo dados da Seag, no Espírito Santo, 300 produtores rurais já possuem a certificação orgânica. Em torno de 1.300 não utilizam produtos químicos nas lavouras, e outros 300 estão em fase de transição (saindo do cultivo tradicional e adotando as práticas de agroecologia). Juntos, estes produtores (certificados e em transição) colhem cerca de 12.800 toneladas por mês. Os produtos mais cultivados são frutas e olerícolas."
Neste Carnaval, a vitória é da agroecologia! As duas mais importantes entidades da Agroecologia no Brasil se manifestam em defesa da Imperatriz.
"Que o canto bravo e forte do Xingu, ecoado na Sapucaí pela Imperatriz, transforme-se num hino de paz e amor para todos os brasileiros e brasileiras."
Em 2016, os índices de violência em conflitos agrários atingiram os piores níveis dos últimos anos. De acordo com os dados parciais da CPT, no ano que se encerrou, o latifúndio e as empresas capitalistas encharcaram a terra com o sangue de 59 pessoas, brutalmente assassinadas por lutarem por direitos, pela Reforma Agrária e por seus territórios tradicionais. O número foi o maior desde 2003, quando 71 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo.
Vem aí o maior evento de agroecologia do Brasil!
Leia análise da Campanha Contra os Agrotóxicos sobre as mega-fusões em curso.
"O Brasil é um país chave para todas estas empresas. Aqui se consome cerca de 20% de todo agrotóxico pulverizado no mundo, e ao contrário dos mercados europeu e estadunidense, a perspectiva é ainda de expansão."
O Brasil é um país chave para todas estas empresas; ao contrário dos EUA e Europa, aqui a perspectiva é ainda de expansão. Estas fusões aumentam o poder político destas empresas e a possibilidade de levarem a diante seus interesses…
Ótima entrevista com pesquisadora da USP, que mostrou que o LMR - Limite Máximo de Resíduos, e a IDA - Ingestão Diária Aceitável - são grandes furadas, como já desconfiávamos.
A Anvisa estabele um Limite Máximo de Resíduos para cada agrotóxico. Tomando como base a dieta média da população, o estudo verificou que, ao ingerirmos diversos alimentos com diversos resíduos, a IDA é ultrapassada para 68 tipos agrotóxicos.
Não existe uso seguro de agrotóxico, e não existe ingestão aceitável veneno.
O que existe mesmo é uma necessidade urgente da transição para agroecologia.
Agroecologia é ferramenta fundamental na convivência com a seca
ps: esta matéria já foi publicada na prévia do novo site da Campanha que estamos preparando. Diga o que achou site novo aqui nos comentários! Em breve, faremos o lançamento oficial.