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Seminário na Capital discute utilização e impactos de agrotóxicos em Minas Gerais » …

“Serão apresentados os dados da realidade e debatidos os impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente, bem como instrumentos para atuação institucional e da sociedade sobre o tema”, explicou. Outra iniciativa prevista para o aprimoramento do instrumento será a consulta pública, na qual se pretende ampliar a participação da sociedade, antes do lançamento oficial, conforme o assessor.

Trabalhadores rurais de Planaltina são intoxicados pela 2ª vez em um mês

Uma empresa de agrotóxicos e sementes transgênicas que intoxica trabalhadores pela 2a vez em um mês. E desta vez, impede que sejam encaminhados ao sistema público.

O que dizer?

Se nem mesmo a empresa que produz o veneno é capaz de manter seus funcionários em segurança, como ficam aqueles que trabalham aplicando venenos para o agronegócio em todo o Brasil? E os agricultores familiares?

Não existe uso seguro de agrotóxicos. Vamos cobrar investigação deste caso. Vamos cobrar notificação das intoxicações, dos acidentes de trabalho, e de punição exemplar para quem coloca o lucro acima da vida.

Coletivo Socioambiental de Marília

Foi lançado no último dia 7 de abril, no município de Marília/SP, o Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida que pretende atuar em Marília e região fazendo um trabalho de conscientização e denúncia dos malefícios dos agrotóxicos e transgênicos como também incentivando a criação de outros Comitês nos municípios vizinho. Acreditamos que esta ação tem que estar intimamente ligada também à discussão do modelo de produção de alimentos e do agronegócio e da agroecologia entre outras questões. O trabalho de organização e convocação foi feito pelo “Coletivo Socioambiental de Marília – Resistência e Luta!”.

Comissão Europeia aprova compra da Monsanto pela Bayer com algumas condições

Hoje chegou ao fim o último processo das 3 fusões/aquisições entre as empresas de agrotóxicos e transgênicos.

A partir de agora, temos oficialmente 3 empresas super poderosas, controlando quase 70% do mercado. Com isso, elas podem exercer mais pressão sobre os estados nacionais, o que vai acarretar em menos regulação para os países sem capacidade de se posionar frente às gigantes.

No entanto, aumenta também a contradição no seio do agronegócio. Para os fazendeiros, "produtores", as fusões são um péssimo negócio. Com menos concorrência, o preços dos insumos tende a subir, e a pesquisa de novos produtos tende a diminuir.

Talvez os "produtores rurais" comecem a perceber que, para o agronegócio, eles são a parte mais dispensável do processo. São uma simples peça abundante e facilmente substituível na engrenagem mundial da qual não fazem parte.

Mais uma vez, o capitalismo se comprova matematicamente como uma farsa.

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida é uma articulação nacional que reúne …

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida é uma articulação nacional que reúne organizações de diversos campos, com objetivo de denunciar os efeitos dos agrotóxicos no Brasil, e anunciar a agroecologia como projeto alternativo e necessário para produção de alimentos e vida no campo.

O uso de agrotóxicos pelo agronegócio afeta a saúde das pessoas diretamente expostas, mas a contaminação ambiental leva os venenos à toda a sociedade, sobretudo através da água.

Denunciamos o agronegócio pelo uso da pulverização aérea de agrotóxicos como arma química, contaminando propositalmente a água de comunidades indígenas e sem terra, com objetivo de expulsar os camponeses de suas terras.

Denunciamos também a conivência do poder público, que autoriza a presença de 27 agrotóxicos na água potável, em limites que chegam a ser 5000 vezes maiores do que os limites existentes na União Europeia, como é o caso do Glifosato. Para outros 355 agrotóxicos autorizados no Brasil, não há sequer limites estabelecidos, tampouco procedimentos de monitoramento.

A presença já comprovada de agrotóxicos nos aquíferos Guarani e Jandaíra é uma prova irrefutável de que não há limites para destruição causada pelo agronegócio e seus defensores.

O oligopólio internacional do mercado de sementes e agrotóxicos, hoje concentrado em apenas 3 mega-corporações é uma ameaça ao futuro da humanidade, pois tende a forçar cada vez mais o aprisionamento das famílias camponesas dentro do seu ciclo vicioso e pode fazer desaparecer o conhecimento e as sementes cultivadas há milênios pelos povos do mundo.

Assim, convidamos a todos os movimentos sociais a se unir na luta por um modelo de produção de alimentos saudáveis para quem planta e quem come, e que ao invés de exaurir as fontes hídricas, produz água, vida e justiça social.

#ChegaDeAgrotoxicos
#FAMA2018

Como o agronegócio está exportando a água do Brasil

Entre os produtos exportados que mais utilizam água, a soja se destaca. Recentemente, o IPEA lançou um relatório sobre a "água virtual" utilizada na produção do grão. De acordo com o órgão, só em 2013, exportamos mais de 55,6 milhões de toneladas de soja, totalizando, um volume de água superior a 123 bilhões de m³.

Feira da barganha: ano começa tóxico no Congresso

De acordo com Marina Lacôrte, da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace Brasil, se o Pacote do Veneno for aprovado, o Brasil, que já é um dos campeões mundiais em uso de agrotóxicos, abrirá ainda mais suas portas para essas substâncias. “Os agrotóxicos são os principais responsáveis pela perpetuação desse modelo de produção agrícola que é altamente impactante e que coloca em risco o futuro da nossa produção e de nossas condições de vida. Ao contrário do que o agronegócio costuma dizer, essa não é a única forma de se produzir e existe sim um novo caminho capaz de fornecer alimentos para todos”, explica ela.

‘O agronegócio transformou-se em algo que não é mais agricultura’

“A velocidade da evolução foi prejudicada pelo freio de mão puxado. Essa evolução teria que ser baseada, em primeiro lugar, em educação, não em mercado. A obrigação não é a de produzir orgânicos para uma elite. O princípio deve ser: a hortaliça orgânica tem que ser mais barata porque é melhor e é para todos. Não é para uma elite. Isso é o revolucionário”.

Para limpar imagem, indústria do agrotóxico se une ao Ibama em pesquisa com abelhas

Na tentativa de limpar sua imagem, cada vez mais manchada em todo o mundo em meio a processos na Justiça e desvalorização de suas marcas, os fabricantes investem em estudos em parceria com instituições respeitadas.

No Brasil não é diferente. Por aqui, a nata da chamada indústria do veneno se juntou a outros setores do agronegócio e a sindicatos patronais, criando a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A).