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Feira da barganha: ano começa tóxico no Congresso

De acordo com Marina Lacôrte, da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace Brasil, se o Pacote do Veneno for aprovado, o Brasil, que já é um dos campeões mundiais em uso de agrotóxicos, abrirá ainda mais suas portas para essas substâncias. “Os agrotóxicos são os principais responsáveis pela perpetuação desse modelo de produção agrícola que é altamente impactante e que coloca em risco o futuro da nossa produção e de nossas condições de vida. Ao contrário do que o agronegócio costuma dizer, essa não é a única forma de se produzir e existe sim um novo caminho capaz de fornecer alimentos para todos”, explica ela.

‘O agronegócio transformou-se em algo que não é mais agricultura’

“A velocidade da evolução foi prejudicada pelo freio de mão puxado. Essa evolução teria que ser baseada, em primeiro lugar, em educação, não em mercado. A obrigação não é a de produzir orgânicos para uma elite. O princípio deve ser: a hortaliça orgânica tem que ser mais barata porque é melhor e é para todos. Não é para uma elite. Isso é o revolucionário”.

Para limpar imagem, indústria do agrotóxico se une ao Ibama em pesquisa com abelhas

Na tentativa de limpar sua imagem, cada vez mais manchada em todo o mundo em meio a processos na Justiça e desvalorização de suas marcas, os fabricantes investem em estudos em parceria com instituições respeitadas.

No Brasil não é diferente. Por aqui, a nata da chamada indústria do veneno se juntou a outros setores do agronegócio e a sindicatos patronais, criando a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A).

Estudo mapeia empreendimentos com impacto social positivo na alimentação – Página22

O mapeamento analisou aspectos como gestão do campo e viabilização do pequeno produtor, logística, processamento de alimentos, oferta e consumo adequados e educação nutricional, tendo como temas transversais informação para a formação, desperdício de alimentos e segurança alimentar. Na cadeia que envolve produção, logística, processamento, oferta e consumo de alimentos, o pequeno agricultor familiar e o consumidor de baixa renda aparecem como os elos mais vulneráveis.

A cultura alimentar proibida pela lei

Diva Deitos, agroecologista, agricultora familiar e coordenadora da Associação dos Pequenos Produtores do Oeste Catarinense (Apaco), em Santa Catarina (SC), constata que a legislação brasileira não foi feita para os pequenos, como os artesanais e os coloniais, principalmente, quando os produtos são de origem animal, caso dos queijos e embutidos: “Os produtos foram sempre consumidos, são tradicionais e culturais, representam determinadas regiões e o seu modo de saber-fazer, mas estão sendo jogados na vala como se esses alimentos fossem a causa de tanta doença e morte”

7 Verdades sobre o Agronegócio #6 O AGRONEGÓCIO MATA

Seguindo nas comemorações da semana do Dia Mundial da Alimentação, lançamos hoje o 6o vídeo da série 7 verdades sobre o agronegócio.

Neste vídeo, o tema são os perigos dos agrotóxicos para a saúde.

Assista, compartilhe e assine: www.chegadeagrotoxicos.org

#ChegaDeAgrotóxicos
#DMA2017

7 verdades sobre o agronegócio #5 RURALISTAS QUEREM MAIS ARGOTÓXICOS

Os ruralistas, como o Deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), acham pouco o fato do Brasil ser o maior consumidor de agrotóxicos do mundo.

Eles querem mais! Por isso, estão propondo uma nova de lei agrotóxicos que acaba com o nome "agrotóxico", e passa a chamá-lo de "defensivo fitossanitário". Chique, né?

Além de mudar de nome para esconder que é um veneno, há várias outras mudanças para facilitar a venda de mais agrotóxicos no Brasil.

Assista, compartilhe e assine: www.chegadeagrotoxicos.org.br

#ChegaDeAgrotóxicos
#DMA2017