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Caravana Agroecológica fortalece luta pelo território no Semiárido baiano | Brasil de Fato

A Caravana também tem como proposta visibilizar as denúncias, conflitos e experiências de resistência e organização de comunidades dos municípios visitados. A região do Submédio São Francisco é uma região de muitos conflitos agrários, por conta das grandes obras presentes na que concentram água e terra. O agronegócio e o hidronegócio visam a expulsam dos povos que lutam e resistem por seus territórios.

A gratidão como arma política e a ingratidão como arma de dominação

A imensa maioria da dívida vem de grandes proprietários de terras, exatamente aqueles que passam na televisão como empresários modernos e eficientes.

Como assim? São eficientes, mas não conseguem pagar suas dívidas?

Quando a televisão mostra a reforma agrária, mostra um sujeito “ineficiente”.

Lógico que a TV esconde que agricultores ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) são os maiores produtores de arroz orgânico do Brasil.

As grandes redes de TV não dão a menor chance de haver gratidão ao que eles não gostam. A pessoa poderia dizer: “que legal que o MST está desenvolvendo a agricultura natural no Brasil”.

Se houver um pouco de gratidão, esta deve ser direcionada para aceitar o agronegócio endividado (no Brasil e no mundo).

Afinal, a indústria de adubo, veneno, máquinas etc são grandes anunciantes destas redes de televisão.

Água e agronegócio: uma relação a ser mais bem examinada – Le Monde Diplomatique

Ótima e necessária análise sobre o uso de água pelo agronegócio.

"Quando se analisa o aumento no volume das exportações brasileiras de soja, carne e açúcar e, consequentemente, constata-se o aumento do volume de água embutido nessa produção, conclui-se que é necessário pensar sobre os possíveis impactos ambientais que a exportação de produtos primários e semimanufaturados pode estar tendo sobre nossos recursos hídricos. Entre 1997 e 2005, o volume de água empregado na produção e exportação apenas nesses três produtos saltou de 27,1 bilhões de litros para 460,1 bilhões de litros."

De quem é o prejuízo do agronegócio? | Brasil de Fato

A Associação de Produtores de Soja de Goiás divulgou no final de maio um estudo revelando os custos de produção da soja e milho, e os preços médios de venda. A conclusão não chega a ser novidade: somados os custos com terra, sementes, agrotóxicos, fertilizantes e máquinas, o produtor pagou R$ 3.484,16 por hectare de plantação de soja. Neste mesmo hectare, com toda a tecnologia de ponta, ele foi capaz de produzir entre 58 e 60 sacas de soja. Ocorre que a saca de soja foi comercializada a R$ 58, resultando num faturamento de R$ 3.364,00/ha. Ou seja: prejuízo. Conclusão semelhante foi encontrada a partir da análise feita sobre a produção de milho.

#AgronegócioTóxico

Produtor de soja deve ter margem de lucro muito pequena ou negativa | SF Agro | Farming Brasil

Agronegócio, a mentira do Brasil

Como temos mostrado já há tempos, o esplendoroso/magnifico/salvador ou simplesmente pop agronegócio não se sustenta em pé.

O nível extremo de dependência de insumos das multinacionais faz com que os produtos tenham um custo de produção altíssimo. O preço de venda, que também está muito longe do seu controle, na maioria das vezes não paga a produção, ou deixa uma margem bem pequena.

O produtor-agro na maioria das vezes já negociou a venda na hora de plantar, e fica assim ainda mais fortemente preso no sistema.

É preciso compreender que o Agronegócio é formado pelas empresas que produzem insumos, os produtores e as emrpesas que escoam a produção pra fora. Apenas a parte do meio é majoritariamente nacional; e amarga o prejuízo. O resto, são Monsanto, Syngenta, Bayer, John Deere, ADM, Cargill, etc etc, que obviamente nunca deixaram de lucrar 1 centavo.

Quem paga a conta? Hum... será que somos eu, você, nós, os R$200 bi do Plano Safra? Será? Será?

Agronegócio e madeireiros ameaçam único trecho protegido da Caatinga, 1% do bioma – De Olho nos …

O agronegócio é mencionado como ameaça em vários capítulos. Desmatamento, extração de madeira, hidrelétricas e mineração também chamaram a atenção dos pesquisadores, que analisaram 14 unidades de conservação do bioma, na pesquisa intitulada “Mapeamento e análise espectro-temporal das unidades de conservação de proteção integral da administração federal no bioma caatinga”.

Seminário de Abertura do Projeto “Fórum de combate ao uso de agrotóxicos: soberania alimentar e …

Alô Sul de Minas!!!

"O cenário é trágico porque se trata de um modelo degradante, visto que polui o meio ambiente e envenena a saúde das pessoas. É a partir dessa problemática que propomos a criação de um fórum de combate aos agrotóxicos cujo objetivo é sensibilizar e mobilizar a população local e regional sobre os riscos da utilização dos agrotóxicos para a saúde humana e para o meio ambiente."

De Olho nos Ruralistas precisa de mil assinaturas para seguir até 2018 – De Olho nos Ruralistas

O observatório foi lançado em setembro de 2016. Com verba para funcionar por seis meses. Como houve mais doações, o período foi estendido por mais um mês. Mas agora o projeto depende novamente do leitor para sobreviver. “Colocamos o número de parceiros como meta porque não se trata apenas de dinheiro, mas da necessidade de construção de uma rede de apoiadores”.

Fotos da Linha do Tempo

Semana do Alimento Orgânico - "Produto Orgânico, melhor para a vida" - acontecerá uma Roda de Conversa: “Mulheres da Agroecologia: com as mãos na resistência”. Uma roda de conversa entre mulheres que produzem e consomem produtos agroecológicos. Após a roda de conversa haverá uma partilha de alimentos orgânicos.

Essa ação está dentro de uma das estratégias do Rio Grande Agroecológico ou Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PLEAPO-RS), disponível em: https://issuu.com/imprensasdr/docs/pleapo_web

Roda de Conversa: “Mulheres da Agroecologia: com as mãos na resistência”.
https://www.facebook.com/events/127929484446438

Participantes confirmadas:
Andréa Schaeffer - Coletivo de Economia Solidária Somos Soma;
Camila Dellanhese Inácio - CSA-POA;
Isabel Cristina M. R. Dalenogare – Grupo Mulheres da Terra;
Ana Maria - UVAIA/UFRGS
Mediadora: Cíntia Barenho / MMM-RS

Realização: Grupo Mulheres da Terra do Assentamento Filhos de Sepé-Viamão/RS; Cooperativa Central dos Assentamentos (Coceargs); Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR-RS); EMATER/RS-ASCAR; Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria do Agronegócio, Pecuária e Irrigação do RS (DDPA/SEAPI é a ex-FEPAGRO); Marcha Mundial das Mulheres (MMM); Uvaia - UFRGS; Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA Porto Alegre)

Quando: 30/5/2017, terça-feira
Horário: 15:30h
Local: Contraponto - Faculdade de Educação- UFRGS
Av. Paulo Gama, 110 – Porto Alegre/RS

Programação completa da Semana do Alimento Orgânico de todo RS está disponível em http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/arquivos-organicos/rs-programacao-organico-modelo-oficial.pdf

Chega de Agrotóxicos

Amigas e amigos,

Em meio ao terremoto político que atinge o Brasil, volta à pauta de votações do Senado um projeto de lei que há tempos nos assombra: o fim da rotulagem dos transgênicos.

Sementes transgênicas são Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) em que a planta recebe código genético de outra espécie para conferir a ela alguma característica especial. O grande problema é que no Brasil existem apenas dois tipos de modificações genéticas nas plantas produzidas comercialmente:

* Resistência a herbicidas: as plantas são modificadas para poderem receber mais agrotóxicos sem morrer. É assim que funcionam os monocultivos da soja: planta-se uma área gigantesca com a mesma semente transgênica, que depois é banhada por várias pulverizações de agrotóxicos herbicidas. A soja geneticamente modificada sobrevive, mas todo o resto morre: plantas, solo, além da contaminação da água e do subsolo.

* Produção de enzimas inseticidas: as plantas produzem elas mesmas os agrotóxicos inseticidas voltados para determinados tipos de inseto. Assim, morrem alguns insetos, enquanto outros se proliferam com mais facilidade sem a presença dos predadores, necessitando assim de mais agrotóxicos.

Ou seja: mais transgênicos = mais agrotóxicos.

Mesmo que todos as sementes transgênicas utilizadas no Brasil tenham sido aprovadas pela CTNBio, temos visto nos últimos dias que o poder de influência do agronegócio na política não possui limites éticos. A CTNBio nunca reprovou um pedido de liberação de transgênicos. Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Agrário publicou o livro "Lavouras Transgênicas - Riscos e incertezas" [1], que compila mais de 750 estudos desprezados pelos órgãos reguladores e que revelam riscos dos transgênicos à saúde e ao meio ambiente.

É nosso direito saber os que estamos comendo. Opine sobre esta matéria no site do Senado [2], e envie uma mensagem aos senadores [3] mostrando sua indignação.

A sessão acontece hoje, às 14h, e a aprovação do PLC34/2015 é o primeiro ponto da pauta [4]. O link para participar virtualmente da sessão será exibido na página da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária [5].

[1] http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/ceazinepdf/LAVOURAS_TRANSGENICAS_RISCOS_E_INCERTEZAS_MAIS_DE_750_ESTUDOS_DESPREZADOS_PELOS_ORGAOS_REGULADORES_DE_OGMS.pdf

[2] http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/120996

[3] http://www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/fim-da-rotulagem-dos-alimentos-transgenicos-diga-no

[4] http://legis.senado.leg.br/comissoes/reuniao?2&reuniao=6139&codcol=1307

[5] http://legis.senado.leg.br/comissoes/comissao?3&codcol=1307

PL do fim da rotulagem dos transgênicos vai a votação em comissão do Senado

A legislação atual obriga a presença do símbolo independentemente da quantidade de transgênicos nos alimentos. Aprovado na Câmara, o PLC foi rejeitado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) em outubro de 2015. Além da CRA, dominada por representantes do agronegócio com interesse na aprovação, terá ainda de passar nas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).