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De Olho nos Ruralistas precisa de mil assinaturas para seguir até 2018 – De Olho nos Ruralistas

O observatório foi lançado em setembro de 2016. Com verba para funcionar por seis meses. Como houve mais doações, o período foi estendido por mais um mês. Mas agora o projeto depende novamente do leitor para sobreviver. “Colocamos o número de parceiros como meta porque não se trata apenas de dinheiro, mas da necessidade de construção de uma rede de apoiadores”, diz o coordenador do De Olho, Alceu Castilho.

Governo pode autorizar agrotóxicos cancerígenos por medida provisória

A MP prevê que agrotóxicos que de cara causem efeitos crônicos gravíssimos como o câncer, distúrbios hormonais e reprodutivos ou malformações possam ser comercializados no Brasil. A nova redação dada a lei de agrotóxicos prevê que seja proibido o registro de agrotóxicos “que revelem um risco inaceitável de acordo com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica para características teratogênicas ou carcinogênicas ou mutagênicas”, mas também para danos ao aparelho reprodutor, retirando ainda a proibição por conta de distúrbios hormonais como previsto na lei de 1989.

O negacionismo pueril contra as evidências científicas é a nova trincheira da guerra cultural no …

"No Brasil há uma minoria de ruralistas que investiram em suas propriedades para cumprirem a legislação ambiental e eles estão sendo prejudicados por quem não cumpre. Além disso, não se pode negar o fato que o agronegócio mantém a balança comercial brasileira e que isso é relevante para o país inteiro, mas isso não autoriza os ruralistas a agirem da forma como agem”.

A agroecologia como ferramenta política contra o agronegócio

“Temos uma crítica muito forte contra o agronegócio, modelo que utiliza maquinário pesado, insumos químicos e agrotóxicos. A contraposição a esse modelo, que acaba com a soberania do país, é a agroecologia, uma forma de produção que concilia a conservação da natureza, o empoderamento das comunidades e a distribuição da riqueza".

Consea relaciona ‘tragédia humana’ dos Guarani Kaiowá ao agronegócio – De Olho nos Ruralistas

Entre os anos 50 e 70, a expansão do agronegócio no Centro-Oeste brasileiro deu-se por meio da expulsão dos povos indígenas Guarani e Kaiowá de suas terras tradicionais, que contou com o apoio e o incentivo governamental das três esferas (União, estado e município) e dos três Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo), demonstrados objetivamente por meio da autorização da emissão de títulos de propriedade para terceiros, pela impunidade dos crimes cometidos contra os povos indígenas do estado e pela ausência de políticas públicas adequadas de saúde, educação e alimentação.

O uso de agrotóxicos na produção de alimentos é a expressão do avanço do modelo capitalista no …

ALERTA!

"Em decorrência desse modelo químico-dependente de agrotóxicos, a cadeia produtiva do agronegócio se configura como um processo de insustentabilidade ambiental, pois no seu espaço cria-se um território com muitas e novas situações de vulnerabilidades ocupacionais, sanitárias, ambientais e sociais. Tais vulnerabilidades induzem eventos nocivos que se materializam em trabalho degradante e escravo, acidentes de trabalho, intoxicações humanas, cânceres, más-formações, mutilações, sequelas e ainda contaminação com agrotóxicos e fertilizantes químicos das águas, do ar, da chuva e do solo em todos os espaços ou setores da cadeia produtiva do agronegócio”.

Commission failing to protect farmers, food and nature

O segundo casamento dos infernos autorizado em duas semanas

A Comissão Europeia deu luz verde hoje para a fusão entre Syngenta e ChemChina, mais conhecida no Brasil como Adama. Na última semana, a fusão entre Dow e Dupont também já havia recebido sinal positivo.

A nota da CE afirma que a decisão foi tomada em diálogo com outros países, inclusive o Brasil. Ou seja, a fusão também não terá dificuldades de ser aprovada por aqui.

O resultado esperado? Mais força política para as multinacionais dos venenos, menos incentivo para investir em produtos menos tóxicos, e preços mais altos. É o agronegócio se enrolando nas próprias teias.

Porque somos contra os transgênicos?

por Leonardo Melgarejo* Certamente não é por cegueira nem rejeição aos avanços da ciência, como afirmam pessoas comprometidas com as multinacionais produtoras das sementes. Também não se trata de uma visão sectária e sem respaldo na comunidade científica, como pode…

A pressão do agronegócio para manter o veneno na mesa do povo brasileiro

Amparado no apoio legislativo da chamada ‘bancada ruralista’, o novo governo já deu claras demonstrações de que atenderá aos interesses do agronegócio. No dia 10 de janeiro de 2017, o Ministério da Agricultura (Mapa), já sob comando do ruralista Blairo Maggi, aprovou o registro de 277 novos agrotóxicos, sendo 161 deles, chamados ‘genéricos’. O número representou um crescimento de 374%, se comparado aos registros realizados durante todo o ano de 2015.