"A maior empresa de biotecnologia do planeta, a Monsanto, foi comprada pela Bayer. Os jornais chamam de fusão, venda, mas isso significa que a Monsanto faliu. Esses processos de fusão, em que uma empresa compra a outra, são na verdade tentativas de sobrevivência no setor", afirma Habib.
A Superintendência já concluiu a avaliação do negócio e afirma em nota que "a operação gera concentração horizontal significativa, especialmente nos mercados de sementes de soja e algodão transgênicos (biotecnologia), importantes culturas para a economia do país, pois une dois dos principais concorrentes no mundo, em um cenário já significativamente concentrado e com elevadas barreiras à entrada".
"A aquisição da Monsanto pela Bayer também favorece a concentração na produção e comercialização da soja e do algodão, agravada pelo fato de que a maioria dos demais concorrentes com atuação no Brasil dependem dessas empresas para obter acesso à biotecnologia utilizada nas sementes", argumenta a Superintendência.
O paraquat – um dos muitos agrotóxicos que não pode ser usado na Europa, mas é vendido nos Estados Unidos e em vários outros lugares –, é associado ao Parkinson em crescente número de pesquisas. do NYTimes. Tradução: Lila Almendra…
Viva o prejuízo de quem lucra com a morte!
Estagnação do estoque de agrotóxicos no mercado brasileiro força multinacional a reajustar previsões para 2017. Taxas de câmbio desfavoráveis também deixam marcas no balanço do grupo farmacêutico e químico alemão.Um fraco e inesperado desempenho no mercado brasileiro de agrotóxicos reduzirá os lucros da Bayer neste ano, comunicou a multinacional alemã nesta sexta-feira (30/06). Para 2017, a empresa farmacêutica e química espera uma perda de 300 milhões a 400 milhões de euros.
Agronegócio, a mentira do Brasil
Como temos mostrado já há tempos, o esplendoroso/magnifico/salvador ou simplesmente pop agronegócio não se sustenta em pé.
O nível extremo de dependência de insumos das multinacionais faz com que os produtos tenham um custo de produção altíssimo. O preço de venda, que também está muito longe do seu controle, na maioria das vezes não paga a produção, ou deixa uma margem bem pequena.
O produtor-agro na maioria das vezes já negociou a venda na hora de plantar, e fica assim ainda mais fortemente preso no sistema.
É preciso compreender que o Agronegócio é formado pelas empresas que produzem insumos, os produtores e as emrpesas que escoam a produção pra fora. Apenas a parte do meio é majoritariamente nacional; e amarga o prejuízo. O resto, são Monsanto, Syngenta, Bayer, John Deere, ADM, Cargill, etc etc, que obviamente nunca deixaram de lucrar 1 centavo.
Quem paga a conta? Hum... será que somos eu, você, nós, os R$200 bi do Plano Safra? Será? Será?
Monsanto, sendo Monsanto. E agora, Bayer.
É fundamental entender como ocorre a dinâmica de produção e divulgação dos dados sobre a comercialização de agrotóxicos no Brasil. Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, que tinham por dever legal fiscalizar a venda cobrar os dados das empresas, não o fazem. O Ibama, que até pouco tempo divulgava (com anos de atraso) as informações sobre vendas de ingredientes ativos, depois do golpe mudou seu portal e não disponibiliza mais estes dados.
Coluna de hoje da nossa Campanha no Brasil de Fato fala sobre divulgação, nesta semana, dos dados de faturamento da indústria de agrotóxicos em 2016.
A grande preocupação gira em torno do aumento da concentração de ingredientes ativos nos agrotóxicos, o que pode estar tornando essas substâncias ainda mais perigosas.
Fora Monsanto! Fora Bayer!
Leia análise da Campanha Contra os Agrotóxicos sobre as mega-fusões em curso.
"O Brasil é um país chave para todas estas empresas. Aqui se consome cerca de 20% de todo agrotóxico pulverizado no mundo, e ao contrário dos mercados europeu e estadunidense, a perspectiva é ainda de expansão."
O Brasil é um país chave para todas estas empresas; ao contrário dos EUA e Europa, aqui a perspectiva é ainda de expansão. Estas fusões aumentam o poder político destas empresas e a possibilidade de levarem a diante seus interesses…
Bom dia pra quem luta contra a Bayer/Monsanto!
Enredo “Xingu, o clamor que vem da Floresta”, da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, fala sobre luta pela terraPor Alan Tygel* Há alguns meses, publicamos neste espaço um artigo sobre a tentativa desesperada do agronegócio em salvar sua imagem perante…
Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva. O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem…
Como já temos alertado há tempos, do "fabuloso" PIB gerado pelo agronegócio pouco ou quase nada fica por aqui. Os ruralistas, que tanto brigam pelo agronegócio ficam com as migalhas, enquanto Monsanto, Bayer, Bunge, Cargill, Syngenta e demais levam o bolo inteiro.