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Metade dos casos de febre amarela está na região afetada pela lama da Samarco

A lama contaminada que avançou pelo rio e afluentes, depositando toneladas de partículas tóxicas no leito, matando peixes e outros animais, afetou a dieta dos macacos, tornando-os mais suscetíveis a doenças – inclusive a febre amarela. A bióloga lembrou que a região já enfrentava impacto ambiental importante por causa da mineração. Além de Minas, houve confirmação de mortes de macacos também em Colatina, no Espírito Santo, que também foi afetado pela lama.

Bate Papo na Saúde – Bacia do rio doce: Uma responsabilidade de todos

Em entrevista ao programa Bate Papo na Saúde, do Canal Saúde, Christovam Barcellos, coordenador do Laboratório de Informação em Saúde (LIS), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), concedeu entrevista sobre os problemas ainda encontrados na Bacia do Rio Doce, após o rompimento da barragem de dejetos químicos localizada em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em Minas Gerais, e que matou dezenas de pessoas e destruiu não só a cidade, mas trouxe o maior impacto ambiental em MInas Gerais e no Espírito Santo, por onde a lama de dejetos passou.

Produtores em fase de certificação já comercializam orgânicos no ES | Secretaria Especial de …

Orgânicos bombando no Espírito Santo! "Segundo dados da Seag, no Espírito Santo, 300 produtores rurais já possuem a certificação orgânica. Em torno de 1.300 não utilizam produtos químicos nas lavouras, e outros 300 estão em fase de transição (saindo do cultivo tradicional e adotando as práticas de agroecologia). Juntos, estes produtores (certificados e em transição) colhem cerca de 12.800 toneladas por mês. Os produtos mais cultivados são frutas e olerícolas."

Pesquisa investiga processos de adoecimento por agrotóxicos no Espírito Santo

Dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-graduação em Trabalho, Saúde, Ambiente e Movimentos Sociais da ENSP/Fiocruz investiga a relação entre o uso de agrotóxicos e ocorrência de doenças no município de Jaguaré (ES).

O geógrafo Paulo Cesar Aguiar Junior defendeu no mês de julho sua dissertação de mestrado na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, na Fundação
Oswaldo Cruz. Integrante da primeira turma do Mestrado Profissional em Trabalho, Saúde, Ambiente e Movimentos Sociais, composto por educadores e militantes de diversas regiões do país, Paulo Cesar pesquisou a espacialização da relação entre o uso de agrotóxicos e a ocorrência de doenças no ES. A iniciativa do curso faz parte da implementação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF).

De acordo com Paulo César, "o ponto chave deste trabalho foi reunir uma gama de informações sobre os agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e disponibilizá-los a população." No município de Jaguaré-ES, estudado por Paulo, mais de 90% das propriedades rurais fazendo uso de agrotóxicos. Neste cenário, de 2007 a 2014, somam-se 67 casos de intoxicações constatados e diversos relatos de contaminação ambiental.

Hoje será apresentado o programa Profissão …

Hoje será apresentado o programa Profissão Reporter sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. O Dossiê ABRASCO foi documento de referência e a princípio todas as sugestões de territórios a visitar e pessoas a conversar foram levadas em consideração.

Caso Zé Maria: interrogatório dos réus

No próximo dia 31 de julho, às 9h, na sede da Justiça Estadual de Limoeiro do Norte, será realizado o interrogatório dos réus no processo que apura o assassinato de José Maria Filho, o Zé Maria do Tomé.
 
Zé Maria foi executado em 21 de abril de 2010, com mais de 20 tiros à queima roupa, em típica ação de pistolagem, na localidade de Tomé, município de Limoeiro do Norte, Ceará, próximo à sua residência. Liderança comunitária e ambientalista, Zé Maria foi assassinado por denunciar as consequências da pulverização aérea de agrotóxicos e irregularidades na concessão de terras nos perímetros irrigados da região da Chapada do Apodi.
 
O homicídio ocorreu meses após a promulgação, em 20 de novembro de 2009, da lei municipal de nº 1.278/2009, que proibia a pulverização aérea de agrotóxicos no município de Limoeiro do Norte. Essa iniciativa inédita foi resultado da pressão de organizações, movimentos populares e pesquisadores, e ganhou repercussão internacional, ao banir a pulverização aérea de agrotóxicos. As empresas do agronegócio da região não cumpriam o disposto na Lei 1.278/2009 e então José Maria Filho tornou-se a principal voz nas denúncias sobre as ilegalidades.
 

O Veneno Está na Mesa 2: lançamento em Brasília debate modelo de agricultura

O lançamento do filme O Veneno Está na Mesa 2 em Brasília encheu o auditório do Museu Nacional, na Esplanada dos Ministérios, com militantes, ativistas e estudantes.  O documentário, de 70 minutos, desconstrói o mito de que não há alternativas ao uso de agrotóxicos e apresenta experiências concretas de produção agroecológica e de comercialização dos alimentos. Mostra também como os trabalhadores do campo são impactados pela aplicação dos venenos. Dirigido por Silvio Tendler, ele é parte da Campanha Permanente contra os agrotóxicos e pela vida, que tem conseguido colocar o tema em pauta na sociedade brasileira.

No debate após a exibição do documentário, Cleber Folgado, do Movimento dos Pequenos Agricultores e da coordenação da campanha, lembrou que a campanha começou em 2011, mas que a resistência aos agrotóxicos é muito anterior. Tem origem na reação à revolução vede, pós segunda guerra mundial, e se desenvolve na ação dos movimentos do campo nos últimos anos. Além de trazer o tema dos venenos e de seus impactos para a saúde dos trabalhadores do campo, a campanha tem três prioridades: proibição da pulverização aérea, banimento do uso de substâncias já banidas em outros países por comprovado prejuízo à saúde humana e o fim dos incentivos fiscais à produção de agrotóxicos.

Assinaturas contra agrotóxicos serão recolhidas até sexta na Ufes

Campanha faz mobilização nacional para conseguir, até abril, 1 milhão de assinaturas 

por Kauê Scarim

Começou nesta segunda (11) e vai até sexta-feira (15) o mutirão do comitê estadual da “Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida”, de recolhimento de assinaturas para um abaixo-assinado exigindo o banimento de 15 princípios ativos de venenos que deixaram de ser usados em muitos outros países, por serem nocivos à saúde humana, mas ainda utilizados no Brasil.

Leia também: Em Jaguaré, Jornada de Lutas contesta uso de agrotóxicos

A mobilização faz parte do mutirão nacional que começou no último dia 7. No Espírito Santo, as assinaturas estão sendo recolhidas na saída do Restaurante Universitário do campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Estado (Ufes), em Vitória. 

A campanha, que é construída por diversos movimentos sociais e entidades de todo o País, foi iniciada em 7 de abril de 2011. Os militantes querem, no aniversário de dois anos da campanha, entregar à presidente Dilma Rousseff o abaixo-assinado com um milhão de assinaturas, exigindo o banimento dos 15 princípios ativos – ou, como está sendo chamado pela convocatória, o “banimento dos banidos” –, no intuito de proibir a importação, fabricação, comercialização e distribuição dos venenos.

Flagrante mostra uso de agrotóxicos sem proteção, no ES

Equipe de reportagem acompanhou os produtores rurais por três meses. Idaf admite falhas na fiscalização e orientação dos agricultores.

Apesar da venda de agrotóxicos no país ser amparada por lei, muitos produtores rurais não têm o conhecimento correto de como manusear a substância, que pode ser prejudicial à saúde. A falha é reconhecida pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), que explicou que o órgão precisa investir mais em orientação aos agricultores. Durante três meses, uma equipe de reportagem do ESTV 2ª Edição acompanhou o uso de agrotóxicos por parte dos produtores, em três regiões do estado. (Veja acima a segunda reportagem da série)
Sem proteção alguma, o primeiro flagrante mostrou um produtor de Itapemirim, na região Litoral Sul, aplicando o agrotóxico sem proteção de máscara, luvas ou roupa apropriada. "A gente tem que passar, no máximo, três bombas, porque se passar o dia todo ninguém agüenta", explicou.
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Vazamento de agrotóxicos causa crime ambiental no norte do ES

O fato faz parte de série de crimes ocorridos em vários municípios do estado em decorrência da utilização dos agrotóxicos na agricultura.

O Espírito Santo é palco de mais um crime ambiental provocado pelo uso de agrotóxicos na agricultura. O fato ocorreu no início da semana passada (15/10), na comunidade de São João Bosco, município de Jaguaré, norte do estado, quando o agricultor, conhecido como Seu Ratinho, injetava veneno na irrigação para pulverizar seu cafezal. Ao desligar a bomba, a bóia que controlava a saída do veneno parou de funcionar, o que provocou o vazamento de todo o agrotóxico no córrego 16, contaminando a água e o solo da região.

O córrego 16 deságua no Jundiá, riacho que alimenta a represa de Jundiá, a principal fonte de abastecimento de água da cidade. A água do córrego é utilizada para a alimentação humana e animal, além de servir para irrigar as plantações dos agricultores.

Brasil é o vice-líder em produção de transgênicos

Mesmo regularizada somente em 2005, com a aprovação da Lei de Biossegurança pelo Congresso Nacional, a produção de alimentos transgênicos no País já é a segunda maior do mundo, com 30 milhões de hectares de plantações em todo o território brasileiro, de acordo com a última safra registrada este ano. Especialistas apontam que a soja é a principal responsável por esse crescimento na produção. Ao todo, 89% da soja produzida no País são geneticamente modificadas. Só os Estados Unidos têm uma plantação maior: 69 milhões de hectares.