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Senado discute Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos

22 de março de 2012

Uma audiência pública, realizada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, discutiu, nesta quinta-feira (22/3), o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (Para) da Anvisa. Os dados mais recentes do Programa apontaram que 28% das amostras analisadas estavam insatisfatórias. As principais irregularidades verificadas foram: presença de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada ou teores de resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados.

Durante a audiência, o gerente geral de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles, ressaltou que o Para tem se firmado com uma ferramenta importante para auxiliar os gestores de saúde na tomada de decisões relacionadas a agrotóxicos. “O programa trabalha para que a qualidade dos produtos que chegam à mesa dos brasileiros seja a melhor possível. A presença de resíduos de agrotóxicos pode representar um risco”, afirmou Meirelles.

Sociedade civil elabora propostas para Política Nacional de Agroecologia

Apesar de contexto desfavorável ao crescimento de escala da produção agroecológica no Brasil, sociedade civil não se furta do papel de provocar um debate político com o governo.
Verônica Pragana - Asacom

Denis Monteiro, secretário nacional da Agência Nacional de Agroecologia
Denis Monteiro, secretário nacional da Agência Nacional de Agroecologia (ANA) | Foto: Divulgação

O governo federal e a sociedade civil organizada estão empenhados na elaboração da Política Nacional de Agroecologia e Sistemas Orgânicos de Produção. De 10 a 12 de abril, acontecerá em Brasília, um Seminário Nacional no qual serão consolidadas as propostas das organizações e movimentos sociais do campo para esta política. O evento acontece após seminários em todas as regiões do país. A Agência Nacional de Agroecologia (ANA) anima os processos de reflexão e proposição da sociedade civil e tem intermediado o diálogo com o governo. Apesar do desejo dessa política se tornar, de fato, um conjunto de diretrizes que favoreçam a ampliação da escala de produção de alimentos agroecológicos,  as organizações e movimentos do campo acreditam que esta expectativa não será atingida no atual cenário de hegemonia do agronegócio. Mesmo sem chance de vencer essa disputa, não se furtam do seu papel de provocar um debate político com o governo e dar mais visibilidade aos exemplos práticos de produção de alimentos saudáveis para consumo dos brasileiros sem agressão aos recursos naturais. Para falar sobre o papel da sociedade civil e do governo na relação com a agroecologia e fazer uma leitura do contexto político atual, a jornalista da Asacom, Verônica Pragana, entrevistou o engenheiro agrônomo e secretário executivo da ANA, Denis Monteiro. Confiram!

Barragem subterrânea mantém solo úmido em períodos de seca

Vários estados do Nordeste participam do programa.
Emater projetou construção de cerca de 1,4 mil barragens no RN.


Uma solução simples pode ajudar os agricultores do semi-árido a segurar a umidade das águas do período chuvoso. A barragem subterrânea é uma construção rápida e barata que mantém perfeitamente a umidade do solo favorecendo o plantio durante, praticamente, o ano todo.

O rio Seridó dá nome à região sudoeste do Rio Grande do Norte, justamente conhecida como Região do Seridó, que é pobre de água, como toda a caatinga. Por isso, barragens são muito comuns e já fazem parte da paisagem.

Feijão agroecológico da Embrapa

Do Portal da Embrapa Arroz e Feijão, divulgada dia 17 de janeiro de 2011

Reportagem de Roselene Chaves


É comum os agricultores da Região Centro-Oeste no Planalto Central considerarem o cultivo de feijão de primeira safra, ou safra das águas, como muito vulnerável ao fungo causador do mofo branco e à praga mosca branca, que transmite o vírus do mosaico dourado. Embora ambas as doenças possuam geralmente maior incidência na segunda ou terceira safra da leguminosa, elas podem ser bastante graves também nas lavouras nesta época do ano. Contudo, esse risco encontra-se sob controle no campo de estudos agroecológicos da Embrapa Arroz e Feijão.

Nesse local, o centro de pesquisa vem conduzindo há oito anos, em parcelas experimentais, avaliações acerca do cultivo orgânico de feijão sem que ocorra a infestação dessas duas doenças. Segundo a Embrapa Arroz e Feijão, trata-se de áreas cujo solo foi corrigido com calcário e rocha fosfática e que o feijoeiro vem sendo plantado na primeira safra. Após a colheita dos grãos, em meados de fevereiro/março, são semeados adubos verdes como sorgo, crotalária, mucuna e guandu. Essas espécies servem para reciclar e fixar nutrientes no solo e, no período de florescimento, são cortadas, permanecendo os restos culturais até a safra de verão seguinte (novembro), quando o feijão com inoculantes é semeado em plantio direto.

Testado em GO, feijão agroecológico é livre de qualquer produto químico

Para produtor, uma das vantagens é não ter de lidar com veneno. 
Alimento é plantado em volta de árvores e espécies nativas do cerrado.

 
Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

 
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Arroz e Feijão está testando uma nova variedade do feijão, chamado de agroecológico. Os testes acontecem em uma propriedade dePirenópolis, a 127 quilômetros deGoiânia. “Ele é produzido absolutamente sem nenhum produto químico e desenhado de acordo com as normas da natureza. As plantas conseguem conviver com insetos e com pragas e fungos sem causar danos econômicos”, explica o pesquisador Agostinho Didonetti.

Plantado em uma área experimental, no meio de uma roça de milho e em volta de árvores frutíferas e espécies nativas do cerrado, o alimento parece estar em um local estranho, mas é neste ambiente em que se cultiva o feijão no novo sistema.

Consulta pública para banir agrotóxicos prejudiciais à saúde humana

23 de janeiro de 2012

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda - feira (23/1), duas consultas públicas recomendando o banimento dos agrotóxicos parationa metílicia e forato. As recomendações da Anvisa estão baseadas em estudos científicos que relacionam o uso desses agrotóxicos a problemas de saúde.

“Nossa medida pretende reduzir o risco da população exposta a esses produtos, tendo em vista que são extremamente tóxicos e estão sofrendo restrições de uso em diversos países”, afirma o diretor da Agência, Agenor Álvares.

Feijão de Unaí está envenenado?

O município de Unaí, no Noroeste de Minas Gerais, se tornou campeão na produção de feijão, no uso de agrotóxico e no número de pessoas com câncer. Segundo Relatório do Deputado Padre João (PT), a cada ano 1.260 pessoas contraem…

Comunidades protegem sementes crioulas

/ Amostras mantidas a 5°C duram até 5 anos; conservadas a -18°C duram até 20

GAZETA DO POVO, 03/11/2011

A “arca” das sementes é garantia de preservação

Diversidade de espécies agrícolas é protegida pelos bancos de sementes, que têm no Brasil a Embrapa como o maior exemplo, com 110 mil amostras

Publicado em 02/11/2011 | Londrina - Juliana Gonçalves, correspondente

O que aconteceria se as plantas sumissem? O desaparecimento da diversidade genética agrícola ocorre por diversos fatores, como desastres ambientais, a degradação de áreas ou a simples preferência do mercado por determinados tipos de alimento. Para conter a perda da biodiversidade, centros de pesquisa e entidades civis mantém bancos de preservação que garantem a sobrevivência de espécies. Algo como uma Arca de Noé dos novos tempos, mas direcionado à preservação da flora.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima que, no último século, cerca de 75% de toda a diversidade genética agrícola do planeta tenha desaparecido, como o milho, que teria perdido milhares de variedades.

Embrapa avalia cobrança de royalty sobre feijão transgênico

Apesar de a cobrança de royalty não fazer parte dos protocolos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embra­­­pa), essa prática vem sendo discutida pela instituição como estratégia de proteção da tecnologia desenvolvida pela unidade especializada em arroz e feijão, localizada em Santo An­­­tônio de Goiás (GO). “Se constatarmos que haverá maior distribuição da tecnologia aos produtores brasileiros sem royalty, não vamos cobrar”, disse Filipe Teixeira, especialista em patentes da Embrapa. Porém, outras questões estão em jogo, acrescentou.

Campanha Contra os Agrotóxicos realiza 3º encontro de formação no Rio

por Alan Tygel, do boletim do MST RJ | 26/10 a 8/11

 

O comitê RJ da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida aproveitou o dia mundial da alimentação (16/10) para realizar o seu terceiro encontro de formação. Desta vez, o assunto foram as doenças causadas pelos agrotóxicos. Na parte da manhã foram abordados aspectos laterais às doenças, como classificação toxicológica, medidas e sistemas de notificação. Após o almoço, discutiu-se as doenças em si, com a apresentação do estudo da pesquisadora Silvana Rubatto (ENSP/Fiocruz) sobre o assunto.