Deputados do Parlamento Europeu proíbem a entrada da Monsanto na casa depois que a empresa se recusou a participar de audiência sobre sua suposta influência nos estudos sobre a segurança do glifosato, princípio chave de um de seus principais agrotóxicos,…
Ao fim da carta, a Jornada de Agroecologia é reafirmada como um importante espaço de troca de experiências e fortalecimento da articulação entre movimentos e organizações do campo e da cidade. O documento também cita o Plano Popular de Emergência como saída para a crise e fala da necessidade das reformas política, agrária, urbana, tributária, judiciária e dos meios de comunicação.
O Golpe da Fome
Francisco Menezes: O Brasil voltará ao Mapa da Fome, em um prazo breve, se não forem descontinuadas medidas que vêm sendo tomadas desde o golpe que derrubou o governo eleito. Em nome do chamado Ajuste Fiscal estão sendo cometidos desatinos que nos farão amargar a perda de muitas conquistas. Não se pode admitir o congelamento das despesas primárias por 20 anos. Nem sequer o teor da reforma trabalhista, aprovada recentemente, ou da reforma da previdência, como desejam. Os mais pobres vão pagar o preço de uma crise que não produziram.
Por Márcia Lia é deputada estadual pelo PT de São Paulo.
"A possibilidade de flexibilizar ainda mais o uso de agrotóxicos é uma decisão política que tem por base a extinção de todos os programas de distribuição de terra outrora bem-sucedidos. O plano é devolver para a elite do Brasil tudo que ela precisou compartilhar com os menos favorecidos: das cadeiras nas universidades as terras griladas, roubadas. O intento do governo Temer e seus aliados é criar um órgão que estará nas mãos das indústrias para regular o assunto – o que seria impensável em qualquer democracia! Querem reduzir nossa possibilidade de fiscalizar os impactos negativos que agrotóxicos geram a saúde tirando ou aparelhando a Anvisa e o Ibama na jogada. E é estrutural entender porque nós somos tão preocupados com esses químicos."
Tá no ar mais um episódio do *Programa Revoluções*!
A resistência camponesa, indígena e quilombola à retirada de direitos garantidos pela Constituição de 1988, e ao aumento da violência após o golpe parlamentar-jurídico-midiático é o foco do 4º episódio do programa.
Acompanhando lutas camponesas e indígenas na Esplanada constatamos que a repressão policial é a regra, e não a exceção. Enquanto dentro do Congresso a bancada do boi, da bala e da bíblia vota medidas que precarizam a vida brasileira.
Assista e divulgue!
Convocamos a todas e todos apoiadores da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida a estaremos presentes nos atos que acontecem hoje e domingo em todo o Brasil.
Não podemos permitir um novo golpe através de eleições indiretas.
#ForaTemer!
#DiretasJá!
A Prelazia de São Félix do Araguaia, em reunião com seus agentes de pastoral, o bispo dom Adriano Ciocca Vasino e o bispo emérito dom Pedro Casaldáliga, na cidade de São Félix do Araguaia - MT, também manifestou indignação e solidariedade com as famílias assassinadas na Gleba Taquaruçu. " O massacre acontece num momento histórico de usurpação do poder político através de um golpe institucional, com avanços tão graves na perda de direitos fundamentais para o povo brasileiro que coloca o governo do atual presidente Temer numa posição de guerra contra os pobres", afirma.
A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária está inserida num contexto político do país, especialmente nesse momento de golpe institucional e de perdas de direitos da classe trabalhadora. Ela também se insere em um processo de resistência dos trabalhadores, como foi, por exemplo, todo o mês de março; e como está sendo a construção da greve geral, marcada para o dia 28 de abril, na qual a nossa Jornada Nacional de Lutas está inserida, assim como o conjunto de ações do MST.
Os cortes anunciados pelo governo federal atingem especialmente a Coordenação Geral de Licenciamento (CGLIC) e as Coordenações Técnicas Regionais (CTLs), áreas estratégicas que são responsáveis por analisar grandes empreendimentos em terras indígenas, cuidar do licenciamento, as contrapartidas e fazer o trabalho de receber e levar demandas ao poder público.
É fundamental entender como ocorre a dinâmica de produção e divulgação dos dados sobre a comercialização de agrotóxicos no Brasil. Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, que tinham por dever legal fiscalizar a venda cobrar os dados das empresas, não o fazem. O Ibama, que até pouco tempo divulgava (com anos de atraso) as informações sobre vendas de ingredientes ativos, depois do golpe mudou seu portal e não disponibiliza mais estes dados.
Coluna de hoje da nossa Campanha no Brasil de Fato fala sobre divulgação, nesta semana, dos dados de faturamento da indústria de agrotóxicos em 2016.
A grande preocupação gira em torno do aumento da concentração de ingredientes ativos nos agrotóxicos, o que pode estar tornando essas substâncias ainda mais perigosas.
O desmonte da Funai não para. Na última semana, Michel Temer assinou novo decreto extinguindo 87 cargos comissionados, enfraquecendo a capacidade da instituição de analisar, fiscalizar e monitorar ação de grandes empresas em terras indígenas, especialmente na Amazônia. A bancada ruralista, aliada do presidente e do ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB-PR), agradece – assim como grandes empreiteiras, mineradoras e outros tantos interessados nas riquezas da região.
A agroecologia junta camponeses e cientistas em sua construção. Ela sistematiza, no plano do conhecimento científico, o estágio atual de articulação de estudos e práticas que confrontam o modelo industrial capitalista de fazer agricultura, hoje conhecido como “agronegócio”. Este modelo ainda é dominante e hegemônico, mas está em crise porque os danos ambientais, sociais e humanos de sua lógica começam a ser percebidos mais amplamente e já afetam até mesmo a viabilidade econômica do “negócio da agricultura”.
Registros agrotóxicos genéricos aumentaram 374% em 2016 na comparação com o ano anterior / Antonio Cruz/ABr Por Leonardo Melgarejo* No dia 10 de janeiro, o Ministério da Agricultura (Mapa) comemorou grande avanço nos registros de agrotóxicos no Brasil. A notícia…
Em 2016, os índices de violência em conflitos agrários atingiram os piores níveis dos últimos anos. De acordo com os dados parciais da CPT, no ano que se encerrou, o latifúndio e as empresas capitalistas encharcaram a terra com o sangue de 59 pessoas, brutalmente assassinadas por lutarem por direitos, pela Reforma Agrária e por seus territórios tradicionais. O número foi o maior desde 2003, quando 71 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo.