O Roundup frente a frente com seus juízes / Projeção Debate

Amanhã, no Rio.
Amanhã, no Rio.
A pesquisa analisou 1.486 produtos que estavam à espera de liberação pelo governo em junho de 2014. Desses, cerca de 300 tinham substâncias que “constam das listas com potencial de banimento no mercado da União Europeia” por serem consideradas como potencialmente cancerígenas ou causadoras de más formações congênitas e outros danos à saúde.
Os estudos indicam ainda um dado pouco lembrado pelos brasileiros: em um único alimento, ingerimos diversos agrotóxicos diferentes. Além disso, ingerimos diariamente e durante a vida inteira.
Nosso organismo não tem a capacidade de eliminar muitos dos elementos químicos, que vão se acumulando no corpo ao longo dos anos. Essa exposição contínua tem efeitos tão graves que nem mesmo a ciência sabe a dimensão do estrago que pode causar na saúde.
Começando hoje, em Curitiba!!!
As isenções aos agrotóxicos dividem setores do governo de Michel Temer. Órgãos como o Ibama, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e o próprio Inca são contra. Já a Advocacia-Geral da União (AGU) entende que elevar impostos de agroquímicos aumenta o custo dos alimentos. E o Comitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos (CTA), que tem participação de representantes dos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente, e da Saúde, e a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, já manifestaram a tendência de manter as regras atuais.
Mais um ataque do agronegócio aos que lutam contra os agrotóxicos.
Toda solidariedade ao companheiro Vicente Almeida!
Ótima leitura para começar a semana!
"Engana-se quem pensa que a má alimentação e as doenças decorrentes dela vão se resolver nos ambulatórios especializados e hospitais. As estratégias mais efetivas e já comprovadas se dão em nível governamental e via taxação. Do ponto de vista individual de pessoas e comunidades, a Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada e centro de comunicação do sistema, responsável por resolver, pelo menos, 85% de todos os problemas de saúde."
Novidade no Tocantins
“O uso do agrotóxico é uma situação que preocupa o Ministério Público. Uma de nossas funções dentro da Rede é apontar matérias de interesse para o desenvolvimento de pesquisas por que é a partir dessas pesquisas que poderemos conseguir dados e informações para subsidiar a nossa atuação”
Fátima Borghi, que é membro da Câmara de Coordenação e Revisão do MPF que trata de meio ambiente, pondera que a transparência desses dados é essencial para que a sociedade possa fiscalizar a forma como a comercialização de agrotóxicos vem sendo conduzida no país, em quais quantidades e em que culturas, bem como em relação à liberação ou proibição de seu uso. “A ampla divulgação é ainda mais necessária porque o tema afeta diretamente a saúde pública e o meio ambiente.”
Entre os entrevistados, 73,3% relataram ter sentido ao menos um sintoma de intoxicação por pesticida nos últimos seis meses, sendo o mais citado a dor de cabeça (70,2%), seguido por cansaço (52,1%) e dor no corpo (46,0%). Dos 73,3% que mencionaram ter sentido ao menos um dos sintomas, 17 agricultores (18,1%) acreditam que esses podem ter alguma relação com o uso de agrotóxicos.
“É importante divulgar esse trabalho para alertar a população sobre as consequências que o uso dos agrotóxicos traz para a saúde humana, além de sensibilizar gestores e profisisonais da área para o problema”
Quais os riscos da ingestão de agrotóxicos para a saúde?
A presença de agrotóxicos na água pode causar graves problemas crônicos à saúde. Dependendo da sua toxicidade e da ocorrência de exposição aguda, também podem se observar distúrbios em curto prazo como severas intoxicações.
Não é a primeira vez que os meios judiciais, o aparato jurídico e a lei são utilizados para a guerra de classes praticada por ricos e poderosos contra o conhecimento científico, o direito de saber, a produção de provas médicas e sociais. Não é a primeira vez que advogados a serviço dos mais fortes praticam assédio movendo guerra judicial contra a livre expressão de opiniões e a formulação de conhecimentos em favor da saúde e da vida.
“É completamente inócuo para a proteção do meio ambiente e a saúde da população, tendo em vista que bastaria às corporações transferirem suas fábricas para países onde não é vedado o produto para consumo interno. Permitindo assim sua aprovação em nosso estado, independente de toxicidade, persistência, efeitos na saúde humana e ambiental”, segue a associação no texto.
e no nosso cotidiano não conseguimos o ideal, que é ter ao nosso alcance produtos orgânicos, ou pelo menos sem agrotóxicos, ainda assim consumir é melhor que não consumir, sempre usando os truques ao alcance de qualquer pessoa.
Vamos ver alguns?