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‘O agronegócio transformou-se em algo que não é mais agricultura’

“A velocidade da evolução foi prejudicada pelo freio de mão puxado. Essa evolução teria que ser baseada, em primeiro lugar, em educação, não em mercado. A obrigação não é a de produzir orgânicos para uma elite. O princípio deve ser: a hortaliça orgânica tem que ser mais barata porque é melhor e é para todos. Não é para uma elite. Isso é o revolucionário”.

Perigo: o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo

Os estudos indicam ainda um dado pouco lembrado pelos brasileiros: em um único alimento, ingerimos diversos agrotóxicos diferentes. Além disso, ingerimos diariamente e durante a vida inteira. Nosso organismo não tem a capacidade de eliminar muitos deles, que vão se acumulando no corpo. Essa exposição contínua tem efeitos tão graves que nem mesmo a ciência conhece a dimensão do estrago que pode causar na saúde.

Nota Abrasco ‘Contra a censura e intimidação de pesquisadores e pelo direito de se produzir …

#NãoIrãoNosCalar!!!

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva vem a público manifestar seu repúdio à interpelação judicial demandada pela Federação da Agricultura do Estado do Ceará – FAEC, contra Fernando Ferreira Carneiro, pesquisador da Fiocruz e membro do Grupo Temático de Saúde e Ambiente da Abrasco, por ter divulgado dados do SUS sobre a classificação do Ceará na comercialização de agrotóxicos entre os estados brasileiros.

Silêncio mortal

Marcos, na verdade, apenas seguiu um comportamento dominante entre a classe médica brasileira, de simplesmente se negar a procurar comprovações de mortes por intoxicações com agrotóxicos.

E todos esses médicos sabem que doenças epidêmicas, como as citadas, devem obrigatoriamente ser pesquisadas para, em caso de confirmação, serem registradas nos sistemas de saúde municipal, estadual e federal. “Não foi nada disso”, afirmam, um após outro, (quase) todos os ouvidos por esta repórter. “Foi agrotóxico”.

#Luto!

Combate a agrotóxicos ganha reforço com Fórum em MT; produtos estão associados a 45,9% de doenças

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), baseadas na declaração dos Estados-membros, avaliam que as doenças crônicas não transmissíveis – que têm os agrotóxicos entre seus agentes causadores – são responsáveis por 63% das 57 milhões de mortes declaradas no mundo em 2008, e por 45,9% do volume global de doenças. A OMS prevê, ainda, um aumento de 15% dos óbitos por esta causa, entre 2010 e 2020.

Organizações socioambientais do RS vão ao STF em defesa de lei que controla uso de agrotóxicos …

A legislação ambiental do Rio Grande do Sul é um paradigma que deveria ser seguido pela legislação federal e demais legislações estaduais. A liberação comercial de agrotóxicos banidos nos países em que são fabricados reforça a divisão internacional desigual do trabalho que delega os impactos, riscos, contaminações ambientais e oneração do sistema de saúde aos países do Sul global, estes com menor rigor em relação às medidas de segurança para conter impactos negativos de processo produtivo e dos produtos finais produzidos nos países do Norte.

Rotulagem de alimentos: discurso da Anvisa decepciona sociedade civil e é elogiado pela indústria …

Fábio Gomes, assessor regional de Nutrição da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), afirmou não haver dúvidas sobre o acúmulo de evidências científicas. Ele mostrou que desde a década de 1970 há estudos que comprovam que os consumidores levam um máximo de oito segundos para escolher um produto na prateleira, ou seja, é preciso fornecer um rótulo claro e de imediata interpretação. E que desde a década de 1980 há comprovação de que a cor preta, proposta nos modelos de rotulagem de advertências, é a que provoca o melhor contraste para o olho humano.

Outdoor com propaganda de agrotóxico leva MPF a propor ação contra Anvisa e mais quatro empresas

Outdoor com propaganda de agrotóxicos é ilegal! Denuncie!

"Além disso, a mídia também deixa de atender o Decreto nº 2018/96, que dispõe a respeito da propaganda comercial de agrotóxicos que, em seu artigo 18, adverte que “a citação de danos eventuais à saúde e ao meio ambiente será feita com dizeres, sons e imagens na mesma proporção e tamanho do produto anunciado”. Nesse sentido vale ressaltar que o fungicida retratado, Unizeb Gold, está classificado como medianamente tóxico (classe III) e produto perigoso ao meio ambiente (classe III)."