Notícias tristas da Câmara, onde ocorreria hoje …
Notícias tristas da Câmara, onde ocorreria hoje pela manhã uma audiência sobre Zyka, em que seria também questionado o uso de agrotóxicos e a aviação agrícola.
Notícias tristas da Câmara, onde ocorreria hoje pela manhã uma audiência sobre Zyka, em que seria também questionado o uso de agrotóxicos e a aviação agrícola.
Vida longa à nossa Campanha, que seja permanente até o fim dos agrotóxicos!
"O uso de agrotóxicos é uma contradição do agronegócio porque, por um lado, não se consegue produzir monocultivos sem eles, mas seus efeitos na saúde e no meio ambiente são cada dia mais gritantes e difíceis de serem encobertos. Durante toda a sua cadeia, os agrotóxicos deixam um rastro de morte e doenças"
#Campanha5anos
Por Iris Pacheco - Foto: Renato Consentino
Da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida
Neste dia 07 de abril de 2016, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida completa 05 anos de luta e resistência contra uma das principais expressões do modelo agrário capitalista no país, o agronegócio.
O objetivo da campanha é denunciar o modelo que domina a agricultura brasileira por meio de sua principal contradição: os agrotóxicos. Assim, resultado de muitas iniciativas e articulações entre diversas organizações que desde 2010 vinham construindo uma rede em torno dessa perspectiva de luta unitária, a Campanha foi lançada em 2011 denunciando os impactos severos que os venenos causam na saúde humana e no meio ambiente.
Ao mesmo tempo em que a Campanha busca explicitar as contradições e malefícios gerados pelo agronegócio, ela também vem trazer um anúncio. Por isso traz em seu nome a Vida, colocando a agroecologia como paradigma necessário para construção de outro modelo de agricultura.
No Dia Mundial da Saúde, Bela Gil manda seu alô pelos 5 anos Campanha Contra os Agrotóxicos e fala sobre alimentação saudável. Confira!
#Campanha5anos
http://www.contraosagrotoxicos.org/index.php/noticias/40-campanha/603-bela-gil-fala-sobre-os-perigos-dos-agrotoxicos-para-alimentacao-saudavel
Em Brasília: 7 de Abril – Dia Nacional em Defesa do SUS e da Democracia
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) realiza na próxima quinta-feira (7), às 12h, evento alusivo ao Dia Nacional em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Democracia. Em Brasília, conselheiros profissionais e estudantes da saúde, gestores e sociedade em geral irão abraçar o edifício sede do Ministério da Saúde, na Esplanada dos Ministérios.
Atos semelhantes devem ocorrer simultaneamente em diversas capitais e cidades pelo Brasil. A proposta do CNS é que Conselhos Estaduais e Municipais organizem, em parceria com movimentos sociais, abraços a símbolos do SUS em sua região
De acordo com o presidente do CNS, Ronald Ferreira, em tempos de ataques ao Estado Democrático de Direito, esta será a data da saúde mostrar, mais uma vez, sua capacidade de contribuir para o avanço da democracia e das relações sociais no Brasil. “A saúde unifica os setores que têm como referência a solidariedade e cooperação com o objetivo de que todos e todas possam viver mais e melhor”, diz.
Para quem está em São Paulo, a Segunda Virada Sem Veneno e Pela Vida, dentro da Virada da Saúde é um pedida.
Dessa vez será muito especial porque completa 05 anos de ações contínuas da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. A programação está incrível e as atividades já estão rolando. Não perca, confira a programação e venham semear conosco!
#Campanha5Anos #ComidaSemVeneno
Dia Mundial da Saúde traz o evento 'Campo e Cidade em defesa da vida' para Aracaju
A atividade terá debates, feira de produtos da agricultura camponesa, avaliação nutricional e muitas outras atividades
Veja a programação completa e participe: https://www.facebook.com/events/1713301595621144/
O projeto de pulverização aérea de agrotóxicos para um suposto controle do mosquito Aedes segue caminhando.
A nosso favor, o DSAST/Ministério da Saúde elaborou uma nota técnica muito bem fundamentada sobre esse absurdo que está prestes a acontecer.
"Levando em consideração os riscos associados à exposição da população aos agrotóxicos, com destaque para aquelas de maior vulnerabilidade (idosos, crianças, gestantes, lactantes, doentes dentre outros); a potencial contaminação de corpos hídricos, alimentos e produções orgânicas e agroecológicas; o desequilíbrio ecológico causado pela inespecificidade dos inseticidas; a deriva do produto; e o predomínio das fêmeas adultas no intradomicílio, não justificando o emprego da pulverização aérea, o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador - DSAST se manifesta contrário à adoção dessa técnica como estratégia para combate de vetores, mesmo em situação emergencial."
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida adicionou um evento. Saúde em Defesa da Democracia: Dia Mundial da Saúde em Recife Saúde em Defesa da Democracia: Dia Mundial da Saúde em Recife Defender o direito à saúde é defender…
Gorete e Olair exibem uma grande diversidade de produtos plantados em sua lavoura sem nenhum agrotóxico: “Trabalhar com o alimento é trabalhar com a vida, é questão de respeito com a sociedade”, defende Olair. O casal faz parte da associação que trabalha com alimentos orgânicos no Itapuí, assim, as plantações ficam em meio à mata nativa da região e a policultura é incentivada para o enriquecimento do solo.
Fomos surpreendidos com a informação de que a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul aprovou o PLS 680/2015, que busca alterar o termo agrotóxico por “produto fitossanitário”. Apesar de haver uma justificativa em torno de questões de normalização de nomenclatura, o parecer do Senador Dário Berger (PMDB-SC) deixa transparecer claramente a real intenção do PLS 680/2015.
No penúltimo parágrafo, ele afirma que “o uso da expressão 'agrotóxico' atenta contra a valorização da produção rural brasileira”, e que “o termo tem representado uma campanha de marketing negativa para a produção rural brasileira.”
Em nossa humilde opinião, o que realmente atenta contra a valorização do agronegócio brasileiro é o fato de sermos um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo desde 2008. O marketing negativo é provocado pelos U$12,2 bilhões que a indústria dos venenos lucrou no Brasil em 2014, vendendo quase um milhão de toneladas de agrotóxicos. O que os envergonha são as 34.147 intoxicações notificadas pelo SUS entre 2007 e 2014, e a estimativa de que este número seja 50 vezes maior.
Assim, entendemos que mudar o nome é tentar esconder o perigo que os agrotóxicos causam para a saúde da população.
Isso mesmo. Pelas sombras da crise política, o agronegócio vai se movimentando para, aos poucos, destruir a legislação brasileira sobre agrotóxicos. Desta vez, a tentativa é de mudar o nome "agrotóxico" para "produto fitossanitário". A desculpa utilizada é uma suposta normalização do nome junto aos países do Mercosul. Mas a verdadeira intenção, declarada abertamente, é de livrar a produção rural brasileira do marketing negativo gerado pelo nome agrotóxico. Porque deixar de usar venenos, nem passa pela cabeça dos ruralistas.
Entendemos que mudar o nome é tentar esconder o perigo que os agrotóxicos causam para a saúde da população.
Vote aqui no site do Senado contra o texto: https://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=180985
Abaixo, carta enviada pela Campanha Contra os Agrotóxicos ao Senador Roberto Requião, que preside a Comissão de Representantes do Parlasul, onde a proposta foi aprovada:
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Prezado Senador Roberto Requião,
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida reúne cerca de uma centena de organizações no Brasil com o objetivo de denunciar o uso dos agrotóxicos em nosso país e estimular o desenvolvimento de ações para a produção de alimentos saudáveis.
Nos seus quase 5 anos de existência, um dos campos de ação da Campanha é o acompanhamento da movimentação legislativa da Frente Parlamentar Agropecuária, ou Bancada Ruralista. Nos últimos anos, diversos projetos de lei vêm sendo apresentados, sempre no sentido de enfraquecer a regulação estabelecida pela Lei 7802/1989 e facilitar a aprovação de mais venenos.
Depois da luta pela terra, trabalhar com orgânicos foi uma conquista para Gorete | Foto: Yamini Benites
Gabrielle de Paula e Matheus Bertoldo*
O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos no planeta, atrás apenas dos Estados Unidos. A produção extensiva de commodities agrícolas faz do país o maior consumidor de agrotóxicos no mundo, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Mas há quem prefira se desenvolver respeitando a natureza e a saúde das pessoas. É o caso de Gorete Menezes e Olair Nunes, agricultores do assentamento Itapuí, em Nova Santa Rita (RS).
“Trabalhar com o alimento é trabalhar com a vida”
Gorete e Olair exibem uma grande diversidade de produtos plantados em sua lavoura sem nenhum agrotóxico: “Trabalhar com o alimento é trabalhar com a vida, é questão de respeito com a sociedade”, defende Olair. O casal faz parte da associação que trabalha com alimentos orgânicos no Itapuí, assim, as plantações ficam em meio à mata nativa da região e a policultura é incentivada para o enriquecimento do solo. João Pedro Stédile, membro da coordenadoria nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), garante que a entidade tem estimulado a agroecologia nos assentamentos: “Fazemos um enorme esforço para construir a matriz tecnológica da agroecologia nos assentamentos. Porém isso é um longo processo, que começa na necessidade de termos escolas de agronomia, de nível médio”.
No meio da confusão política, perigo ronda o submundo do senado. Está em tramitação no congresso a Medida Provisória 712/2016, que prevê uma série de ações de controle de criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. O problema…
No meio da confusão política, perigo ronda o submundo do senado.
Está em tramitação no congresso a Medida Provisória 712/2016, que prevê uma série de ações de controle de criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika.
O problema é que os ruralistas-oportunistas de plantão, especificamente o Dep. Valdir Colatto (PMDB), estão tentando pegar carona e enfiar uma emenda trágica para a saúde da população.
Propõe o ruralista que os agrotóxicos para controle do mosquito, comprovadamente ineficiente e cancerígenos, sejam jogados por aviões agrícolas - pulverização aérea. O projeto já havia sido apresentado em SP, e agora temos esse enorme risco nacionalmente.
Jogar mais agrotóxicos na cabeça do povo, além de ineficaz contra o mosquito, seria uma tragédia para a população, sobretudo pobre, onde certamente irão carregar nas doses de veneno.
Saneamento básico, fornecimento regular de água, recolhimento de lixo e águas pluviais são as únicas medidas realmente eficazes. Mas isso, claro, não contribui no lucro das empresas de aviação agrícola, patrocinadoras deste absurdo.
Cabe lembrar que Valdir Colatto também é o autor do PL3200/2015, que acaba de vez com toda a regulação sobre agrotóxicos no Brasil.