Feliz dia das mulheres que lutam contra a Nortox …
Feliz dia das mulheres que lutam contra a Nortox assassina!
Feliz dia das mulheres que lutam contra a Nortox assassina!

Há duas semanas, conseguimos junto com vocês reforçar junto à Anvisa a necessidade de banimento do Carbofurano. Hoje, terminam as consultas do Tiram e do Lactofem, e a situação é mais difícil: a Anvisa recomendou manutenção deles no mercado, apesar de vários estudos apontaram problemas em ambos.
Lactofem: Herbicida utilizado na soja, e presente em produtos das empresas Bayer (Cobra), UPL (Coral), Nufarm (Drible) e Adama (Naja). Considerado cancerígeno, o produto é proibido na União Europeia (+).
Tiram: Fungicida autorizado para uso em diversas culturas alimentícias, como arroz, feijão, milho, trigo, ervilha, cevada e amendoim, além de soja, pastagens e algodão. É registrado pelas empresas Bayer (Derosal Plus, Rhodiauram), Macdermid (Anchor), Chemtura (Ipconazole), Masterbor (Mayran, Sementiram), Novozymes (Protreat) e Arysta (Vitavax). É considerado mutagênico, causa toxicidade reprodutiva e possui suspeita de desregulação endócrina, causando problemas hormonais. O produto foi voluntariamente retirado do mercado nos EUA (+).
Abaixo, o passo-a-passo para preencher a consulta de acordo com nossa posição. Preencha, não leva mais de 10 minutos!
Thierry Vrain, que passou muitos anos como um cientista e defensor dos transgênicos da Agricultura do Canadá, veio recentemente a público com sua conclusão de que os transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados – OGM) são perigosos para os seres humanos, animais e meio ambiente.
“Eu refuto as reivindicações das empresas de biotecnologia que suas colheitas modificadas produzem mais, que eles exigem menos aplicações de agrotóxicos, que eles não têm impacto sobre o meio ambiente e é claro, que eles são seguros para comer“, escreveu ele.
Enquanto estava no Agriculture Canada, Vrain foi o cientista designado para tratar em grupos públicos com a mensagem de que os transgênicos eram seguros.
“Eu não sei se eu estava apaixonada por isto, mas eu estava bem informado”, escreveu ele. “Eu defendia o lado do avanço tecnológico, da ciência e do progresso.
“Nos últimos 10 anos eu mudei a minha posição.”
CDU Açores Os eleitos municipais da CDU, Valentina Matos e José Decq Mota, apresentaram hoje uma proposta para banir os herbicidas à base de glifosato de todos os espaços públicos do Concelho da Horta, bem como para que sejam realizadas…
No momento em que a OMS já começa a recomendar estudos com os mosquitos transgênicos, leitura imprescindível.
Assim como na agricultura, onde as sementes transgênicas entraram cheias de promessas e só entregaram baixa produtividade e lucro para as empresas, na saúde pública a história vai se repetir.
Municípios vão gastar seus parcos recursos numa tecnologia incerta, e que vai torná-los eternamente dependentes da OXITEC, diga-se de passagem, cujo principal acionista é Bill Gates.
Afinal, para que fazer saneamento ambiental e acabar com os criadouros?
Contra Agrotóxicos PE “Tem que parar mesmo porque não adianta nada”, disse uma das participantes do evento, a médica sanitarista Lia Giraldo, professora da Universidade de Pernambuco (UPE) e pesquisadora do Programa de Pós Graduação em Saúde Pública da Fundação…
"Pelo menos 27 municípios amazonenses que desenvolvem algum tipo de produção agrícola estão vulneráveis ao uso dos agrotóxicos para potencializar suas produções. Esse dado faz parte de um estudo acadêmico realizado pelo curso de especialização em Saúde Ambiental do ILMD/Fiocruz Amazônia, sob a coordenação do pesquisador da instituição, Marcílio Medeiros.
Ele afirma que o trabalho de conclusão do curso de especialização, datado de 2013, analisou o mercado de agrotóxico no Amazonas desde o ano de 1942 até 2013. Em pouco mais de 70 anos, verificou-se que, a partir de 1992, houve um saldo no crescimento nos municípios produtores na comercialização destes produtos químicos, mostrando que das 62 cidades amazônicas, 27 lançam mão deste artifício com mais rigor para potencializar suas produções".
CONTAGEM REGRESSIVA!
ÚLTIMOS DIAS PARA AJUDAR A BANIR TRÊS AGROTÓXICOS DO BRASIL!
O procedimento pode ser um pouco chato, mas é importante.
O carbofurano, por exemplo, que pode ser encontrado na lavouras de arroz, feijão, milho, banana, tomate, repolho etc, apresentou potencial de modificar genes em animais de laboratório, alterar a composição química do cérebro destes e danos ao aparelho reprodutor. Além disso, a própria nota técnica da Anvisa sugere o banimento do carbofurano por este se revelar mais perigoso ao homem do que os testes de laboratório com animais tenham podido demonstrar. Essa substância está banida dos EUA, União Europeia e Canadá e restrita em vários outros países. É esse produto que você consumir no seu prato?
As entidades defensoras dos agrotóxicos se mobilizaram contra o banimento do carbofurano. Há 700 pessoas que marcaram ser contra o banimento. Vamos nos mobilizar!!!
TEMOS ATÉ O DIA 25/02 PARA PREENCHER A CONSULTA PÚBLICA.
É super fácil:
Formulário: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php…
Atenção: a indicação da Anvisa para o Carbofurano é de banimento, portanto devemos concordar com a proposta.
Preencha apenas os campos obrigatórios e na pergunta: De modo geral, qual sua opinião sobre a proposta de norma em discussão? * marque a opção Concordo com a proposta.
Logo em seguida, na pergunta sobre impacto, marque Impacto positivo alto, e como justificativa sugerimos: “Menos agrotóxicos, mais saúde”
http://www.contraosagrotoxicos.org/index.php/589-ajude-a-banir-3-agrotoxicos-agora
Assim como está fazendo agora com Carbofurano, Tiram e Lactofem, a Anvisa fez uma consulta pública em outubro sobre o Paraquat. Reparem como, na justificativa, fica claríssimo que o poder econômico se sobrepõe à saúde da população:
"Diante do exposto, o objetivo dessa norma é propor o cancelamento dos produtos à base de paraquate, uma vez que se concluiu que a sua toxicidade se enquadra em alguns dos critérios de impeditivo de registro de agrotóxicos no Brasil (mutagenicidade, mais perigoso para o homem do que os ensaios em animais podem demonstrar e ausência de antídoto) A reavaliação concluiu que há peso de evidência científica suficiente para considerar que o paraquate possui aspectos toxicológicos impeditivos de registro e que, de acordo com a legislação vigente, representa risco à saúde humana.
Entretanto, cabe ressaltar que o cancelamento do registro do Paraquate implica redução das opções de alternativas para o controle de pragas em culturas relevantes para a economia brasileira, especialmente no que diz respeito à técnica de plantio direto e ao manejo de resistência. Diante disso, a empresa propôs como medidas mitigadoras o aperfeiçoamento de um protocolo único de tratamento, a realização de projetos de prevenção de suicídio, de toxicovigilância, de treinamento obrigatório à distância pela internet para compradores e de treinamento de profissionais da saúde. Propôs ainda a eliminação das embalagens de 1 litro e o cancelamento do registro das culturas de abacaxi, couve, maçã, seringueira e uva." Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/21c0a4004a35273aba77fe4eff144ba1/Justificativa_Paraquate%2BCP.pdf?MOD=AJPERES
Lamentável a atuação desta agência que deveria protejer nossa saúde, mas protege somente os bolsos do agronegócio.
Já respondeu à consulta pública? Vamos pressionar, ainda dá tempo!

Amigas e amigos de luta contra os venenos,
Precisamos da sua ajuda! A Anvisa está com três consultas públicas abertas sobre o banimento de agrotóxicos. Temos que reforçar a indicação de banimento do Carbofurano, e insistir para que não mantenham o Lactofen e Tiram no mercado, atendendo aos interesses das empresas.
Preparamos um guia para orientar o preenchimento do formulário. As sugestões foram elaboradas para serem seguidas por todas e todos que confiam na atuação da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Baixe o documento aqui, ou siga lendo esta página. O procedimento demora cerca de 20 minutos e requer atenção.
Das três substâncias que são reavaliadas desde 2008, Anvisa quer manter duas no mercado. Para isso, vai contra o parecer da Fiocruz e se apoia nas próprias empresas fabricantes dos agrotóxicos.
A proteção da saúde humana vai ficando cada vez mais longe da atuação da Anvisa. A regulação, ao que tudo indica, fica à cargo dos próprios regulados.
via Articulação no Semi-Árido:
"Para mim, a lição que fica é o alerta sobre os agrotóxicos, pois sabemos que são perigosos e causam danos á saúde. É uma maravilha não ter mais que fazer uso dessas substâncias". Elizênio Benício Coelho, agricultor de Araripina (PE).
Saiba mais: http://migre.me/sZCgH


Das três substâncias que são reavaliadas desde 2008, Anvisa quer manter duas no mercado. Para isso, vai contra o parecer da Fiocruz e se apoia nas próprias empresas fabricantes dos agrotóxicos
da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa publicou neste mês seu parecer sobre a reavaliação de 3 tipos de agrotóxicos que estavam sob análise desde 2008. No caso do Carbofurano, a indicação é de banimento da substância, porém para o Tiram e Lactofem, a indicação é de permanência. Os pareceres técnicos estão agora disponíveis para consulta pública no site da Agência.
O detalhe intrigante é a influência aberta dos fabricantes dos Tiram na avaliação do produto. A Anvisa havia solicitado um parecer sobre o produto à Fiocruz, entidade pública notadamente comprometida com a saúde da população. No parecer técnico final da Anvisa, há um trecho no mínimo curioso:
Segundo a TTF, os estudos derivados da literatura científica revisados pela Fiocruz, na Nota Técnica enviada à Anvisa, possuem falhas graves e não deveriam ser utilizados para análise de risco. Sendo assim, a TTF conclui que essa revisão não inclui qualquer informação nova e confiável que altere a classificação de risco do Tiram (PICCIRILLO & KOENIG, 2015).
TFF é a sigla para Tiram Task Force, em português Força Tarefa para o Tiram. Ela é formada pelas empresas Taminco US Inc., Arysta Life Science e Chemtura Europe, todas fabricantes de agrotóxicos à base de Tiram. A referência citada (PICCIRILLO & KOENIG, 2015) é uma comunicação privada da TFF para a Anvisa, à qual o público não tem acesso. Assim como também não teve acesso à Nota Técnica da Fiocruz. Apenas a TFF teve.
Diante da guerra de interpretações, consideramos que o mais prudente é publicar e ler novamente a Nota Técnica assinada por diversos Grupos de Trabalho da Abrasco.
A nota não estabelece uma relação explícita entre o larvicida Pyriproxyfen e os casos de microcefalia. Mas é bem claro ao alertar os perigos que a população corre ao ser exposta a este e outros venenos:
"(...) houve, em 2014, a introdução do larvicida Pyriproxyfen, e mesmo sabendo-se de sua toxicidade como teratogênico e de desregulação endócrina para o mosquito, foi considerado de baixa toxicidade. E, mais uma vez, o MS recomenda o seu uso em água potável, para ser adicionado nos reservatórios e caixas de água, independentemente da quantidade de água no seu interior, tornando a concentração mais elevada quando em situações de racionamento de água.
"Diante de produtos que têm efeito teratogênico em artrópodes, o que pelas normatizações para registro de agrotóxicos seria vedado seu uso na agricultura, por razões de segurança alimentar, perguntamos como aceitar o uso em água potável destinado ao consumo humano? O que dizer desse uso em um contexto epidêmico de má formação fetal? No estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, recentemente decretado pelo MS, conforme noticia a grande mídia, está sendo preconizado o uso de larvicida diretamente nos carros-pipas que distribuem água nas regiões do Agreste e Sertão do Nordeste. Alertamos que esta é a mais recente medida sanitária absurda e imprudente imposta pelos gestores do modelo químico de controle vetorial."
Não é somente através dos agrotóxicos que as multinacionais evenenam a população mundial, sobretudo as mais pobres.
O relatório A CARBONATAÇÃO DO MUNDO – A comercialização e o impacto de bebidas com açúcar na saúde, em países de baixa e média renda, mostra como a indústria de bebidas açucaradas busca compensar as perdas nos países ricos por meio de agressiva estratégias de aumento de consumo e de vendas nos países de baixa e/ou média renda, como Brasil, Índia e México.
Leia notícia completa no site da Abrasco Divulga: