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O agronegócio é responsável pelo uso intensivo …

O agronegócio é responsável pelo uso intensivo de herbicidas e agrotóxicos na agricultura brasileira. Entre eles, está o glifosato, um dos herbicidas que mais tem causado danos ao meio ambiente e também para o ser humano, cuja nocividade foi recentemente admitida Organização Mundial de Saúde (OMS) e já é proibido em diversos outros países.

http://migre.me/rUpUL

#ComidaSemVeneno #FeiraDaReformaAgrária

Feira da Reforma Agrária debate impactos dos agrotóxicos e transgênicos

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Seminário reuniu pesquisadores e especialistas de diversas entidades, que analisaram os efeitos desses alimentos no Brasil e no mundo.


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Por José Coutinho Júnior, com fotos de Alexandre Gonçalves
Da Página do MST

Além da venda de produtos e da programação cultural, a 1a Feira Nacional da Reforma Agrária é palco de debates e seminários. Na manhã desta sexta-feira (23) ocorreu o seminário "a realidade dos agrotóxicos e transgênicos no Brasil e seus impactos sobre a saúde humana e ambiente".

Estavam presentes na mesa Leonardo Melgarejo, da Campanha contra os Agrotóxicos; Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz; Sheila Castro, do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Javier Balbea, da Rede de Médicos da Argentina. 

Meirelles iniciou o debate com um panorama sobre o uso de agrotóxicos no Brasil e como os trabalhadores rurais são os principais afetados: de 1 milhão de intoxicações acidentais, 700 mil se dão no trabalho (Clique aqui para ver mais fotos da feira)

Venha debater a problemática dos agrotóxicos e …

Venha debater a problemática dos agrotóxicos e transgênicos, pilares do agronegócio, e seus impactos na saúde humana e ambiente, que atingem também a população urbana.

Nesta sexta-feira (23), a partir das 9h30, no Parque da Água Branca em São Paulo: https://goo.gl/Wyi9c7

#FeiraDaReformaAgrária

Agronegócio desobedece os principais pontos da legislação sobre agrotóxicos

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A ilegalidade está na pesquisa, experimentação, produção, embalagem, rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, publicidade e utilização desses produtos. Outdoors anunciando todo tipo de agrotóxico – o que é ilegal – é comum nas estradas brasileiras, conforme o MP do RS

um baita.jpeg Por Cida de Oliveira

Da RBA

A Constituição e a Lei Federal 7.802/89, que disciplina a pesquisa, a experimentação, produção, embalagem, rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, publicidade, utilização, fiscalização e controle dos agrotóxicos são desrespeitadas pela agricultura nacional. A denúncia é do promotor de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul em Catuípe, Nilton Kasctin dos Santos. Com formação em Direito e especialização em Direito Comunitário pela Escola Superior do Ministério Público, o ex-delegado da Polícia Federal trocou a PF pela defesa do meio ambiente e atua também como conferencista e articulista em diversas publicações.

 De acordo com o promotor, a desobediência já começa com a prescrição de venenos por  agrônomos ou técnicos agrícolas que nem sequer examinaram a lavoura para conhecer suas características e necessidades. Tal procedimento consta do artigo 15º da Lei 7.802/89 (Lei dos Agrotóxicos). A pena prevista é de dois a quatro anos de reclusão para quem descumprir.

 “É comum esses profissionais assinarem receituários sem ter visitado e diagnosticado a lavoura. Como um médico examina o paciente para identificar a doença e receitar o remédio, o agrônomo deve examinar a lavoura. Só então poderá decidir se há necessidade do uso de veneno e qual o tipo", compara.

Agora

Agora: sábado, dia 10/10 a partir das 10h é dia de Ocupar Passarinho!!

Teremos várias atividades na pracinha do bairro! O objetivo principal desta atividade é ocupar Passarinho, comunidade entre Recife e Olinda, com cultura, feira agroecológica, música, agricultura urbana, grafite, lambe lambe e muito mais!!

Em especial, convidamos para a oficina Agricultura Urbana: "Agroecologia e Direito à Cidade: Cultivando saúde e comida de verdade", onde faremos um papo sobre plantios na cidade, saúde e alimentação, prática de compostagem caseira, direito à cidade e sobre o Coletivo Nacional de Agricultura Urbana e o I Encontro Nacional de Agricultura Urbana!

Na oficina estarão presentes o comitê PE da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida e Núcleo de Pesquisas e Práticas Agroecológicas/Geografia-UFPE

Participe da nossa oficina e contribua trazendo suas sementes, mudas, resíduos orgânicos para nossa compostagem e lanche, se possível frutas da época!

Com manifestações e mais de 730 dias de barricadas, povoado argentino impede construção de fábrica da Monsanto

“Chamam de progresso, mas os lucros são privados e nos territórios ficam a doença e a devastação”, diz um dos moradores; “Já nos deram golpes e balas de borracha. Não me importo. Vou deixar a vida pelos meus filhos”, afirma outro.

Do Opera Mundi

Formado por donas de casa, funcionários públicos, empregados do setor privado, jovens e adultos, o movimento Assembleia das Malvinas Argentinas – cidade da província de Córdoba – completou em setembro mais de 730 dias combatendo a Monsanto, a maior corporação agrícola mundial. “Chamam de progresso, mas os lucros são privados e nos territórios ficam a doença e a devastação”, diz um dos moradores.

A região é cercada por plantações de transgênicos e fumigações. O impacto na vida das pessoas é sentido pela contaminação vivenciada por familiares, vizinhos e no próprio corpo. Aos poucos, os moradores da região começaram a se informar sobre a empresa e o impacto que a fábrica de milho transgênico teria naquela sociedade. Então decidiram, em 19 de setembro de 2013, realizar o bloqueio da entrada da fábrica e, mesmo com a repressão da polícia e do governo local, dois anos depois, seguem barrando os objetivos da corporação.

O fato, estranhado pela própria empresa que “reconheceu nunca ter passado por semelhante situação”, como afirma um dos moradores, é objeto de estudo para acadêmicos e é considerado um importante caso testemunhal para outros movimentos, além de mau exemplo por governos e empresas. Para a Monsanto, é uma manifestação que impede "o direito ao trabalho".

Para retratar essa experiência, o jornalista argentino Darío Aranda foi até a localidade e registrou as impressões dessas pessoas que lutam contra uma causa supostamente perdida e estão ganhando. Segue o relato:

Nossa luta é global

Nossa luta é global! Contra os agrotóxicos no Brasil, na Europa e onde mais for necessário!

Agradecemos à brava Karen Friedrich, que tão bem representou o Brasil no debate europeu. Mais uma conquista deriva do Dossiê Abrasco Divulga sobre Impactos dos Agrotóxicos na Saúde.

Hoje, às 10h, horário de Brasília, o Bundestag …

Hoje, às 10h, horário de Brasília, o Bundestag - Parlamento Alemão - irá realizar uma audiência pública para debater a probição do Glifosato na União Europeia.

Ao contrário do Brasil, em que registros de agrotóxicos são eternos, na UE as permissões têm validade, e a do Glifosato se encerra esse ano. E vale lembrar que a maior parte da ração animal europeia é feita com soja e milho - transgênicos e intoxicados - brasileiros.

Uma das especialistas convidadas para dar seu parecer é a toxicologista brasileira Karen Friedrich. Sua indicação não foi à toa: além de ser um dos maiores nomes da toxicologia no Brasil, Karen foi umas coordenadoras do Dossiê Abrasco sobre Impactos dos Agrotóxicos na Saúde. Essa indicação é fruto do grande trabalho científico que vem sendo realizado no Brasil por pesquisadores ligados à Abrasco, à Fiocruz, ao INCA, entre outras entidades.

Abaixo, o link para assistir à audência, contendo os pareceres dos especialistas (em inglês).

Califórnia: primeiro estado dos EUA a etiquetar herbicida Roundup como cancerígeno

por Lorraine Chow, do EcoWatch

A primeira do país, a Agência de Proteção Ambiental da Califórnia (Cal/EPA, por sua sigla em inglês) informou que pensa em reclassificar o glifosato – ingrediente tóxico ativo do herbicida Roundup, da Monsanto – por saber que provoca câncer.

Segundo uma "notícia de intenção”, publicada recentemente pelo Escritório de Avaliação de Risco Sanitário Ambiental (OEHHA, por sua sigla em inglês), pertencente à Cal/EPA, a ação entra no âmbito da Proposta 65, da Califórnia, que obriga o Estado a publicar uma lista de produtos químicos conhecidos por serem causa de câncer, defeitos pré-natais e outros danos reprodutivos.

A mesma lei, também conhecida como Lei de Responsabilidade pela Água Potável Segura e os Tóxicos, de 1968, exige também que certas substâncias identificadas pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, por sua sigla em inglês), dependente da Organização Mundial da Saúde (OMS), sejam incorporadas à lista de cancerígenos.

Governo e sociedade civil se reúnem no seminário Dialoga Brasil Agroecológico

Evento discutiu o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) e contou com o lançamento do Dossiê Abrasco sobre Agrotóxicos. Ministro Patrus Ananias recebeu uma cópia

Por Comunicação Abrasco

Representada por membros dos grupos temáticos Saúde e Ambiente (GTSA) e Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva (GT ANSC), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva participou do Seminário Dialoga Brasil Agroecológico, realizado entre 16 e 18 de setembro, em Brasília. O evento, organizado pela Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), teve o objetivo de promover a troca de opiniões e de ideias entre o governo federal e a sociedade civil, gerando contribuições para a elaboração do 2º Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (2º Planapo), período 2016-2019, a partir da proposta da Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (CIAPO).

Um dos pontos importantes do 2º Planapo é o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), razão pela qual a Abrasco foi convidada a fazer o lançamento do Dossiê Abrasco: Um Alerta dos Impactos dos Agrotóxicos na Saúde ao final da cerimônia de abertura do evento, no Palácio do Planalto, na noite do dia 16.

O evento contou com a participação dos ministros Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência da República) e Patrus Ananias (Ministério do Desenvolvimento Agrário), além representantes da sociedade civil, como Generosa de Oliveira Silva, representante da Marcha das Margaridas; Maria Emília Pacheco, presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), e Paulo Petersen, pela CNAPO, AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia e Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).

Há bastante tempo sabemos que um dos maiores …

Há bastante tempo sabemos que um dos maiores incômodos do agronegócio é o processo de registro de agrotóxicos. Por muito tempo, trabalhadores da Anvisa cumpriram seu papel de defender a saúde da população e analisaram os pedidos de novos registros de venenos com o cuidado devido.

Agora, Kátia Abreu torna pública a nova estratégia dos ruralistas: finalmente, se auto-regular.