Nota da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida sobre os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos 2017/18
Neste dia 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou a nova edição do relatório do PARA (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos). Neste sentido, saudamos a iniciativa da Agência, que após 3 anos de silêncio sobre o tema, volta a publicar dados tão importantes para a sociedade brasileira. O consumo de frutas, legumes e verduras é crucial para a saúde da população, e devem portanto estar livres de contaminantes químicos.
No período de 2017 e 2018, o PARA analisou 4616 amostras de 14 alimentos diferentes: abacaxi, alface, alho, arroz, batata-doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva. Foram pesquisados até 270 agrotóxicos diferentes nas amostras analisadas.
Apesar do aspecto técnico da publicação, o release divulgado no site da Anvisa é extremamente otimista. O título da matéria crava: “Estudo: alimentos vegetais são seguros“. Outras frases como “Os resultados não apontaram um potencial risco crônico para o consumidor“, ou “As inconformidades não implicam, necessariamente, risco ao consumidor” já dão o tom de uma peça de propaganda política para um relatório que, lido atentamente, traz grandes preocupações para a sociedade.
Listamos algumas delas:
- Dos 499 ingredientes ativos registrados na Anvisa, foram avaliados no máximo 270 substâncias em cada cultura. Nos perguntamos: como é possível autorizar um agrotóxicos e não monitorá-lo?
- De acordo com o relatório, 51% do alimentos continham resíduos dos agrotóxicos analisados. Consideramos muito grave o fato de que mais da metade dos alimentos consumidos pela população esteja envenenado.
- Em relação ao relatório de 2013-2015, houve um aumento de 17% no percentual de amostras irregulares, ou seja, amostras com mais agrotóxicos do que o permitido, ou com agrotóxicos não permitidos. Esse aumento é coerente com o aumento do uso de agrotóxicos no período (4% entre 2015 e 2017, segundo Ibama) e com o aumento no registro de intoxicações (14% entre 2015 e 2017, segundo Ministério da Saúde). Este aumento não é mencionado no relatório, fato que confirma uma interpretação por parte da Anvisa que tende a ocultar os riscos.
- Segundo o relatório, 0,89% das amostras representa risco agudo. Ainda que o método para este cálculo seja bastante questionável, isto significa que, no mínimo de cada cem alimentos que comemos, 1 deles pode causar intoxicações agudas por conta dos agrotóxicos: dores de cabeça, enjoo, vômito, falta de ar… Este percentual não é baixo, e representa um grave perigo à população.
- Na maioria destas amostras, foi encontrado o carbofurano, produto já banido no Brasil por se mostrar teratogênico e mutagênico, e por provocar danos ao aparelho reprodutor.
- Em 0,9% dos casos, foram encontrados agrotóxicos não permitidos no Brasil. Novamente, 1 em cada 100 amostras possui produtos já considerados perigosos demais para a saúde, e seguem sendo usados na agricultura. Isto revela que a política do governo de minimizar a prevenção e apostar na fiscalização é inadequada e pouco responsável.
- Não foram incluídos nesta edição produtos processados, o que leva à impressão de que os resíduos de agrotóxicos estão presentes apenas em produtos in natura. Além disto representar um equívoco, induz a população a pensar que é mais saudável comer um salgadinho do que uma fruta, o que contribui ainda mais para os baixos índices de ingestão de frutas legumes e verduras observados no Brasil.
Em um contexto de uso crescente de agrotóxicos ano a ano, e também de aumento sistemático das intoxicações por agrotóxicos registradas, é lamentável ver a Agência que deveria garantir a segurança alimentar da população minimizando resultados gravíssimos sobre as condições da comida servida ao povo brasileiro.
Finalmente, repudiamos as recomendações finais do relatório que remetem a um suposto “uso seguro de agrotóxicos”, e recomendam a lavagem de alimentos como forma de aumentar a segurança. Para a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, a única forma garantir a segurança dos alimentos é através da agroecologia. A produção de comida sem uso de agrotóxicos – que não é mencionada em sequer uma linha do relatório – é a forma de garantir não só a segurança de quem consome, mas também de quem produz, das comunidades ao redor de plantações e do meio ambiente.
Contato para imprensa: Jakeline Pivato – (41) 9 9676 5239
Enquanto o câncer assola a populaçãos pesquisas mostram os riscos e outros países barram os Agrotóxicos, no Brasil quase 500 Agrotóxicos a mais este ano. A saúde está em segundo plano, os lucros são oque os governantes visam. Devemos permitir que nos contaminem e a nossas crianças?
Para nós protegermos um pouco devemos valorizar a comida, comprando de fonte segura. Mas e a água o solo, os animais? Devemos lutar veementemente contra os Agrotóxicos.
É muito doído saber do comportamento dessas pessoas, esse povo que só pensa em lucros , fingem que não sabem o quanto fazem mal à vida: (em todas as esferas ). A sensibilidade e evolução humana deveriam ser critérios obrigatório para a escolha das pessoas que regulamentam o uso desses produtos! A vida geral esta sendo dizimada e essas pessoas que estão contribuindo para dízima-lá deveriam perceber o quanto eles podem fazer diferente, e aproveitar para evoluir e ser alegres e felizes.
Que Deus os abençoe…
[…] Fonte: Campanha Agrotóxicos […]
[…] da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o agrônomo Leonardo Melgarejo lamentou que, após três anos, […]
Estou preocupada, não sei como defender minha família, quem de fato deveria ser a favor da nação se põe contra, lavar os alimentos não acaba o problema. Total desgoverno, hipócritas!
Bando de inúteis e irresponsáveis, são pagos e muito bem pagos para representar e defender a qualidade de vida da população referente a produtos saudáveis e da nisso, bando de hipócritas porque não faz dever de casa.
[…] da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o agrônomo Leonardo Melgarejo lamentou que, após três anos, […]
Vocês da Anvisa tem família filhos mãe irmãos sobrinhos enfim família eles com certeza se alimentam de todos estes venenos também pelo amor de Deus se e que vocês sabem quem e Deus tirem estes veneno do mercado vocês só pensam em dinheiro quando vocês morrer não vão levar nada vai ficar tudo mais pelo menos vão com a consciência tranquila pra se apresentar diante ao nosso criador Deus e tudo pra nós ser humano
[…] da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o agrônomo Leonardo Melgarejo lamentou que, após três anos, […]
[…] da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o agrônomo Leonardo Melgarejo lamentou que, após três anos, […]
[…] da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o agrônomo Leonardo Melgarejo lamentou que, após três anos, […]
[…] Novo PARA: Roupa bonita para um conteúdo altamente tóxico […]
[…] CAMPANHA PERMANENTE CONTRA OS AGROTÓXICOS. Novo PARA: Roupa bonita para um conteúdo altamente tóxico. Disponível em <https://contraosagrotoxicos.org/novo-para-roupa-bonita-para-um-conteudo-altamente-toxico/> […]
[…] da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o agrônomo Leonardo Melgarejo lamentou que, após três anos, […]
[…] da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e integrante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, o agrônomo Leonardo Melgarejo lamentou que, após três anos, […]
[…] O GT de Agrotóxicos da Fiocruz analisou os resultados do Programa deMonitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos da Anvisa – ciclo 17/20. Considerando os resultados das análises divulgadas, que envolvem somente o ciclo 2017-2018, o GT destacou que:a) No período de 2013-2015 foram pesquisados 232 resíduos de agrotóxicos e no período de 2017-2018 o relatório menciona que teriam sido pesquisados até 270 resíduos, o que representaria um aumento de 16,4%. No entanto, no relatório não foram apresentados resultados da pesquisa dos 270 resíduos de agrotóxicos mencionados para nenhum alimento, envolvendo somente 243 substâncias.b) A quantidade de agrotóxicos por amostra de alimento é elevada, configurando um cenário de exposição a misturas de substâncias. Houve aumento das amostras de alimentos contendo mais de 10 agrotóxicos. A presença de misturas de agrotóxicos (de 2 a 21 resíduos presentes) foi detectada em 34,6% das amostras. Os resultados referem-se apenas aos resíduos pesquisados, que variaram de 60 a 243. c) O relatório reconhece que o risco aos consumidores decorrente da presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos é estimado para cada substância individualmente, sem considerar efeitos aditivos e potenciais interações entre elas, para efeitos agudos ou crônicos. Entretanto a comunicação do risco desconsiderou a existência de riscos, tampouco estimulou o consumo de alimentos produzidos sem agrotóxicos e fertilizantes químicos.d) Os alimentos nos quais foram observados os maiores percentuais de misturas de agrotóxicos foram: pimentão (95%); cenoura (73%); tomate (68%); laranja (49%); uva (47%); alface (45%). e) Os ingredientes ativos proibidos no Brasil encontrados foram fenhexamide (1 amostra), aloxifope-metílico (1 amostra), metamidofós (4 amostras), ometoato (31 amostras), pirifenoxi (2 amostras), procloraz (2 amostras) e triclorfom (1 amostra). Oometoato é um ingrediente ativo de agrotóxicos, mas ao mesmo tempo é umproduto de degradação do dimetoato, autorizado no Brasil. O metamidofós,também proibido no Brasil, é produto de degradação do acefato. Esses achados destacam que os produtos que geram ingredientes ativos proibidos também deveriam ser proibidos, em especial se os produtos induzem efeitos genotóxicos que podem ocorrer mesmo após quantidades muito pequenas.f) O glifosato foi investigado em apenas 3 alimentos (998 amostras): arroz, manga (não autorizado para cultura) e uva. Esse herbicida foi detectado em 32 amostras (3,2%). O 2,4-D foi pesquisado em 3 alimentos (1058 amostras): abacaxi, arroz e laranja (não autorizado). Esse herbicida foi detectado em 11 amostras (1,0%).g) Sobre a metodologia de cálculo do risco dietético agudo realizado no PARA, deve-se destacar que algumas limitações são inerentes às ações tóxicas desses organismos e como impactam na saúde das pessoas, tais como: i) O processo de cálculo da DRfA leva em consideração estudos experimentais, com animais de laboratórios, expostosagudamente (uma única vez) ao agrotóxico em teste; e ii) Os resultados mostram que a presença de misturas de agrotóxicos é frequente. As interações entre os agrotóxicos podem gerar efeitos aditivos, sinérgicos que necessariamente impactam o cálculo da DRfA. Logo, afirmar que as quantidades encontradas são seguras e não considerar a limitação desses cálculos, não condiz com o conhecimento científico atualizado e princípios básicos da toxicologia.h) A metodologia de cálculo do risco crônico apresentada pela Anvisa foisemelhante a adotada para o risco agudo, mas ao invés da DRfA considerou-se a Ingestão Diária Aceitável (IDA) e o somatório das quantidades de agrotóxicos encontradas nos alimentos. O Relatório da Anvisa afirma que os agrotóxicos encontrados nos alimentos também não apresentariam risco crônico. Só foi considerado risco crônico se as quantidades encontradas foram maiores que a IDA, porém não existe um % atribuído a ingestão de água ou a alimentos industrializados.i) A Anvisa considera que os alimentos com agrotóxicos dentro da faixa de 40 a 100% da DRfA (22 detecções) não representam risco. Não há menção à ausência de dados de monitoramento dessas substâncias nos alimentos processados e ultraprocessados e em água potável. Por essa razão, não é possível considerar que apenas os agrotóxicos presentes acima da IDA estariam representando risco agudo. SAIBA MAIS:“Laranja, pimentão e goiaba: alimentos campeões de agrotóxicos acima dolimite”Nota da Campanha sobre a forma como os resultados foram divulgados […]
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[…] para um relatório que, lido atentamente, traz grandes preocupações para a sociedade”. Clique aqui para acessar a íntegra da […]
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