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Mais uma vez, é muito trabalho e pesquisa …

Mais uma vez, é muito trabalho e pesquisa comprometida para mostrar algo que deveria ser óbvio. Quantas crianças ainda vão precisar ter câncer para colocarmos um fim no uso de agrotóxicos no Brasil? Parabéns ao Núcleo Tramas - UFC por fornecer mais evidências para a sociedade!

Não é só agrotóxico que mata. O AGRONEGÓCIO …

Não é só agrotóxico que mata. O AGRONEGÓCIO mata, e mata muito. Fez sua 39a vítima só este ano, depois de ter ceifado a vida de 50 pessoas no ano passado. Luís Jorge de Araújo é mais nova vítima do latifúndio, do atraso e da truculência que revelam a verdadeira face do agronegócio. Agro é morte. Nem um minuto de silêncio, Luís, mas todas as nossas vidas para a luta!

O atual sistema politico e econômico parece …

O atual sistema politico e econômico parece obedecer à lógica das bactérias dentro de uma “placa de Petri”. Esta é um recipiente achatado de vidro com nutrientes para bactérias. Quando estas pressentem que os nutrientes estão prestes a acabar, se multiplicam espantosamente para, em seguida, todas morrerem.

Seminário em São Paulo discute ataques à legislação dos agrotóxicos

No dia 12 de agosto, será realizado em São Paulo o debate Agrotóxico é Risco, no auditório do Sindicato dos Engenheiros. O objetivo é debater e denunciar para a sociedade os ataques que estão ocorrendo à lei 7802/89, que regula o uso de agrotóxicos no Brasil.

A atividade será realizada no âmbito da Comissão Especial de Fitossanitários da Câmara dos Deputados. A comissão é responsável por tratar do PL 6299/2002 e seus apensados. O principal deles é o PL 3200, chamado de PL do Veneno, que visa derrubar a Lei de Agrotóxicos e instituir a Lei de Defensivos Fitossanitários.

A agroecologia como antídoto à produção transgênica

Leonardo Boff*

O atual sistema politico e econômico parece obedecer à lógica das bactérias dentro de uma “placa de Petri”. Esta é um recipiente achatado de vidro com nutrientes para bactérias. Quando estas pressentem que os nutrientes estão prestes a acabar, se multiplicam espantosamente para, em seguida, todas morrerem.

Algo parecido, a meu ver, está ocorrendo com o sistema do capital. Ele está se dando conta de que, devido aos limites intransponíveis dos recursos naturais e da ultrapassagem da pegada ecológica da Terra, pois precisamos já agora de um pouco mais de um planeta e meio (1,6) para atender as demandas humanas, ele  não terá mais condições, no futuro, de se autoreproduzir. E não há outra alternativa, como advertiu o Papa em sua encíclica Laudato Si senão ter que mudar de modo de produção e de consumo e ter que cuidar da Casa Comum, a Terra.

Qual a reação dos capitais produtivos e especulativos? À semelhança das bactérias da “placa de Petri” multiplicam exponencialmente as formas de lucro, acumulando cada vez mais e se concentrando de forma espantosa. Segundo dados publicados pelo economista L.Dowbor em seu site (dowbor.org de 15/12/2015: A rede do poder corporativo mundial), “apenas 737 principais atores (top-holders) detém 80% do controle sobre o valor de todas as empresas transnacionais.”

A humanidade não será capaz de derrotar o …

A humanidade não será capaz de derrotar o capital, mas já começa a organizar novos padrões de sociedade que podem evitar o fim do planeta. Essa é a análise do teólogo, escritor e professor Leonardo Boff sobre o futuro da "Casa Comum", termo cunhado pelo Papa Francisco para se referir ao mundo em que vivemos.

É veneno de todo lado

É veneno de todo lado! Ótima entrevista com Ana Paula Bortoletto. Da Espanha vem a uva. Com agrotóxicos proibidos, no Brasil, para a produção dessa fruta – em todas as amostras analisadas pelo governo brasileiro. Da Itália, o kiwi: quatro entre as cinco amostras apontam utilização de agrotóxicos não permitidos. Do Uruguai, a maçã. Igualmente envenenada, com quantidade de pesticidas acima do limite tolerável. Todos os dados constam de um levantamento divulgado em junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que passou despercebido da imprensa. Gostou? Contribua com o De Olho nos Ruralistas e ajude a financiar o jornalismo contra os agrotóxicos; http://www.outraspalavras.net/outrosquinhentos/projects/de-olho-nos-ruralistas/

Segundo o promotor de Justiça em Catuípe, Nilton …

Segundo o promotor de Justiça em Catuípe, Nilton Kasctin dos Santos, o Brasil se transformou num verdadeiro “paraíso” para as multinacionais que fabricam agrotóxicos. Estas empresas cometem várias irregularidades para vender esses produtos. Mais da metade dos agrotóxicos usados no Brasil hoje são banidos em países da União Europeia e nos Estados Unidos.

Pulverização aérea de agrotóxicos contamina produção camponesa em São Lourenço da Mata

Fonte: CPTNE2

A camponesa Maria Francisca, conhecida internacionalmente por ser a protagonista do documentário "A Cerca da Cana" vive em 2 hectares de terra farta cercada pelos incalculáveis hectares de cana-de-açúcar pertencentes à Usina Petribú. Localizado no município de São Lourenço da Mata/PE, o Engenho Tiuma, onde a camponesa vive e trabalha, é farto de macaxeira, milho, quiabo, alface, laranja, coco, banana, jaca, jambo, noni, cajá, caju, pitanga, pitomba, carambola, limão. Todos produzidos de modo agroecológico. No entanto, na manhã de ontem, 28/07/2016, Maria Francisca foi surpreendida com um avião da usina Petribú que fazia pulverização de veneno pela área e passou várias vezes por cima de suas lavouras e fruteiras.

 De acordo com a camponesa, a pulverização começou por volta das 7h e se estendeu até as 10h. No momento em que, por telefone, fazia a denúncia à CPT, era possível escutar o som do avião a um volume bastante alto. Segundo a agricultora, o veneno é utilizado para acelerar a maturação da cana-de-açúcar, uma vez que o período de moagem se aproxima (agosto).

O teste realizado com uma das variedades de milho …

O teste realizado com uma das variedades de milho expostas na 15ª Jornada de Agroecologia indicou que a espiga estudada não possui proteínas geneticamente modificadas – é uma semente crioula. Porém, encontrar uma semente que não contenha elementos transgênicos não é mais tão fácil, desde que houve a primeira liberação comercial de uma variedade de milho transgênico no Brasil, em 2009.