A culpa é da desigualdade. A falta de acesso a alimentos fez com que pelo terceiro ano seguido a fome e a desnutrição crescessem no Brasil, em países da América Latina e no Caribe, aponta o mais recente relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado em Santiago do Chile, na quarta-feira 7.
O deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), relator do Projeto de Lei (PL 6.670/16) que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pnara) pediu nesta segunda-feira (26) para que a população pressione os parlamentares com o objetivo de garantir a aprovação da proposta no Congresso Nacional. Ele chamou a atenção que, se o relatório não for apreciado até fins de dezembro, todo o trabalho que consumiu cerca de dois anos de discussão até agora poderá ser perdido, e teria que recomeçar "do zero", na próxima legislatura, que se inicia em fevereiro do próximo ano, com a posse dos novos deputados. "Esse debate não é um problema só do agricultor, que corre o risco de contaminação no hora do manuseio, mas de todos, porque todo mundo come comida."
Importante pressionar os nossos deputados para estarem na Sessão e votar o texto hoje!!!
A comissão especial que analisa a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pnara) marcou nova reunião para esta tarde para discutir e votar o substitutivo do relator, deputado Nilto Tatto (PT-SP), ao Projeto de Lei 6670/16. A votação estava prevista para semana passada, mas foi adiada.
Marco Menezes, vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, instituição que acaba de sair do Encontro “Diálogos e Convergências Saúde e Agroecologia”, explica os motivos da agroecologia estar associada à alimentação e vida saudável.
Realizado no território do Quilombo do Campinho, em Paraty, no Rio, entre os dias 20 e 24 de novembro, o evento contou com a parceria da Articulação Nacional de Agroecologia, a Associação Brasileira de Agroecologia e o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra, Paraty e Ubatuba, para aprofundar o debate sobre os benefícios da agroecologia para a saúde.
Ação de despejo contra assentamento do MST em Campo do Meio (MG) pode interromper duas décadas de produção agroecológica; terras são disputadas por João Faria da Silva, considerado o maior produtor individual de café no mundo
No período em questão, o dublê de secretária e fazendeira fez com que Tereza Cristina arrendasse uma área por R$ 918 mil anuais para a JBS. Também na campanha de 2014, Menina Veneno recebeu R$ 103 mil da empresa dos irmãos Batista a título de contribuição.
Os quatro mil hectares em que apenas a monocultura de cana-de-açúcar predominava ganharam vida e hoje geram trabalho e renda para mais de duas mil pessoas.
Quilombo Campo Grande, como foi batizado o acampamento, atualmente concentra uma das maiores cooperativas de café do estado, a Guaií. Nela são produzidas 510 toneladas do grão por ano, que dão uma média de 8500 sacas de café. Grande parte da podução é certificada como orgânico, e o restante está em transição.
Agora, toda a transformação social que acontece em Campo do Meio está sendo ameaçada. Nesta quarta-feira (7), uma ação judicial que foi a julgamento no Fórum da Comarca de Campos Gerais determinou a reintegração de posse e o despejo
Lilimar Mori afirma que o impacto do agrotóxico é causado principalmente pelo uso incorreto do produto, utilização excessiva e contrabando. Há vários produtos, explica Lilimar, que contêm substâncias proibidas em outros países por serem cancerígenas. “Temos visto o uso de produtos contrabandeados e o excesso de aplicação do produto”, informa.
Essa não é a primeira vez que a empresa recebe uma notificação, a organização já sofreu uma decisão da 1ª instância, que suspendeu todas as operações industriais da empresa até a apresentação do cronograma físico-financeiro da elaboração do EIA-RIMA, mas a Nortox conseguiu suspender a determinação sobre a paralisação das atividades. O magistrado, na ocasião, determinou apenas que a juíza concedesse um maior prazo para apresentação do estudo ambiental.
Surpresa!!! Quem financia a 'musa'?
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o partido Democratas injetou R$ 1,35 milhão na campanha para a reeleição de Tereza Cristina nas eleições de 2018. Na sequência de maiores financiadores aparecem empresários do agronegócio, como Osmar Martignano Junior, que sozinho doou R$ 200 mil. Entre seus negócios está a Elo Agrícola, que tem entre os parceiros a Basf e a Arysta, fabricantes de agrotóxicos e plantas transgênicas, que estão no centro dos interesses pela aprovação do Pacote do Veneno.
Conforme Smith, recentemente foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal, na cidade paranaense de Quatro Pontes, cerca de três quilos de uma substância com características de cocaína. No entanto, o exame químico definitivo comprovou que era agrotóxico. O produto estava no banco de carona de um motorista que é agricultor.
Para embasar a proibição ao site, a magistrada ainda ressaltou que “sopesados os direitos envolvidos e o risco de violação de cada um deles, o fiel da balança deveria pender para o interesse da coletividade, com a preservação primordial da saúde e do meio ambiente”.
Não foi por falta de aviso.
Tereza Cristina não é apenas "uma" ruralista. Ela é "a" ruralista, e não só isso, presidiu a comissão que enfiou o Pacote do Veneno na nossa goela abaixo.
A enorme produção agroecológica do acampamento deveria render às famílias uma homenagem e um prêmio de saúde pública.
Mas elas estão à beira de serem despejadas... #SalveQuilombo
Na ocasião, especialistas de áreas envolvidas com o tema, reunidos no auditório Nereu Ramos, foram ouvidos e deram contribuições à proposta. Para reforçar os benefícios da produção de alimentos saudáveis, chefs de cozinha e produtores rurais também ofereceram degustação de suas produções orgânicas.