Campanha recebe doações para publicar informativos sobre agrotóxicos

Fundo financeiro será utilizado para publicar materiais direcionados à sociedade que alertam sobre os males gerados pelos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde

16/07/2013

da Redação

Com o objetivo de alertar sobre os males causados pelo uso de agrotóxicos, tanto na saúde quanto no meio ambiente, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida realiza uma mobilização para arrecadação de contribuições financeiras para a publicação de materiais informativos direcionados à sociedade. As publicações serão entregues em escolas, universidades, postos de saúde e em setores da sociedade civil organizada.

As contribuições devem ser feitas através de depósito ou transferência bancária, em uma conta administrada pela Secretaria Operativa Nacional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, até o dia 30 de julho de 2013. As pessoas que depositarem e quiserem se identificar, devem enviar o comprovante de depósito para o e-mail [email protected]. Após o fim da mobilização de arrecadação financeira, a Campanha fará um documento de prestação de contas que será enviado a todas as pessoas que contribuíram e se identificaram.

A Campanha acredita que essas publicações contribuirão para o fortalecimento da consciência social em relação aos problemas gerados pelo uso abusivo de agrotóxicos e plantio de sementes transgênicas. “Queremos aproveitar este momento em que o povo sai às ruas para reivindicar seus direitos e, assim, poder distribuir materiais à sociedade com o objetivo de informá-la”, diz a organização.

O Brasil é o primeiro colocado no ranking mundial do consumo de agrotóxicos. De acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola, mais de um milhão de toneladas (equivalente a mais de 1 bilhão de litros) de venenos foram jogados nas lavouras em 2009 e, nos anos seguintes, esse número só aumentou.

Dados bancários para as contribuições

Instituição bancária: Banco do Brasil

Agência: 2901-7

Conta corrente: 33.153-8

Titular: Associação Nacional da Agricultura Camponesa – ANAC.

 

 

I – APRESENTAÇÃO DA PROBLEMÁTICA:

O Brasil é o primeiro colocado no ranking mundial do consumo de agrotóxicos. Mais de um milhão de toneladas (equivalente a mais de 1 bilhão de litros) de venenos foram jogados nas lavouras em 2009, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola e nos anos seguintes este número só seguiu aumentando.

Com a aplicação exagerada de produtos químicos nas lavouras do país, o uso abusivo de agrotóxicos deixou de ser uma questão relacionada especificamente à produção agrícola e se transformou em um problema de saúde pública e preservação da natureza.

Para piorar a situação o Brasil permite a utilização de uma série de substâncias e agrotóxicos que foram banidos de diversos países, justamente porque inúmeros estudos lá realizados já demonstraram, comprovadamente, que o seu uso causa terríveis danos ao ser humano e ao meio ambiente.

Entre os problemas que afetam a saúde estão má formação de fetos, problemas de reprodução, fertilidade, neurológicos e de fígado, desregulação hormonal, cegueira, paralisia, depressão, contribui para a formação de cânceres entre outros problemas e pode, é claro, levar à morte.

No meio ambiente, contaminam os rios, lagos, açudes e o lençol freático, matando peixes, abelhas e outros animais que contribuem para o equilíbrio ambiental, tais venenos persistem por muito tempo nos solos e na teia alimentar.

É diante desta triste realidade que um conjunto de organizações da sociedade entre elas ambientalistas, professores, sindicalistas, estudantes, militantes de movimentos sociais, etc. Se juntam para a construção da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que por sua vez tem como objetivo denunciar os malefícios que vem sendo causados pelos agrotóxicos, tanto na saúde da população quanto no meio ambiente; no entanto não queremos ficar só nisso, e portanto também objetiva o anuncio das propostas alternativas com base na produção de alimentos saudáveis sem transgênicos e sem venenos.

II – OBJETIVO DA CAMPANHA:

Para dar visibilidade a este processo e também às alternativas existentes para sair desta dependência, a campanha elaborou um conjunto de materiais dos quais queremos publicar para distribuição gratuita na sociedade. A ideia é distribuir em escolas, universidades, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, postos de saúde, hospitais, etc.

Queremos aproveitar este momento em que o povo sai as ruas para reivindicar seus direitos e assim poder distribuir materiais à sociedade com o objetivo de informá-la e também mobilizá-la para temas importantes como este.

Frente a isso queremos construir uma grande “Campanha de Arrecadação Financeira” para juntar recursos que possam ajudar na publicação destes materiais.

III – METODOLOGIA:

As contribuições devem ser feitas através de depósito ou transferência bancária, em uma conta administrada pela Secretaria Operativa Nacional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, até o dia 30 de julho de 2013.

As pessoas que depositarem e quiserem se identificar devem enviar o comprovante de depósito para o e-mail [email protected]

IV – PERÍODO:

A ideia é que a campanha de arrecadação seja de longo prazo, mas para que possamos intensificar este período, vamos fazer uma primeira etapa até o dia 31 de agosto, de modo que pedimos que as contribuições possam ser feitas até esta data.

PRESTAÇÃO DE CONTAS E CONTA PARA DEPÓSITO.

Após o fim da Campanha, faremos um documento de prestação de contas que será enviado a todas as pessoas que contribuíram com este processo, e se identificaram enviando-nos o contato.

A conta para efetuação de depósitos e/ou transferências, é estritamente de uso da campanha e apta a receber tais contribuições. Segue abaixo os dados;

Agência: 2901-7

Conta corrente: 33.153-8

Instituição bancária: Banco do Brasil

Titular: Associação Nacional da Agricultura Camponesa – ANAC.

V – CONCLUSÃO:

Acreditamos que com esta campanha podemos arrecadar fundos para tais publicações que se fazem tão necessárias e que sem sombra de dúvidas contribuirá para o fortalecimento da consciência social em relação aos problemas gerados pelo uso abusivo de agrotóxicos e plantio de sementes transgênicas, bem como o conhecimento em relação à agroecologia e seus benefícios.

 

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