Com pouco incentivo do poder público, Pedro e outros milhares de camponeses Brasil afora resistem para continuar. Mas a resistência dele vai além. O pequeno produtor quer diminuir a abrangência dos agrotóxicos na rotina de quem lida com estufas e produção para o mercado interno.
O documento lista a série de retrocessos promovidos pelo governo e por seus aliados parlamentares nos últimos meses, no que talvez seja a maior ofensiva antiambiental desde a Constituição de 1988. E alerta que o movimento põe em risco as metas climáticas do país, além da segurança de toda a sociedade.
A MP prevê que agrotóxicos que de cara causem efeitos crônicos gravíssimos como o câncer, distúrbios hormonais e reprodutivos ou malformações possam ser comercializados no Brasil. A nova redação dada a lei de agrotóxicos prevê que seja proibido o registro de agrotóxicos “que revelem um risco inaceitável de acordo com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica para características teratogênicas ou carcinogênicas ou mutagênicas”, mas também para danos ao aparelho reprodutor, retirando ainda a proibição por conta de distúrbios hormonais como previsto na lei de 1989.
Já aconteceu a estréia, mas vale a pena conferir as duas horas e 40 minutos do filme que leva ao espectador não somente um sentimento de extrema tristeza pelo massacre quase silencioso sofrido pelos povos originários no Mato Grosso do Sul, mas também uma emocionante beleza, já que nos apresenta a profunda conexão que eles guardam com a terra, seus rituais e seus mortos.
Paulo Delgado, antropólogo e superintendente do Museu Rondon, em Cuiabá, um centro de cultura indigenista no Estado, afirma ao que os indígenas de Mato Grosso correm diversos riscos em relação à atuação do agronegócio, principalmente por causa do uso dos agrotóxicos.
Quando os camponeses são comparados aos trabalhadores das cidades, dos setores da indústria e do comércio, eles também reagem melhor às crises econômicas. Embora não tenham dinheiro circulando facilmente em suas propriedades, há sempre mesa farta com verduras, legumes, cereais e leite.
?ALERTA ?
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), juntamente com representantes das industrias de agrotóxicos elaboraram uma proposta de Medida Provisória (MP) que altera a lei 7.802 de 1989, conhecida como Lei de Agrotóxicos e que terá grande impacto negativo sobre a saúde das pessoas.
☠Chega de engolir agrotóxico. Com a aprovação dessa MP, poderão ser registrados agrotóxicos que nos estudos já mostram efeitos como indução do câncer. http://migre.me/wtjoi
? Assine a petição online chegadeagrotoxicos.org.br
Um dos casos considerados mais graves por Valente está relacionado à construção da rodovia BR-174, conhecida como Manaus–Boa Vista, que atravessou o território indígena da etnia Waimiri-Atroari e colocou os índios em contato com trabalhadores, na década de 1970. “O cálculo mais modesto indica 240 mortos só nesse caso. A mortandade ocorreu de 1974 até por volta de 1977".
Um total de 185 empregados da Monsanto em Porto Rico sofrem os impactos de trabalhar com cultivo de sementes transgênicas.
A lógica do conflito de interesses perpassa o governo Temer. E tem na questão agrária uma de suas expressões mais salientes. De Olho nos Ruralistas mostra neste vídeo de 12 minutos um pouco dessa história. A história de uma Esplanada dos Ministros Ruralistas.
Resistência Indígena
Durante 1ª Conferência Nacional Livre de Comunicação em Saúde debate o "Papel da Comunicação na Defesa da Informação em Saúde".
#SUSéDemocracia #CorteZero #ComunicaçãoEmSaúde #ParticipaçãoSocial
A América Latina e o Caribe têm a mais desigual distribuição de terras em todo o mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (06/04), no âmbito as reuniões de alto nível da entidade em Santiago, no Chile.
Nós temos direito ao nome em nossa língua, à etnia como sobrenome, à inclusão das nossas aldeias na Certidão de Nascimento. O direito ao nome é um direito que faz com que a pessoa seja reconhecida no mundo humano. Negar nosso nome é ferir nosso lugar na vida.
A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária está inserida num contexto político do país, especialmente nesse momento de golpe institucional e de perdas de direitos da classe trabalhadora. Ela também se insere em um processo de resistência dos trabalhadores, como foi, por exemplo, todo o mês de março; e como está sendo a construção da greve geral, marcada para o dia 28 de abril, na qual a nossa Jornada Nacional de Lutas está inserida, assim como o conjunto de ações do MST.