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Na próxima vez que vierem com esse papo furado …

Na próxima vez que vierem com esse papo furado que produtos sem agrotóxicos são caros, a resposta está na ponta da língua: "O desembargador Carlos Bueno, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), acatou recurso do governo paulista, e liberou a tramitação do Projeto de Lei 328/2016, que autoriza a venda de 79 imóveis do estado. São, em grande parte, fazendas vinculadas à Secretaria da Agricultura espalhadas pelo estado, onde funcionam laboratórios de pesquisa de tecnologia agropecuária destinada à agricultura familiar e pequenos produtores rurais, com foco na produção orgânica."

Lei míope ameaça pesquisa pública, agroecologia e agricultura familiar em SP

A Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida se insurge contra esta iniciativa e conclama a todos os paulistas e brasileiros a se unirem em defesa das unidades de pesquisa e ensino ameaçadas.

Em período de acelerada mudança climática, a multiplicidade de unidades de observação que permitam acompanhamento cientifico das relações entre o ambiente e o genoma, para atividades de interesse econômico, assume importância estratégica. Sabemos que a saúde da economia e estabilidade social dependem da consolidação de relações amigáveis do homem com o ambiente, e que estas se mostrem úteis para fortalecer o tecido social estabelecido nos territórios rurais.

Isto depende da biodiversidade e de seleções que assegurem uma combinação positiva entre as mudanças climáticas e seus impactos sobre as atividades de interesse da agricultura familiar. Se trata de algo ignorado pelas transnacionais do ramo, focadas em escassas atividades, que praticamente se resumem às lavouras de soja, algodão, cana, eucalipto e milho. Portanto, resta ao poder público dar conta do vasto leque de itens que que compõem agrobiodiversidade fundamental para a soberania e a segurança alimentar, nutricional e social dos territórios rurais.

Neste sentido causa espanto e asco a noticia de que, no estado mais rico do pais, o mesmo governador que perdoou dividas no valor de R$ 116 milhões da Alston, se proponha a desativar e a vender 79 unidades que realizam este trabalho, “para fazer caixa”.

Só esqueceram de dizer que é justamente por …

Só esqueceram de dizer que é justamente por causa dos transgênicos, que obrigam o uso de muito agrotóxico, que o Brasil se transformou no maior consumidor de agrotóxicos do mundo, responsável por 20% do consumo no planeta. Também não mencionam a completa perda da soberania. Se amanhã a Monsanto não quiser mais vender sementes para o Brasil... o agronegócio "brasileiro" está nas mão do império.

Em conversa com agricultores do sudoeste paulista, …

Em conversa com agricultores do sudoeste paulista, revelo que em 2015 a indústria de agrotóxicos, “mas pode-me-chamar-de-produtos-para-defesa-vegetal”, vendeu no Brasil US$ 9,6 bilhões, entre herbicidas, fungicidas e inseticidas. Segundo seu sindicato, queda de 21,5% em relação a 2014. Justificam o fato pelo câmbio, contrabando e atrasos nos recursos do crédito rural. Acreditem somente no primeiro fator.

Após pressão de movimento popular, Monsanto se retira das Malvinas Argentinas

Em setembro deste ano, a Assembleia Malvinas Luta pela Vida completa três anos de resistência - Créditos: Reprodução

Na Argentina e no Brasil, especialistas e atingidos indicam que Monsanto é uma ameaça social, econômica e ambiental

por María Julia Giménez

Em setembro deste ano, a Assembleia Malvinas Luta pela Vida completa três anos de resistência - Créditos: Reprodução Em setembro deste ano, a Assembleia Malvinas Luta pela Vida completa três anos de resistência / Reprodução

Durante a primeira semana de agosto, o site corporativo "Profesional" publicou a notícia de que a Monsanto começou a desmontar sua planta de “acondicionamento” de sementes de milho transgênico, destinado a produção de biocombustíveis e alimentos, que estava sendo construída desde 2012.

O fato é uma vitória de três anos de mobilização dos moradores e moradoras da cidade Malvinas Argentinas, na província de Córdoba, que se manifestaram contrários ao empreendimento e bloquearam o acesso às obras logo que começaram. Eles estão organizados desde setembro de 2013 na Assembleia Malvinas Luta pela Vida, que irá completar três anos no mês que vem. 

Paola Carosella fala sobre o impactos dos …

Paola Carosella fala sobre o impactos dos agrotóxicos e da importância de denunciarmos as iniciativas de lei em trâmite no Congresso que interferem na pauta dos agrotóxicos. A hora é de pressionar! Acesse ttp://www.contraosagrotoxicos.org/ Envie um email para os parlamentares dizendo que você não quer retrocessos na legislação de agrotóxicos!

Câmara dos Deputados discute diversos projetos …

Câmara dos Deputados discute diversos projetos que tentam revogar a lei 7.802 de 1989, que regula o registro de novos agrotóxicos no país. O principal deles é o PL 3.200 de 2015, cujo autor é Covatti Filho (PP-RS). A proposta prevê maior rapidez na introdução de novas substâncias no país. Nesta sexta-feira (12), ocorreu o seminário “Agrotóxico é Risco” no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, na capital paulista, para debater a proposta. Confira matéria do Brasil de Fato!

Depois de ler a ótima entrevista com André …

Depois de ler a ótima entrevista com André Burigo, e participem da oficina Agrotóxicos: impactos e alternativas, promovida pela Rede de Mobilizadores. Uma ótima chance de trocar ideias e construir conhecimento. Link para a Oficina: http://www.mobilizadores.org.br/oficina/agrotoxicos-impactos-e-alternativas/?eixo=

“Em Franca, uma mulher que engravida tem 50% a …

"Em Franca, uma mulher que engravida tem 50% a mais de chances de ter um filho com malformação do que uma moradora de Cubatão, por exemplo. E nem precisa ser agricultura. Está comprovado por estudos que em 70% dos casos de malformação congênita as causas são ambientais", diz o defensor público Marcelo Novaes, da Defensoria Pública do Estado de São Paulo em Santo André, no ABC Paulista.

“Hoje que sou conhecida e converso com as pessoas, …

"Hoje que sou conhecida e converso com as pessoas, digo que estamos comendo veneno; que estamos matando nossos filhos ao fazer um suco de laranja. Eu passo essa informação e a pessoa faz o quê?", questiona, lembrando que, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), há cerca de 500 feiras orgânicas catalogadas em todo o país.

A Rede Mobilizadores vai realizar de 15 a 19 de …

A Rede Mobilizadores vai realizar de 15 a 19 de agosto, semana que vem, uma oficina online gratuita sobre agrotóxicos. O tema é "Agrotóxicos: impactos e alternativas" e terá facilitação de André Burigo, da EPSJV/Fiocruz e integrante do GT Trabalho Saúde e Ambiente da Abrasco, e membro da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Faça seu cadastro em: . Depois de cadastrado, faça sua inscrição na oficina em: .

Não queremos mais venenos!

Brasileiras e brasileiros,

Está em curso na Câmara Federal um projeto de lei que pode colocar ainda mais veneno na sua mesa. O Projeto de Lei dos Venenos está tramitando desde o início deste ano, e abriga sob dele diversos PLs que representam um enorme retrocesso na legislação de agrotóxicos. O pior deles atende pelo nome de PL3200, e começa por alterar o nome de Agrotóxico para Defensivos Fitossanitários, escondendo da sociedade todo o risco que estes venenos trazem para nossa saúde e o meio-ambiente. Além disso, esta mudança na lei irá facilitar o registro de novos agrotóxicos, reduzindo necessidades de estudos aprofundados sobre seus riscos.

A hora é de pressionar. Listamos aqui os nomes dos/as deputados/as que estão na Comissão Especial e seus emails. Envie uma mensagem dizendo que você não aceita nenhum retrocesso na Lei de Agrotóxicos! Sugestão de texto:

Título: Não queremos mais venenos!

Senhores/as Deputados/as,

Venho por meio desta me manifestar contra qualquer alteração na Lei 7802/1989 que facilite o registro de novos agrotóxicos no Brasil. Nosso país já é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, e os efeitos destes venenos na saúde e no meio ambiente são inaceitáveis. Precisamos de leis que favoreçam a agroecologia e permitam aumentar a produção de comida sem veneno para toda a população.

Digo NÃO ao PL do Veneno!

Atenciosamente,