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O setor agrícola brasileiro gastou US$ 11,9 …

O setor agrícola brasileiro gastou US$ 11,9 bilhões em agrotóxicos no ano de 2014. Isso torna o Brasil o país com o maior consumo total do produto no mundo, de acordo com dados da consultoria Phillip McDougall, especializada na área. Quem defende o uso em larga escala de agrotóxicos afirma que eles são necessários para aumentar a produtividade da lavoura e dar conta da demanda crescente de alimentos em razão do aumento da população mundial. Por outro lado, seu emprego é criticado devido a problemas à saúde e danos ao meio ambiente que trazem. O Brasil é apontado como um mercado especialmente aberto a agrotóxicos considerados perigosos. Multinacionais estão liberadas para vender por aqui produtos proibidos em seus países-sede.

Companheirada, hoje é o último dia para …

Companheirada, hoje é o último dia para participar da consulta pública da Anvisa sobre o 2,4-D. A agência fechou os olhos para todas as evidências e declarou que o veneno usado na guerra do Vietnã como parte do agente laranja não era prejudicial à saúde. Não queremos mais perder vidas por conta deste modelo estúpido. No link abaixo se encontram as instruções para preenchimento, mas não copie tudo - deixe sua indignação, sua raiva e sua vontade de mudança pessoais bem explícitas.

“O Mato Grosso é um estado que sozinho consome …

"O Mato Grosso é um estado que sozinho consome 20% de todo agrotóxico usado no Brasil e o número de notificações é pequeno em relação ao número total de casos, então há um desnível entre a realidade e aquilo que é notificado. Os números que a gente tem já são muito alarmantes, mas ainda assim há uma subnotificação enorme. Quando olhamos os mapas das pessoas intoxicadas por agrotóxicos de uso agrícola no Brasil, se pegamos por municípios, é visível, por exemplo, o Vale do São Francisco, que tem uma agricultura irrigada com fruta para exportação. Dá para ver as manchas do agronegócio."

Agrotóxicos, terra e dinheiro: a discussão que vem antes da prateleira




Por Aline Naoe
Da Página da USP


O Brasil ocupa o primeiro lugar na lista de países que mais consomem agrotóxicos. O uso massivo desses produtos é explicado por uma economia que exporta commodities em grande escala, em especial a soja, e um modelo de agronegócio baseado em grandes extensões de terra produzindo poucas culturas.


Nos últimos cinco anos, a geógrafa Larissa Mies Bombardi tem se dedicado a estudar o impacto do uso dos agrotóxicos no país, em especial a partir do mapeamento dos casos de intoxicação – segundo a professora, de 2007 a 2014 foram notificados 1186 casos de morte por intoxicação com agrotóxicos.


Coordenadora do Laboratório de Geografia Agrária da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Larissa comenta o Projeto de Lei em tramitação na Câmara que concentra no Ministério da Agricultura o controle do registro dos agrotóxicos, responsabilidade que hoje é compartilhada com órgãos dos Ministério da Saúde e do Meio Ambiente. A pesquisadora fala também sobre como os recentes casos de microcefalia associados ao vírus zika podem acabar contribuindo para a aprovação de medidas que autorizam a pulverização de áreas urbanas com agrotóxicos para o combate ao mosquito.

Agora

Agora: audiência pública sobre trabalho escravo, nas fazendas de café do sul de Minas Gerais. Entre os problemas constatados, está o alto uso de agrotóxicos. http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/webcamara/ao-vivo/transmissoes-do-dia/aoVivoSinais?codReuniao=44130

Atenção povo

Atenção povo: é pela aprovação da Lei da Agroecologia na Bahia. Por um São João sem milho transgênico! Queremos que a Assembleia Legislativa da Bahia aprove o Projeto de Lei 21.916/2016, que cria a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PEAPO). Esse projeto é importante para efetivar ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica e de base agroecológica, orientando o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida das populações das cidades e do campo, por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis, com preços justos e acessíveis a todos, e do uso sustentável dos recursos naturais.

Amanhã (quarta, 15/06), a partir das 14h, haverá …

Amanhã (quarta, 15/06), a partir das 14h, haverá uma audiência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), em Brasília, com o tema: Denúncias relacionadas ao trabalho análogo ao escravo utilizado por fazendas no Sul de Minas Gerais. Segundo a ONG Repórter Brasil: “A existência de graves problemas trabalhistas na produção do café brasileiro é o foco de um relatório que acaba de ser lançado pela ONG dinamarquesa Danwatch. Além de casos de TRABALHO ANÁLAGO AO DE ESCRAVO no setor, a investigação chama a atenção para flagrantes de TRABALHO INFANTIL e para o USO DE AGROTÓXICOS PROIBIDOS NA EUROPA em lavouras do país.” Informações: http://reporterbrasil.org.br/2016/03/cafe-amargo-2/ Relatório Danwatch completo: https://www.danwatch.dk/.../Danwatch-Bitter-Coffee-MARCH... Nota da ADERE-MG: http://reporterbrasil.org.br/2016/03/nota-da-adere-mg/

Agrotóxicos: 70% dos alimentos in natura consumidos no Brasil estão contaminados

  

Audiência pública aconteceu na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul


Por Catiana de Medeiros
Da Página do MST
Fotos: Leandro Molina


Cerca de 70% dos alimentos in natura consumidos por brasileiros estão contaminados por agrotóxicos, sendo que 1/3 desses produtos, comprovadamente nocivos à saúde humana e ao meio ambiente, têm seu uso proibido no país. Estas informações foram apresentadas pelo Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, em audiência pública na última semana no Rio Grande do Sul, um dos estados que lidera o ranking do consumo desse tipo de substância no Brasil – são em média 8,3 litros ao ano por habitante, superando a média nacional, que está em 7,5 litros. O evento reuniu cerca de 200 pessoas, entre ativistas ambientais, agricultores e acadêmicos, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.


A palestra da audiência ficou por conta de Karen Friederich, doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Karen reforçou que o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos e que nos últimos anos ocorreu um aumento expressivo do uso desses produtos nas lavouras brasileiras, principalmente do Glifosato, muito em função da liberação das sementes transgênicas.

“Com a transgenia o Brasil vem se tornando, a cada …

"Com a transgenia o Brasil vem se tornando, a cada ano, mais e mais dependente da exportação de grãos não diferenciados (commodities), que pouco agregam em termos de efeitos multiplicativos para a economia, e ainda deixam enormes estragos ambientais. E nossa economia ainda sangra pelo pagamento de direitos de patente, pelo uso das únicas sementes a que nossos agricultores tem acesso e também pela importação dos agrotóxicos associados. A quem interessa isso?"