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Via As-pta Agroecologia

Via As-pta Agroecologia: Empresas são multadas por não indicar uso de transgênicos em rótulo de alimentos Fiscalização de Procons constatou ingredientes geneticamente modificados em misturas para bolos, biscoitos e salgadinhos de grandes marcas sem a devida informação ao consumidor na embalagem Saiba quais foram esses produtos e os fabricantes clicando aqui: goo.gl/AOK5c6

Sobre Transgênicos

Sobre Transgênicos: O fato de que há alguns anos se divulgue a existência de uma espécie consenso científico sobre a segurança dos Organismos Geneticamente Modificados desmorona quando se faz uma busca na bibliografia científica. E foi isso que fizeram os pesquisadores Gilles Ferment, Leonardo Melgarejo, Gabriel Fernandes e José Maria Ferraz: deram portante concretude a este desmoronamento. Eles publicaram o livro LAVOURAS TRANSGÊNICAS - Riscos e Incertezas, juntando nada menos do que 750 estudos desprezados pelos órgãos reguladores de OGMs. O livro alerta para riscos, fragilidades, inconsistências e problemas das lavouras transgênicas e tecnologias associadas. A obra não permite mais que se repita a bobagem de que a ciência atesta segurança das lavouras de milho, algodão e soja transgênicos, ou produtos associados. Estão reunidos resumos com links para obtenção gratuita dos artigos originais, e o endereço eletrônico na última capa permite acesso ao livro utilizando um celular. Se trata na realidade de uma espécie de biblioteca onde podemos buscar a qualquer momento cada um daqueles documentos, usando o telefone. Sem dúvida, de grande utilidade para todos que de fato valorizam a ciência.

Mais uma reportagem da ótima série produzida …

Mais uma reportagem da ótima série produzida pelo ICICT/Fiocruz, pelas jornalistas Graça Portela e Raíza Tourinho. A preocupação dos pesquisadores é que a situação tome proporções que cada vez mais fogem do controle das indústrias e de todo o sistema de saúde que, mais cedo ou mais tarde, atenderá trabalhadores do campo ou da indústria de agrotóxicos, e cidadãos que apresentem os efeitos desses produtos químicos. “O que nos questionamos é se esses agrotóxicos interagem entre si? Um agrotóxico que seria seguro em uma determinada dose, na presença de outro ele não potencializaria a ação do outro? Acreditamos que sim”, declara Karen Friederich.

Atenção, Bahia

Atenção, Bahia! É semana que vem, em Cruz das Almas! Entender o panorama do uso de agrotóxicos no Brasil e na Bahia, conhecer os Projetos de Lei que regulamentam o uso de agrotóxicos na Bahia e o PL da Politica Estadual de Agroecologia e de Produção Orgânica, além de conhecer experiências de produção livre de veneno. Esse é o objetivo desse seminário, uma parceria entre o CCAAB/UFRB e a Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia. Dia 27/02 no Auditório da Reitoria da UFRB, em Cruz das Almas. Participe!

Enquanto a Zika avança, o olhar míope dos …

Enquanto a Zika avança, o olhar míope dos órgãos de saúde foca o problema no mosquito, e intoxica mais ainda a população. A reportagem abaixo é um completo absurdo. Relata a aplicação de Malathion e Piretróides, agrotóxicos em formulações desenvolvidas para uso na agricultura, nas cidades através do fumacê. A reportagem minimiza o envenenamento, afirmando que os problemas ocorrem "apenas" em quem manuseia os agrotóxicos (!). Entre os sintomas, estão choque anafilático e problemas neurológicos. A reportagem recomenda ainda o uso de roupas fechadas para "isolar o corpo do produto”. Isso em Cuiabá, imaginem. Dengue, Zika e outras doenças transmitidas pelo Aedes Aegipty se combatem com saneamento básico e fornecimento de água adequado. Não é a toa que os casos de microencefalia se concentram em regiões pobres e sem estrutura sanitária. Voltaremos a falar do assunto em breve.

O vídeo apresenta as diversas transformações …

O vídeo apresenta as diversas transformações sociais, ambientais, econômicas e culturais provocadas pela modernização da agricultura a partir do olhar das mulheres. Elas narram suas trajetórias de luta, existência e resistência frente a um modelo agrícola promotor de injustiças e desigualdades ambientais que impactam violentamente suas vidas e repercutem sobre a saúde.

A The Verge aponta em um relatório que a …

A The Verge aponta em um relatório que a Fundação Gates Ativos de Confiança (Foundation Trust - Bill & Melinda Gates Foundation), que administra os bens da fundação, comprou antecipadamente ações da Monsanto. De fato, em 2010, revelou-se que a carteira de investimentos da Fundação Gates tinha 500.000 ações da Monsanto com um valor estimado de $23,100 milhões comprados no segundo trimestre de 2010 (aqui o relatório da Comissão de Valores Mobiliários de 30-6-2010).

Monsanto e a Fundação Gates pressionam o Quênia para suspender a proibição sobre transgênicos

do IHU

Devido a pressões corporativas o Quênia retira as proibições aos cultivos transgênicos com todas as suas implicações. Para aqueles que não se convencem com os argumentos de saúde sobre os riscos destes cultivos podem se concentrar nos argumentos econômicos, ambientais ou climáticos.

A reportagem foi publicada por La Tarcoteca e reproduzida por La Rebelión, 13-01-2016. A tradução é de Evlyn Louise Zilch.

Os planos para a África como um celeiro futuro do mundo já foram decididos pelas corporações, tão somente atrasados pelos planos extrativistas ou bélicos regionais. Agora mesmo difundem-se em sua propaganda, sob o nome de “Nueva Revolución Verde” (Nova Revolução Verde) da agricultura hiperintensiva e Supercultivos empurrada pela “Nueva Crisis Alimentaria” (Nova Crise Alimentar) criada pelo sistema capitalista, as corporações ergo. Ação, reação, solução.

Continuam os esforços das grandes corporações para introduzir os transgênicos a qualquer preço. Por quê? Em vista das resistências encontradas em todo o planeta, não seria lógico produzir sementes não modificadas? Evidentemente não, por três motivos fundamentais, três mercados:

  • As sementes modificadas são estéreis e por isso têm que ser compradas todos os anos. Produzir semente normal implicaria na volta das plantações, perdendo cota de mercado primário. Procuram evitar a renovação dos cultivos a todo custo e manter as situações de dependência.

  • As sementes modificadas são resistentes a seus agrotóxicos. Produzir semente normal, não resistente, suporia perder este mercado secundário.

  • As sementes são o meio utilizado para vender pacotes de produtos, mercados terciários ou acessórios: seguros, equipamento agrário, tecnológico e serviços.

Uso seguro? Hahaha… …

Uso seguro? Hahaha... "Existe uma linguagem técnica estabelecida para apresentação substâncias químicas que nem sempre é apropriada por quem vai usar o produto ou intervir nos casos de intoxicação. Insuficiência de dados sobre a toxicidade, pictogramas de difícil interpretação, doses e preparações de complicado entendimento são exemplos onde técnicas adequadas de comunicação são pouco ou nunca empregadas”. http://www.contraosagrotoxicos.org/index.php/581-a-controversia-sobre-o-uso-seguro-de-agrotoxicos

Divulgando uma ótima iniciativa

Divulgando uma ótima iniciativa: o mapeamento colaborativo de plantas alimentares não-convencionais, chamadas PANCs. Ora-pro-nobis, caruru, capiçoba, bertalha manteiga, bertalha coração, entre várias outras. Tesouros muito nutritivos que são plantados ou crescem em terrenos baldios nas cidades, e que podem ajudar a se alimentar melhor, com mais diversidade, sem agrotóxicos e fora dos circuitos capitalistas de produção e consumo. Cadastre e encontre as PANCs na sua cidade!

A controvérsia sobre o uso seguro de agrotóxicos

por Graça Portela & Raíza Tourinho

 

A discussão sobre a notificação compulsória nos casos de intoxicação por agrotóxicos ganha mais força quando se debate se existe ou não segurança para a produção, manuseio e aplicação dos agrotóxicos, ou até mesmo no consumo de alimentos ingeridos pela população.

Para o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal – Sindiveg, sim, existe segurança. Segundo a vice-presidente executiva do Sindicato, Silvia Fagnani, “se usado de forma correta no campo, a aplicação de agroquímicos é segura”. Ela cita que os produtos, antes de serem registrados e liberados para a comercialização, são submetidos à avaliação agronômica, ambiental e toxicológica dos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De fato, a Anvisa coordena as ações na área de toxicologia no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, regulamentando, analisando, controlando e fiscalizando produtos e serviços que envolvam riscos à saúde – agrotóxicos, componentes e afins, além de outras substâncias químicas de interesse toxicológico. Segundo informações do site da Agência, ela também “realiza a avaliação toxicológica para fins de registro dos agrotóxicos, a reavaliação de moléculas já registradas e normatiza e elabora regulamentos técnicos e monografias dos ingredientes ativos dos agrotóxicos. Além disso, coordena o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos nos Alimentos (PARA) e a Rede Nacional de Centros de Informação Toxicológica (Renaciat) e promove capacitações em toxicologia”.

Sobre Facebook, transgênicos, e afinal, o …

Sobre Facebook, transgênicos, e afinal, o capitalismo. Assim como a Monsanto e suas sementes patenteadas, Zuckerberg quer não apenas uma fatia, mas toda a pizza da economia indiana, especialmente seus fazendeiros e camponeses. O que o monopólio da Monsanto sobre informações climáticas significaria para fazendeiros escravizados através de um canal do Facebook com acesso limitado a essas informações? O que isso significaria para a internet e para a democracia alimentícia?