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Audiência pública debateu pedido de liberação de eucalipto transgênico na CTNBIO

do Gôndola Segura

Segundo o Professor Paulo Kageyama, que agora esta de volta como membro da CTNBIO a audiência foi importante porém criticou o formato da audiência, onde segundo ele, foi possível perceber mais argumentos a favor da liberação do que contrário além da direção não abrir para mais pessoas poderem se manifestar. 

Segundo o ex-membro da CTNBIO,  Dr. Leonardo Melgarejo, representando o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a empresa Futuragene havia lotado o auditório com seus 45 funcionários e terceirizados, ironizando. Melgarejo fez uma apresentação extremamente coerente, segura e ética. Demonstrou as deficiências do pedido de liberação e após assistirmos a própria empresa apresentar seus resultados, estava claro a fragilidade do processo de pesquisa até o presente momento.

Não obstante, tivemos momentos de comoção, quando um apicultor que comenta ter participado do experimento da empresa Futuregene (Suzano), requerente da autorização/uso comercial do eucalipto transgênico fez um discurso extremamente emotivo, ao se auto declarar um "observador" desse experimento certificando-se com propriedade: "as abelhas continuam até picando igual, nada mudou nesse período de testes".

“O uso de agrotóxicos só vem crescendo”, afirma representante de campanha

alantygel

da Associação Brasileira de Agroecologia

O Brasil é há anos o campeão mundial no consumo de agrotóxicos. É nesse cenário que os movimentos sociais ligados à agricultura familiar camponesa vêm lutando em defesa de um modelo mais justo e saudável. Criada em 2011, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, composta por mais de 50 entidades e diversos segmentos da sociedade civil, tem lutado por transformações nessa conjuntura. Reduzir os impactos dessa substância na saúde da população brasileira é um dos seus objetivos.

Nesse mês haverá uma reunião nacional para rearticulação do movimento e a construção de novas estratégicas. Para entender em que pé estão as atividades da organização, a ABA conversou com Alan Tygel, da direção nacional, sobre os temas de atuação da Campanha. Doutorando em informática na UFRJ, o militante destacou a importância de conscientizar a população sobre os efeitos dos agrotóxicos na população brasileira e mundial. Na página da organização é possível ver mais informações nesse sentido.

MPF/RS e fórum de combate a agrotóxicos alertam para uso de herbicida paraquat

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) e outras entidades participantes do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos alertam para a urgência da proibição da venda no estado do paraqua, herbicida altamente perigoso para os humanos. O alerta foi feito em nota, aprovada em plenária do Fórum.

O encontro teve como objetivo informar aos participantes sobre as ações desenvolvidas pelas comissões criadas pelo Fórum.

A informação é publicada pelo Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS), 19-08-2014.

Nota de repúdio ao uso do paraquat no Estado do RS

O Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, espaço permanente, plural, aberto e diversificado, o qual visa a debater questões relacionadas aos impactos negativos dos agrotóxicos e produtos afins na saúde do trabalhador, do consumidor, da população e do meio ambiente, possibilitando a troca livre de experiências e a articulação em rede da sociedade civil, instituições e Ministério Público, vem, por meio desta Nota Pública, manifestar profunda insatisfação quanto à liberação da distribuição e comercialização, no Estado do Rio Grande do Sul, de venenos agrícolas à base do ingrediente ativo paraquat, por conta de recentes decisões judiciais.

Audiência no Senado: Contaminação de lavouras tradicionais por transgênicos prejudica meio ambiente, dizem especialistas

O alto índice de contaminação de lavouras convencionais por lavouras transgênicas viola os direitos humanos e prejudica o meio ambiente, segundo denunciaram participantes de audiência pública realizada nesta quarta-feira (6) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

O representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, explicou que as sementes transgênicas não são democráticas, ou seja, não podem conviver com outros tipos de sementes sem contaminá-las. Stédile destacou que o uso de transgênicos representa a introdução da propriedade privada nas sementes e deixa os pequenos agricultores sem oportunidade de escolha.

- Hoje, é praticamente impossível os pequenos agricultores terem segurança que vão plantar algo convencional e não vão colher transgênicos – lamentou.

O professor da Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Kasgeyam, explicou que a contaminação das lavouras é feita pelo vento e, no caso do milho transgênico, pela norma da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o produtor deve respeitar uma distância de 100 metros ou de 20 metros vazios mais 10 fileiras de milho das lavouras vizinhas para evitar a contaminação.

Abrasco participa de Audiência Pública em Lagoa da Confusão, no Tocantins

Academia e movimentos sociais juntos para melhorar a qualidade da saúde dos trabalhadores do interior do país. A força dessa ideia ganhou materialidade ontem, 13 de agosto, na primeira audiência pública entre poderes instituídos, trabalhadores e movimentos sociais do município de Lagoa da Confusão, no Tocantins. Cerca de cem pessoas, entre pesquisadores, membros do Ministério Público, trabalhadores agrícolas e do setor do turismo, estudantes e demais funcionários públicos debateram os impactos nocivos do agronegócio à saúde humana e a importância da constituição de um plano participativo para trazer benefícios à saúde dos trabalhadores e do ambiente.

Conhecida por ser a porta de entrada do Parque Nacional do Araguaia e da Ilha do Bananal, Lagoa da Confusão não se destaca apenas pelo ecoturismo e por suas riquezas naturais: o município é também um dos maiores produtores e beneficiadores de grãos do Estado. A produção se concentra em aproximadamente 46 grandes fazendas que atraem mão de obra do Paraguai na época da colheita, fazendo a população local saltar de 10 mil para 18 mil habitantes durante a safra. Condições precárias e análogas ao trabalho escravo já foram identificadas entre os anos de 2007 e 2014. A alta produtividade carrega consigo o largo de uso de agrotóxicos. Nos últimos anos, foram notificadas seguidas intoxicações, além de mortes não identificadas na última colheita.

O mais novo fantasma da Monsanto

Estudo sugere: doença ainda inexplicada, que destrói rins e já matou milhares de agricultores, pode estar relacionada ao glifosato, herbicida-líder da transnacional

Por Jeff Ritterman, no Truthout | Tradução Maria Cristina Itokazu

O herbicida Roundup, da Monsanto, foi vinculado à epidemia de uma misteriosa doença renal fatal que apareceu na América Central, no Sri Lanka e na Índia.

Há anos, os cientistas vêm tentando desvendar o mistério de uma epidemia de doença renal crônica que atingiu a América Central, a Índia e o Sri Lanka. A doença ocorre em agricultores pobres que realizam trabalho braçal pesado em climas quentes. Em todas as ocasiões, os trabalhadores tinham sido expostos a herbicidas e metais pesados. A doença é conhecida como CKDu (Doença Renal Crônica de etiologia desconhecida). O “u” (de “unknown”, desconhecido) diferencia essa enfermidade de outras doenças renais crônicas cuja causa é conhecida. Poucos profissionais médicos estão cientes da CKDu, apesar das terríveis perdas impostas à saúde dos agricultores pobres, de El Salvador até o sul da Ásia.

Catharina Wesseling, diretora regional do Programa Saúde, Trabalho e Ambiente (Saltra) na América Central, pioneiro nos estudos iniciais sobre o surto ainda não esclarecido na região, diz o seguinte: “Os nefrologistas e os profissionais da saúde pública dos países ricos não estão familiarizados com o problema ou duvidam inclusive que ele exista”.

Wesseling está sendo diplomática. Na cúpula da saúde de 2011, na cidade do México, os EUA rechaçaram uma proposta dos países da América Central que teria listado a CKDu como uma das prioridades para as Américas.

O apelo de cientistas ao Papa contra os transgênicos

"A questão dos transgênicos não é apenas um debate científico e técnico, também tem fortes implicações econômicas e políticas. No entanto, muitos cientistas que defendem os cultivos transgênicos escondem a maior parte de seus problemas e incertezas científicas, assim como o feito de que com os transgênicos, as grandes corporações de agronegócio avançam para o controle absoluto do sistema agroalimentar", escrevem cientistas em carta enviada ao Papa Francisco juntamente com um documento que pode ser lido aqui.

Veneno 2 estreia em São Paulo

Do Comitê SP: É com alegria que convidamos todos vocês para virem assistir conosco O Veneno Está Na Mesa 2, o novo documentário feito pelo Silvio Tendler em sintonia com a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida e…

O Veneno está na Mesa 2 será lançado em Recife

Na próxima segunda-feira (04/08), em Recife, será lançado no Cinema São Luiz o filme “O veneno está na mesa 2”, do diretor Silvio Tendler. A sessão será às 19 horas, com entrada franca.

Após a exibição haverá um debate sobre os impactos dos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde. O lançamento é um realização da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos de Pernambuco e da Mostra Ambiental do Recife (MARE).

No primeiro filme, O Veneno Está na Mesa 1, Tendler fez uma pesquisa intensiva por todo o país para demonstrar os danos que o atual modelo de agricultura causa na saúde não só de consumidores, mas dos agricultores envolvidos no processo de produção de alimentos, que ficam constantemente expostos aos insumos químicos e agrotóxicos usados nos plantios. 

Caso Zé Maria: interrogatório dos réus

No próximo dia 31 de julho, às 9h, na sede da Justiça Estadual de Limoeiro do Norte, será realizado o interrogatório dos réus no processo que apura o assassinato de José Maria Filho, o Zé Maria do Tomé.
 
Zé Maria foi executado em 21 de abril de 2010, com mais de 20 tiros à queima roupa, em típica ação de pistolagem, na localidade de Tomé, município de Limoeiro do Norte, Ceará, próximo à sua residência. Liderança comunitária e ambientalista, Zé Maria foi assassinado por denunciar as consequências da pulverização aérea de agrotóxicos e irregularidades na concessão de terras nos perímetros irrigados da região da Chapada do Apodi.
 
O homicídio ocorreu meses após a promulgação, em 20 de novembro de 2009, da lei municipal de nº 1.278/2009, que proibia a pulverização aérea de agrotóxicos no município de Limoeiro do Norte. Essa iniciativa inédita foi resultado da pressão de organizações, movimentos populares e pesquisadores, e ganhou repercussão internacional, ao banir a pulverização aérea de agrotóxicos. As empresas do agronegócio da região não cumpriam o disposto na Lei 1.278/2009 e então José Maria Filho tornou-se a principal voz nas denúncias sobre as ilegalidades.
 

Juventude do campo escracha mercado de agrotóxicos em Rondônia

Por Maura Silva
Da Página do MST

Cerca de 100 jovens da Via Campesina presentes no Acampamento Estadual da Juventude, em Rondônia, realizaram um ato pela Reforma Política e escracharam a Casa da Lavoura, mercado que vende agrotóxicos, na manhã desta quarta-feira (10).

Músicas, faixas e panfletos foram algumas das ferramentas utilizadas pela juventude, que se dividiram em três frentes e ocuparam todos os espaços da cidade para denunciar os limites do atual sistema político, a precariedade da educação no campo e apontar os males causados pelos venenos agrícolas. 

Seminário denuncia usa de agrotóxicos na Universidade Federal Rural de Pernambuco

O Núcleo de Agroecologia e Campesinato – NAC registrou e fotografou o uso do herbicida glifosato dentro do Campus da UFRPE. Este veneno, proibido pela ANVISA para uso em zona urbana, está sendo usado em áreas próximas ao Departamento de Engenharia Florestal, do Laboratório de Solos, do Departamento de Tecnologia Agrícola, CEAGRI I e II, do restaurante da Associação dos Professores (Mesa Farta) e da Casa dos Estudantes. Além deste veneno são usados outros pesticidas aqui na Universidade.

No dia 18 de julho será realizado um seminário sobre agrotóxicos e saúde organizado pelo NAC, DCE e ADUFRPE. Confira a programação:

Local: Salão Nobre da UFRPE
Horário: 8:30h
- Palestrante: Aline Gurgel - Gerência de Atenção a Saúde do
Trabalhador - Secretaria Estadual de Saúde
- Depoimentos: Agricultores Clóvis de Barros Luna (Lajedo) e Elias
Soares Carneiro (Ribeirão)
- Exibição do filme: O Veneno está na Mesa 2, de Silvio Tendler
Local: Salão Nobre - UFRPE

11:30h: ENTREGA DE UM DOSSIÊ para a Reitoria da UFRPE com informações sobre os perigos e os impactos dos agrotóxicos e entrega de um abaixo assinado realizado pela comunidade acadêmica solicitando a proibição do uso dos agrotóxicos dentro do Campus da UFRPE

Fumigación prohibida

Página 12

La Comisión de Agricultura de la Cámara baja le dio ayer dictamen de mayoría al proyecto de fitosanitarios, que prohíbe la fumigaciones aéreas en todo el territorio provincial. El autor de la inciativa es el diputado José María Tessa (Nuevo Encuentro) y contó con las firmas de Eduardo Toniolli, Jorge Abello, Darío Vega y Oscar Danielle. Las principales modificaciones que se plantean a la ley son "la prohibición de las fumigaciones aéreas en toda la provincia; restringir las fumigaciones terrestres a una distancia no menor a 800 metros de centros poblados y zonas sensibles, y de 1000 metros de escuelas rurales; y priorizar las áreas libres de agroquímicos para la producción de alimento humano y de agricultura familiar y agroecológica", según explicó Tessa quien consideró este trámite como "un paso gigantesco".

A su vez, el proyecto prevé regulaciones a la venta de agroquímicos, a la utilización en plantas de acopio, en banquinas y sobre el destino de los envases, entre otros puntos.

El trámite que se cumplió es solo en la primera de las comisiones: ahora le restan la de Medio ambiente, Presupuesto y Constitucionales.