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Participantes da IX Feira de Sementes Crioulas de Jutí, MS, aprovam carta de apoio à campanha

Os participantes da IX Feira de Sementes Crioulas de Jutí, MS, aprovam no dia 13 de julho uma carta de apoio à campanha. O encontro foi realizado durante o 2o Seminário sobre Uso e Conservação do Cerrado do Sul de Mato Grosso do Sul. Veja a íntegra da carta:

A mesa redonda realizada na 9a Feira de Sementes Crioulas de Juti-MS, no dia 13 de Julho de 2013 contou com a participação de atores de diversos setores sociais que se engajam e se mobilizam nesta Grande Luta em Defesa da Vida, “Por uma Terra sem males, livre de Transgênicos e Agrotóxicos”, a participação popular teve brilho especial pela sua clareza de objetivos, coerência com a realidade cotidiana dos agricultores familiares e consumidores, impressionou ainda a firme disposição para a Luta.

A demonstração de domínio de conhecimentos, dada pelos agricultores em Agroecologia evidencia a capacidade dos Movimentos Sociais em responderem de maneira concreta às necessidades da sociedade relacionadas com a Saúde Humana e Ambiental, Segurança e Soberania Alimentar, bem como reflete o elevado grau de consciência existente sobre os enormes prejuízos sociais, econômicos e ambientais causados pelos Agrotóxicos ou Venenos Agrícolas.

O setor institucional ligado à pesquisa e transferência de tecnologias também cumpriu o seu papel, mostrando de maneira clara e precisa, o potencial da Agroecologia como Modelo Produtivo, como meio de produção de alimentos mais adequado para o equilíbrio ambiental. Por sua vez o setor institucional ligado às políticas públicas de desenvolvimento agrário fez questão de ressaltar a enorme importância da organização social e pressão política popular, principalmente nos momentos de definição de políticas públicas, evidenciando a força do poder popular em pautar as decisões do poder público institucionalizado.

Campanha recebe doações para publicar informativos sobre agrotóxicos

Fundo financeiro será utilizado para publicar materiais direcionados à sociedade que alertam sobre os males gerados pelos agrotóxicos no meio ambiente e na saúde

16/07/2013

da Redação

Com o objetivo de alertar sobre os males causados pelo uso de agrotóxicos, tanto na saúde quanto no meio ambiente, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida realiza uma mobilização para arrecadação de contribuições financeiras para a publicação de materiais informativos direcionados à sociedade. As publicações serão entregues em escolas, universidades, postos de saúde e em setores da sociedade civil organizada.

As contribuições devem ser feitas através de depósito ou transferência bancária, em uma conta administrada pela Secretaria Operativa Nacional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, até o dia 30 de julho de 2013. As pessoas que depositarem e quiserem se identificar, devem enviar o comprovante de depósito para o e-mail [email protected]. Após o fim da mobilização de arrecadação financeira, a Campanha fará um documento de prestação de contas que será enviado a todas as pessoas que contribuíram e se identificaram.

A Campanha acredita que essas publicações contribuirão para o fortalecimento da consciência social em relação aos problemas gerados pelo uso abusivo de agrotóxicos e plantio de sementes transgênicas. “Queremos aproveitar este momento em que o povo sai às ruas para reivindicar seus direitos e, assim, poder distribuir materiais à sociedade com o objetivo de informá-la”, diz a organização.

O Brasil é o primeiro colocado no ranking mundial do consumo de agrotóxicos. De acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola, mais de um milhão de toneladas (equivalente a mais de 1 bilhão de litros) de venenos foram jogados nas lavouras em 2009 e, nos anos seguintes, esse número só aumentou.

Dados bancários para as contribuições

Instituição bancária: Banco do Brasil

Agência: 2901-7

Conta corrente: 33.153-8

Titular: Associação Nacional da Agricultura Camponesa – ANAC.

 

Muito usado e pouco conhecido

A utilização de agrotóxicos aumenta sem controle no Uruguai, junto a doenças associadas 

Afecções nervosas, problemas respiratórios e câncer são algumas das doenças crônicas associadas com a exposição aos agrotóxicos, cujo uso no Uruguai se realiza em quantidades cada vez maiores. Segundo especialistas, a ausência de pesquisas a respeito, o pouco respeito às normas e a falta de informação e de cuidados na hora de aplicar os produtos fazem com que a situação seja cada vez pior.

Este tema deu lugar ao seminário regional “Agrotoxicos en el Cone Sur” realizado ontem pelo PIT-CNT, a Confederação de Operários e Funcionários do Estado, Redes-Amigos da Terra Uruguai, a Comissão Nacional em Defesa da Água e da Vida e o Programa Uruguai Sustentável.

Nesta instância, a doutora e ex-diretora do Departamento de Toxicologia do Hospital de Clínicas Mabel Burger assinalou que, se é verdade que os agrotóxicos são utilizados muitas vezes de maneira incorreta, também são bem empregados; entretanto, estão deixando sequelas cada vez maiores. No seu entender, as mudanças nos processos produtivos no âmbito agrícola trouxeram consigo um aumento de volume no uso de agrotóxicos. Segundo dados do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca, em 2006 foram importados herbicidas no valor de 30 milhões de dólares, enquanto que em 2011 o montante foi de 75 milhões. “Para avaliar qualquer substancia química, um dos critérios de risco é o volume de uso; se este aumentou na mesma superfície, vou estar mais exposto. Esta mudança se deu de forma evidente com os transgênicos [...]. Hoje em dia o Uruguai recebe toneladas de agrotóxicos, com gente que segue sem estar capacitada para utilizá-los, e com populações que estão sofrendo repercussões. Não se respeitam as normas de aplicação. As autoridades do governo tomam conhecimento tarde. [...] O trâmite dentro do ministério pode durar dois anos, explicou Burger.

Agrotóxico na merenda: protestos eclodem na Índia após morte de 22 crianças por merenda contaminada

Dezenas de alunos de escola em vilarejo estão recebendo tratamento; segundo médicos, corpos exalam cheiro de pesticida.

do G1

Protestos violentos eclodiram no Estado de Bihar, na Índia, após a morte de pelo menos 22 crianças por causa de merenda escolar contaminada.

Multidões armadas com paus atacaram veículos policiais na cidade de Chapra, para onde foram levadas várias crianças que adoeceram depois de comer a refeição em uma escola no vilarejo de Masrakh.

Dezenas de crianças, todas com menos de 12 anos, estão sendo tratadas em hospitais da cidade de Chhapra e na capital do Estado, Patna. Muitas delas estão em estado grave.

Segundo o ministro da Educação do Estado, P.K. Shahi, médicos disseram que os corpos exalavam cheiro de organofosforados, usados em pesticidas.

Autoridades estão investigando o caso. As famílias das vítimas receberam ofertas de indenização de (US$ 3.370) cada.

CONSEA realiza consulta pública sobre pesquisa

Termina na próxima segunda feira (22/7)  a consulta pública da Agenda de Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). A consulta é um dos encaminhamentos do Seminário de Pesquisa em SAN, realizado em dezembro passado, em Brasília, pelo Conselho Nacional…

Comissão aprova informação sobre agrotóxico em rótulo de alimento

Julio Cavalheiro/Agencia RBSA Comissão de Defesa do Consumidor aprovou, na quarta-feira (3), o Projeto de Lei 6448/09, do deputado Sarney Filho (PV-MA), que obriga as indústrias de alimentos a incluírem nos rótulos informações sobre todos os tipos de agrotóxicos, medicamentos e substâncias similares empregados na fabricação dos produtos de origem vegetal e animal colocados à venda.

O relator na comissão, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), ressaltou que os produtos alimentícios estão relacionados diretamente com a saúde, e o direito à informação é um dos direitos básicos do consumidor. "Nada mais justo que o cliente seja informado sobre quais substâncias está consumindo juntamente com o produto que adquire", disse.

O projeto havia sido rejeitado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, sob a alegação de que seria economicamente inviável prestar as informações. Para Izar, no entanto, essas dificuldades precisam ser superadas. "O que nos interessa é bem informar o consumidor e deixá-lo fazer suas opções baseado em boas e completas informações para seu consumo", disse.

Pesticidas agrícolas matam abelhas e prejudicam polinização, diz estudo

Pesquisa da UFSCar e Unesp de Rio Claro mapeia mortalidade no país. Agrotóxico deve ser evitado durante a florada, recomenda o Ibama.

O uso de inseticidas em plantações tem sido um dos maiores responsáveis pela morte de abelhas em todo o país, aponta um estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP). O Ministério da Agricultura e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama)  recomendam que a aplicação de agrotóxicos não seja feita durante a florada. 

Os estudos começaram há três anos e os resultados preocupam os pesquisadores. O monitoramento identificou que as abelhas estão morrendo. Todos os estados registraram perdas e as mais significativas foram em Santa Catarina, Mato Grosso, Sul de Minas, Rio Grande do Sul e, principalmente, em São Paulo. Dados comprovados mostraram que nos últimos anos houve a mortalidade de 20 mil abelhas nos apiários paulistas. 

“Nós começamos a identificação dessa mortalidade, que foi quando aconteceu no Estado de São Paulo o advento das aplicações aéreas de agrotóxicos feitas por aviões”, explicou o pesquisador da Unesp Osmar Malaspina.

La Vía Campesina lanza la Campaña Mundial Contra los agrotóxicos y por la vida

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En el marco de la VI Conferencia de la Vía Campesina realizada en Indonesia del 7 al 12 de Junio pasado,  el movimiento campesino  asumió la Campaña Mundial contra los agrotóxicos y por la vida, la cual busca denunciar la estrecha relación entre los agrotóxicos y las distintas consecuencias del modelo agroindustrial, en la  salud, la contaminación y la dependencia económica.

Los agrotóxicos surgen en el mundo después de la segunda guerra mundial, cuando las fábricas de armas químicas se adaptan para su utilización en el actual modelo capitalista de la agricultura, que está basado en el agronegocio.

El uso de agrotóxicos es uno de los principales pilares de mantenimiento del agronegocio en el mundo, juntamente con las semillas transgénicas. La producción y comercialización de agrotóxicos está monopolizada por seis grandes empresas transnacionales que controlan 67% el mercado mundial: Monsanto, Bayer, BASF, DuPont, Dow y Syngenta.

En 1997, en su  II Congreso de la  Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC, expresó un no rotundo contra los plaguicidas y empezó a elaborar un plan de lucha contra estos. Pero es a raíz del 2010, luego de su V Congreso definió  construir una campaña continental.  Actualmente,  la campaña cuenta con buenas experiencias de articulación y denuncia en países como Brasil, Paraguay y Argentina.