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Curta Agroecologia: vídeos de experiências que dão certo

Do site da ANA

A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) lançou na Cúpula dos Povos na Rio+20 o projeto Curta Agroecologia, com pequenos documentários em vídeo retratando experiências em Agroecologia no Brasil. A ideia é dar visibilidade às iniciativas que vem dando certo em diversas regiões do país, e fomentar, nos diferentes setores da sociedade, o debate em defesa da mudança no modelo de desenvolvimento agrário brasileiro. É fundamental que as pessoas do campo e da cidade tenham clareza da importância da agricultura familiar camponesa e da alimentação saudável, bem como outros benefícios e avanços civilizatórios da agroecologia, pois só assim mudanças estruturais poderão ocorrer.

Na primeira fase do Curta Agroecologia foram produzidos quatro vídeos de aproximadamente 7 minutos. Cada um deles foi filmado numa região diferente, de modo a mostrar a eficiência da agroecologia na diversidade nacional. Quebradeiras – a resistência extrativista retrata a vida das quebradeiras de côco babaçú no Maranhão; Água boa é uma experiência de preservação de nascentes através da mobilização da agricultura familiar e da implantação de sistemas agroflorestais em Araponga, Zona da Mata de Minas Gerais; Redes auto-sustentáveis: alimentos agroecológicos no litoral norte do RS mostra agricultores/as agroecológicos/as produzindo alimentos saudáveis comercializados para a merenda escolar local, feiras e mercados próximos e contribuindo para a preservação do meio ambiente e o consumo consciente; o quarto vídeo, em fase de finalização, foi filmado no agreste da Paraíba, e mostra como o enfoque agroecológico viabiliza a convivência com o semiárido. Os vídeos foram realizados pelas produtoras Cipó Caboclo, Coletivo Catarse, Olhar Electromatto e Txai Filmes. O projeto contou com apoio da Oxfam, ActionAid, Misereor, Heifer e EED.

Monsanto quer expandir domínio no setor de hortifrútis

do Valor Econômico

A Monsanto Co. está tentando desbravar um duro terreno para crescer no mercado de sementes de hortaliças.

Depois de uma série de aquisições, a empresa americana de biotecnologia agrícola ampliou a capacidade de produção de sementes de frutas e verduras e virou a maior produtora mundial de sementes de hortaliças e grãos, em faturamento.

Só que a Monsanto, que obtém o grosso da receita vendendo sementes transgênicas de milho e soja a produtores agrícolas, está tendo certa dificuldade na seção de hortifrúti. No semestre encerrado em fevereiro, o lucro de sua divisão de sementes de hortaliças caiu 30% - culpa da queda nas vendas das sementes na Europa e de baixas no estoque. Depois de vários anos em alta, as vendas caíram para US$ 372 milhões, 10% a menos do que em igual período do ano anterior.

Mitos del Agronegocio Alimentario y Agrotoxicos

Vídeo-entrevista a Esther Vivas, activista antiglobalización Los mitos del sistema agroalimentario ATTAC TV ¿Cuáles son las causas del hambre? ¿Por qué las políticas agrícolas y alimentarias están al servicio del 1%? Esther Vivas desmonta uno a uno los mitos sobre…

Abrasco lança parte II do dossiê sobre agrotóxicos

do Boletim da AS-PTA 

“Agrotóxicos, saúde, ambiente e sustentabilidade” é o título da segunda parte do Dossiê Abrasco – Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde, que foi lançado na semana passada durante a Cúpula dos Povos.

O documento mantém sua proposta original de ser um “alerta geral” à sociedade, com uma ampla gama de estudos, pesquisas e dados reunidos por pesquisadores e profissionais da área que evidenciam os efeitos danosos em cadeia decorrentes do avanço do sistema agropecuário dependente de agrotóxicos.

O papel do Estado como alavancador desse modelo também é abordado. No Brasil, por exemplo, ao contrário de outros países, o registro para um produto agrotóxico não tem prazo de validade. Ademais, como revela o dossiê, enquanto para a ANVISA são pagos 90 reais, nos EUA cada registro custa 600 mil dólares.

O Veneno está na Mesa 2

O veneno está na mesa 2 Baixe a imagem para gravar um DVD em alta qualidade do filme Baixe a arte da capa e bolacha para impressão Depois do sucesso do primeiro filme, o diretor Silvio Tendler, em parceria com a Campanha,…

Nossas Bandeiras

Pelo fim da pulverização aérea! Pelo fim da isenção de impostos aos agrotóxicos! Pelo banimento imediato dos agrotóxicos banidos no exterior! Por uma água livre de agrotóxicos! Pela criação de zonas livres de agrotóxicos e transgênicos!

Porque uma Campanha Contra os Agrotóxicos?

Desde 2008, o Brasil, vem ocupando o lugar de maior consumidor de agrotóxicos no mundo. Os impactos à saúde pública são amplos porque atingem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais, como trabalhadores rurais, moradores do entorno de fazendas, além de todos…

Movimento contra os agrotóxicos ganha força na Argentina

26 de junho de 2012
Por Darío Aranda, do jornal Página/12

Moradores que denunciam fumigações em oito províncias, movimentos campesinos, povos indígenas e organizações socioambientais explicitaram os impactos do modelo agropecuário atual. Eles responsabilizaram os “três poderes” do Estado pelas consequências ambientais e para a saúde e lançaram uma campanha nacional contra os agrotóxicos. Isso aconteceu no Encontro Nacional dos Povos Fumigados, em paralelo ao primeiro julgamento por fumigações, que acontece em Córdoba, onde explicaram que o agronegócio e a megamineração são parte do mesmo modelo (“extrativo”) e denunciaram a “violência provocada pelo Estado, por empresas e seus grupos armados contra os que defendem os bens comuns”.

Em Córdoba acontece, desde 11 de junho, o primeiro julgamento oral e público por fumigações. Trata-se de duas denúncias (de 2004 e 2008) por atingir o bairro Ituzaingó Anexo que foi a julgamento na Câmara Criminal I (são acusados dois produtores e um piloto de avião fumigador). O fundamento para o julgamento é a Lei Nacional de Resíduos Perigosos (24051), que prevê penas de três a dez anos de prisão aos que “contaminem” de forma perigosa à saúde.

MPE oferece denúncia aos acusados pela morte de Zé Maria

Nota do Movimento21 sobre os acusados do assassinato de Zé Maria do Tomé


Diante de tanta impunidade, a organização e unidade dos movimentos sociais conquistaram uma importante vitória: a 1ª Vara de Justiça em Limoeiro do Norte recebeu na terça-feira (26) o pedido cautelar de prisão e a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual contra os acusados da morte de Zé Maria do Tomé, liderança comunitária executada em 21 de abril de 2010.

Como o Movimento21 já anunciava, o agronegócio é o acusado pelos 25 tiros que tentaram silenciar a voz que denunciava os crimes socioambientais cometidos na região pelas empresas da fruticultura irrigada. As denúncias de Zé Maria sobre os conflitos de terra e sua luta pelo fim da pulverização aérea de agrotóxicos atingiam diretamente os interesses dos acusados, representantes da elite econômica e política do Estado do Ceará.

O Brasil envenenado: alimentos para a vida ou para a morte?

Artigo de Thiago Lucas Alves da Silva, Professor de Geografia da Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro e de cursos preparatórios públicos e privados na mesma cidade. Licenciado em Geografia pela FFP-UERJ, Pós-graduado (Lato Sensu) em Políticas Territoriais no Estado do RJ (IGEO-UERJ) e Mestre em Ciências Sociais – Desenvolvimento, Sociedade e Agricultura pelo CPDA/UFRRJ.

Publicado originalmente em http://racismoambiental.net.br/2012/06/o-brasil-envenenado-alimentos-para-a-vida-ou-para-a-morte/

1-Uso de agrotóxicos no Brasil
Brasil é Bicampeão Mundial no uso de Agrotóxicos. Tanto em 2008 quanto em 2009, o Brasil foi o maior consumidor de agrotóxicos do mundo.

Na safra de 2008/2009, foram vendidos 7,125 bilhões de dólares em agrotóxicos. O uso dos agrotóxicos no Brasil é tão intenso que, fazendo uma distribuição da quantidade de veneno (920 milhões de toneladas) utilizado no ano de 2009 por habitante (192 milhões), chega-se à conclusão de que cada brasileiro consumiu uma média de 4,7 kg de agrotóxicos. Em 2010, mais de um milhão de toneladas (o equivalente a mais de 1 bilhão de litros) de venenos foram jogados nas lavouras, ou seja, cada brasileiro teria consumido estarrecedores 5,2kg/ano, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola (SINDAG, 2010). Vejamos abaixo como o Brasil chegou a esse título nada lisonjeador.

Fórum do Vale do Jequitinhonha cria Comitê Regional da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida

Por Gabriel Dayer
Cáritas Diocesana do Baixo Jequitinhonha  

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Virgem da Lapa acolheu, nos dias 19 e 20 de junho 2012, o Fórum de Convivência com o Semiárido do Vale do Jequitinhonha.  O Fórum do Vale é um importante espaço de participação cidadã, formação política e articulação da sociedade civil que, desde 1990, contribui no controle social das políticas públicas e na luta por direitos humanos no Vale do Jequitinhonha, MG.  

A Campanha Permanente contra o uso de Agrotóxicos e pela Vida foi um dos assuntos  debatidos no encontro em Vigem da Lapa, que contou com a participação de representantes organizações do Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha. Os diálogos apontaram que a luta contra os agrotóxicos e a defesa da Agroecologia estão presentes na caminhada das lutas sociais do Vale e a importância da Campanha para unificar as iniciativas e possibilitar a interação com trabalhadores/as de outros setores da sociedade, como os/as da Saúde e da Educação.  

Via Campesina ocupa espaço da CNA na Rio+20

Nesta quinta feira, militantes da Via Campesina de vários países ocuparam o AgroBrasil, espaço da Confederação Nacional da Agricultura na Rio+20. O objetivo foi denunciar que o agronegócio é insustentável, e anunciar que o único modelo sustentável é a agricultura…

A globalização da luta contra os agrotóxicos

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por Alan Tygel

Cúpula dos povos reúne lutadores contra os agrotóxicos da América Latina

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A Via Campesina reuniu nesta terça-feira (19) campanhas contra os agrotóxicos de todo o continentes na Cúpula dos Povos, no Rio de Janeiro. O objetivo do encontro foi socializar as experiências de luta contra os venenos e articular a construção de um movimento latino-americano unificado partindo das experiências já em construção.

O quinto congresso da CLOC-Via Campesina, realizado em Quito em 2010, decidiu lançar uma campanha continental contra os agrotóxicos e pela e vida. Dentre os objetivos da campanha, estão a luta contra as transnacionais dos venenos ,a erradicação dos agrotóxicos e a promoção de uma agricultura alternativa baseada na agroecologia.